13 de Maio de 2024
A Palavra de Deus na Bíblia (92): Interpretação e tradução da Bíblia
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21/04/2017 11:10 - Atualizado em 21/04/2017 11:10
A Palavra de Deus na Bíblia (92): Interpretação e tradução da Bíblia 0
21/04/2017 11:10 - Atualizado em 21/04/2017 11:10
“Narram os céus a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos. O dia ao outro transmite essa mensagem, e uma noite à outra a repete. Não é uma língua nem são palavras, cujo sentido não se perceba, porque por toda a terra se espalha o seu ruído, e até os confins do mundo a sua voz; aí armou Deus para o sol uma tenda.” (Sl. 18, 2-5).
Com este artigo, concluo a primeira parte desta seção de “Estudos Bíblicos”.
Apresento, ou ao menos tento, os aspectos principais que envolvem a tarefa de cada cristão diante da Bíblia; lê-la com fidelidade e inteligência, com espírito crítico e devoto!
Trata-se de entender as exigências de tal leitura para compreendermos corretamente e aderirmos fielmente às lições da Revelação, pois a Bíblia é a Palavra de Deus escrita e comunicada pelos séculos afora à comunidade dos crentes em Jesus Cristo, a Igreja.
Procuro apresentar nestes quase dois anos as regras e as condições eclesiais corretas para tirarmos bons frutos da leitura e interpretação da Palavra de Deus em seus vários cenários de proclamação, estudo e celebração.
Nos próximos artigos, passarei à segunda etapa deste espaço de estudos bíblicos, com a empresa longa e árdua de apresentar a Mensagem e atualidade dos livros do Antigo Testamento.
A primeira etapa iniciou-se em junho de 2015 e conclui-se agora em 2017. A segunda parte iniciar-se-á na próxima semana. Quero expor o contexto histórico dos 45 (46) livros que desde o Gênesis até o profeta Malaquias constituem a estrutura literária e a mensagem desta biblioteca sagrada.
Será um roteiro de leitura de todos os compartimentos que compõem a história de Israel, da sua fundação, desde os patriarcas, até a coleção dos ditos ‘profetas menores’.
Seguirei o Cânon existente, a ordem da lista e a disposição dos livros revelados e escolhidos como genuína Palavra de Deus.
Queremos, ao mesmo tempo, sorver a atualidade da mensagem deste livros para o contexto, a situação vital dos leitores do século XXI.
Afinal de contas, entrar na Bíblia é encontrar o tesouro de um ‘escriba, no qual se encontram “coisas novas e antigas”.
“Por isso, todo mestre da lei instruído quanto ao Reino dos céus é como o dono de uma casa que tira do seu tesouro coisas novas e coisas antigas” (Mateus 13,52).
Desejo a todos os meus leitores que possam aproveitar em suas diversas atividades pessoais e pastorais o que for consistente e útil nestas leituras que começarão em breve.
Seja-nos propício o Espírito de Deus que inspirou os hagiógrafos, para que eu também possa acertadamente oferecer bons roteiros de leitura e compreensão desta rica e densa floresta de textos, histórias e ensinamentos.
A natureza mesma dos textos bíblicos exige que para interpretá-los continue-se o emprego do método histórico-crítico, ao menos em suas operações principais. A Bíblia, efetivamente, não se apresenta como uma revelação direta de verdades atemporais, mas como a atestação escrita de uma série de intervenções pelas quais Deus se revela na história humana. Diferentemente de doutrinas sagradas de outras religiões, a mensagem bíblica é solidamente enraizada na história. Conclui-se que os escritos bíblicos não podem ser corretamente compreendidos sem um exame de seu condicionamento histórico. As pesquisas “diacrônicas” serão sempre indispensáveis à exegese. Qualquer que seja o interesse das abordagens “sincrônicas”, elas não estão à altura de substituí-las. Para funcionar de maneira fecunda, estas devem primeiramente aceitar as conclusões das outras, pelo menos em suas grandes linhas1.
Referência:
A Palavra de Deus na Bíblia (92): Interpretação e tradução da Bíblia
21/04/2017 11:10 - Atualizado em 21/04/2017 11:10
“Narram os céus a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos. O dia ao outro transmite essa mensagem, e uma noite à outra a repete. Não é uma língua nem são palavras, cujo sentido não se perceba, porque por toda a terra se espalha o seu ruído, e até os confins do mundo a sua voz; aí armou Deus para o sol uma tenda.” (Sl. 18, 2-5).
Com este artigo, concluo a primeira parte desta seção de “Estudos Bíblicos”.
Apresento, ou ao menos tento, os aspectos principais que envolvem a tarefa de cada cristão diante da Bíblia; lê-la com fidelidade e inteligência, com espírito crítico e devoto!
Trata-se de entender as exigências de tal leitura para compreendermos corretamente e aderirmos fielmente às lições da Revelação, pois a Bíblia é a Palavra de Deus escrita e comunicada pelos séculos afora à comunidade dos crentes em Jesus Cristo, a Igreja.
Procuro apresentar nestes quase dois anos as regras e as condições eclesiais corretas para tirarmos bons frutos da leitura e interpretação da Palavra de Deus em seus vários cenários de proclamação, estudo e celebração.
Nos próximos artigos, passarei à segunda etapa deste espaço de estudos bíblicos, com a empresa longa e árdua de apresentar a Mensagem e atualidade dos livros do Antigo Testamento.
A primeira etapa iniciou-se em junho de 2015 e conclui-se agora em 2017. A segunda parte iniciar-se-á na próxima semana. Quero expor o contexto histórico dos 45 (46) livros que desde o Gênesis até o profeta Malaquias constituem a estrutura literária e a mensagem desta biblioteca sagrada.
Será um roteiro de leitura de todos os compartimentos que compõem a história de Israel, da sua fundação, desde os patriarcas, até a coleção dos ditos ‘profetas menores’.
Seguirei o Cânon existente, a ordem da lista e a disposição dos livros revelados e escolhidos como genuína Palavra de Deus.
Queremos, ao mesmo tempo, sorver a atualidade da mensagem deste livros para o contexto, a situação vital dos leitores do século XXI.
Afinal de contas, entrar na Bíblia é encontrar o tesouro de um ‘escriba, no qual se encontram “coisas novas e antigas”.
“Por isso, todo mestre da lei instruído quanto ao Reino dos céus é como o dono de uma casa que tira do seu tesouro coisas novas e coisas antigas” (Mateus 13,52).
Desejo a todos os meus leitores que possam aproveitar em suas diversas atividades pessoais e pastorais o que for consistente e útil nestas leituras que começarão em breve.
Seja-nos propício o Espírito de Deus que inspirou os hagiógrafos, para que eu também possa acertadamente oferecer bons roteiros de leitura e compreensão desta rica e densa floresta de textos, histórias e ensinamentos.
A natureza mesma dos textos bíblicos exige que para interpretá-los continue-se o emprego do método histórico-crítico, ao menos em suas operações principais. A Bíblia, efetivamente, não se apresenta como uma revelação direta de verdades atemporais, mas como a atestação escrita de uma série de intervenções pelas quais Deus se revela na história humana. Diferentemente de doutrinas sagradas de outras religiões, a mensagem bíblica é solidamente enraizada na história. Conclui-se que os escritos bíblicos não podem ser corretamente compreendidos sem um exame de seu condicionamento histórico. As pesquisas “diacrônicas” serão sempre indispensáveis à exegese. Qualquer que seja o interesse das abordagens “sincrônicas”, elas não estão à altura de substituí-las. Para funcionar de maneira fecunda, estas devem primeiramente aceitar as conclusões das outras, pelo menos em suas grandes linhas1.
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