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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 27/04/2024

27 de Abril de 2024

Pastoral Carcerária – sinal de esperança para os encarcerados

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27 de Abril de 2024

Pastoral Carcerária – sinal de esperança para os encarcerados

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24/02/2015 09:23 - Atualizado em 24/02/2015 09:25

Pastoral Carcerária – sinal de esperança para os encarcerados 0

24/02/2015 09:23 - Atualizado em 24/02/2015 09:25

No final do ano passado, preparando a celebração do Natal, tivemos a realização das missas de Natal nas unidades do sistema prisional. Bispos, padres e agentes de pastoral que visitaram as unidades levando uma palavra de conforto e de esperança. Agora, durante a Trezena de São Sebastião, se repetiu a visita em algumas das unidades com a imagem do nosso santo padroeiro. O carinho e a alegria manifestados pelas pessoas revelam a missão a ser realizada ao longo de todo ano. 

A Pastoral Carcerária é a responsável por organizar este trabalho dentro das unidades prisionais. A pastoral, apoiada pelos padres e diáconos que se organizam para o acompanhamento do trabalho dos agentes em cada unidade, é um serviço da Igreja na obediência ao mandato de Jesus Cristo: ‘estava preso e foste me visitar’. É expressão do amor de Deus pelos presos. É esperança de vida nova. É expressão de um amor que busca a inclusão dos mais necessitados e de todas as pessoas envolvidas com as questões carcerárias.

Todo o trabalho gira em torno de duas dimensões: a evangelização e a construção da cidadania.

Entendemos a evangelização como anúncio e prática de um amor que se origina em Jesus Cristo e atinge toda e qualquer pessoa. Trabalhamos e educamos rumo a uma liberdade de comunhão e solidariedade. Somos comprometidos com a conversão para o exercício de um amor despojado de posturas egoístas, individualistas, exploradoras e corruptas, a partir da meditação e da celebração do Novo Testamento. A construção do Reino de Deus deve se fazer presente na sociedade através de uma ética centrada nos valores: solidariedade, misericórdia, conversão, perdão, cura, não-violência. Vamos testemunhando a justiça e o amor divinos nas formas do respeito e do compromisso de construir uma nova cidadania e nova sociedade, que tem seu fundamento na graça e misericórdia de Deus, em Cristo.

Vamos anunciando a proposta do Evangelho, e vai ficando visível o que ainda não foi iluminado pela lógica do amor de Deus e que precisa ser mudado. O anuncio do Evangelho denuncia aquilo que em nossa sociedade é alheio ao Reino de Deus. É uma busca permanente pelo Espírito de Deus, que estando em nossos corações nos ensina a amar, respeitar e buscar a solidariedade para todos.

Procuramos ser, ainda, um canal de interlocução entre a população carcerária e familiares, por um lado, e o Estado e a sociedade, por outro.
Colocamo-nos no meio dos detentos como seus irmãos e irmãs, deixando-nos sensibilizar por sua situação quer individual ou comunitária. Oferecemos-lhes nossa ajuda para poderem se abrir e descobrirem o mais profundo de si mesmos.

A vivência dos sacramentos é momento privilegiado na sua formação. Possibilitando-lhes esta partilha, chegamos a seus sofrimentos, conflitos e frustrações na sua vida individual, familiar, comunitária, social, política e religiosa, e os vamos conduzindo por caminhos em que o amor de Deus, em Cristo, vai curando o ser de cada um.

A Pastoral Carcerária quer que cada ser humano encontrado no sistema tenha a possibilidade de ser atingido pela ressurreição de Jesus e se torne um novo ser humano.

Seja um agente da Pastoral Carcerária. Procure sua paróquia, e saiba como ajudar.

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Pastoral Carcerária – sinal de esperança para os encarcerados

24/02/2015 09:23 - Atualizado em 24/02/2015 09:25

No final do ano passado, preparando a celebração do Natal, tivemos a realização das missas de Natal nas unidades do sistema prisional. Bispos, padres e agentes de pastoral que visitaram as unidades levando uma palavra de conforto e de esperança. Agora, durante a Trezena de São Sebastião, se repetiu a visita em algumas das unidades com a imagem do nosso santo padroeiro. O carinho e a alegria manifestados pelas pessoas revelam a missão a ser realizada ao longo de todo ano. 

A Pastoral Carcerária é a responsável por organizar este trabalho dentro das unidades prisionais. A pastoral, apoiada pelos padres e diáconos que se organizam para o acompanhamento do trabalho dos agentes em cada unidade, é um serviço da Igreja na obediência ao mandato de Jesus Cristo: ‘estava preso e foste me visitar’. É expressão do amor de Deus pelos presos. É esperança de vida nova. É expressão de um amor que busca a inclusão dos mais necessitados e de todas as pessoas envolvidas com as questões carcerárias.

Todo o trabalho gira em torno de duas dimensões: a evangelização e a construção da cidadania.

Entendemos a evangelização como anúncio e prática de um amor que se origina em Jesus Cristo e atinge toda e qualquer pessoa. Trabalhamos e educamos rumo a uma liberdade de comunhão e solidariedade. Somos comprometidos com a conversão para o exercício de um amor despojado de posturas egoístas, individualistas, exploradoras e corruptas, a partir da meditação e da celebração do Novo Testamento. A construção do Reino de Deus deve se fazer presente na sociedade através de uma ética centrada nos valores: solidariedade, misericórdia, conversão, perdão, cura, não-violência. Vamos testemunhando a justiça e o amor divinos nas formas do respeito e do compromisso de construir uma nova cidadania e nova sociedade, que tem seu fundamento na graça e misericórdia de Deus, em Cristo.

Vamos anunciando a proposta do Evangelho, e vai ficando visível o que ainda não foi iluminado pela lógica do amor de Deus e que precisa ser mudado. O anuncio do Evangelho denuncia aquilo que em nossa sociedade é alheio ao Reino de Deus. É uma busca permanente pelo Espírito de Deus, que estando em nossos corações nos ensina a amar, respeitar e buscar a solidariedade para todos.

Procuramos ser, ainda, um canal de interlocução entre a população carcerária e familiares, por um lado, e o Estado e a sociedade, por outro.
Colocamo-nos no meio dos detentos como seus irmãos e irmãs, deixando-nos sensibilizar por sua situação quer individual ou comunitária. Oferecemos-lhes nossa ajuda para poderem se abrir e descobrirem o mais profundo de si mesmos.

A vivência dos sacramentos é momento privilegiado na sua formação. Possibilitando-lhes esta partilha, chegamos a seus sofrimentos, conflitos e frustrações na sua vida individual, familiar, comunitária, social, política e religiosa, e os vamos conduzindo por caminhos em que o amor de Deus, em Cristo, vai curando o ser de cada um.

A Pastoral Carcerária quer que cada ser humano encontrado no sistema tenha a possibilidade de ser atingido pela ressurreição de Jesus e se torne um novo ser humano.

Seja um agente da Pastoral Carcerária. Procure sua paróquia, e saiba como ajudar.

Cônego Manuel Manangão
Autor

Cônego Manuel Manangão

Vigário Episcopal para a Caridade Social