10 de Maio de 2024
Pastoral da Gestante e valorização da vida
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25/02/2014 15:12 - Atualizado em 25/02/2014 15:17
Pastoral da Gestante e valorização da vida 0
25/02/2014 15:12 - Atualizado em 25/02/2014 15:17
A preocupação com a evangelização há muito tempo é o centro de nossa atenção com inúmeros documentos que nos apresentam questionamentos e propostas. Recentemente, o Santo Padre Francisco disse-nos: “A Igreja ‘em saída’ é a comunidade de discípulos missionários que tomam a iniciativa! E experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (cf. 1 Jo 4, 10), e, por isso, ela sabe ir à frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força difusiva. Jesus lavou os pés dos seus discípulos.
O Senhor envolve-Se e envolve os seus, pondo-Se de joelhos diante dos outros para os lavar; e, logo a seguir, diz aos discípulos: “Sereis felizes se o puserdes em prática” (Jo 13, 17). Com obras e gestos, a comunidade missionária entra na vida diária dos outros, encurta as distâncias, abaixa-se – se for necessário – até a humilhação e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo. Os evangelizadores contraem assim o ‘cheiro das ovelhas’, e estas escutam a sua voz. Em seguida, a comunidade evangelizadora dispõe-se a “acompanhar”. Acompanha a humanidade em todos os seus processos, por mais duros e demorados que sejam.
Tomar a iniciativa. Ir ao encontro. Acompanhar. Três pontos que parecem ser fundamentais em toda a nossa ação pastoral de fazer o bem.
O discípulo sabe oferecer a vida inteira como testemunho de Jesus Cristo, e o seu sonho é que a Palavra seja acolhida e manifeste a sua força libertadora e renovadora.
Assim, em meio aos momentos nebulosos em que vivemos no que diz respeito à valorização da vida, diante de tantas situações de violência que não levam em consideração nem a vida em si e muito menos as questões ético-morais nelas implicadas, encontramos sinais que apontam na direção da esperança que vai nascendo a partir do agir concreto das pastorais em nossas comunidades.
Muitas vezes, a distribuição de enxovais é a porta de entrada para esse acolhimento e acompanhamento das gestantes. Neste trabalho, vai-se misturando atendimento ginecológico, psicológico e a evangelização. Quantas mães, incluindo as adolescentes em situação de risco, puderam ver a esperança renascer em suas vidas. Quantos problemas foram solucionados.
Em muitas comunidades nasceu o que foi chamado de Pastoral das Gestantes. Seu foco é a gestante em situação de vulnerabilidade social, que precisa de informações sobre a importância do pré-natal e dos seus direitos sociais; que precisa ter fomentada sua autoestima, reforçados os laços sociais familiares tantas vezes esgarçados pela realidade concreta das famílias.
São atividades como essas que na verdade vão ser os sinais concretos do que queremos para nossa sociedade. A vida não pode ser descartada por ninguém e por nenhuma instituição em hipótese alguma.
Que o Ano Arquidiocesano da Caridade possa ser cada vez mais para nós o tempo de como discípulos e missionários: tomar a iniciativa, ir ao encontro e acompanhar cada situação de sofrimento daqueles que estão nas periferias de nossas comunidades.
Pastoral da Gestante e valorização da vida
25/02/2014 15:12 - Atualizado em 25/02/2014 15:17
A preocupação com a evangelização há muito tempo é o centro de nossa atenção com inúmeros documentos que nos apresentam questionamentos e propostas. Recentemente, o Santo Padre Francisco disse-nos: “A Igreja ‘em saída’ é a comunidade de discípulos missionários que tomam a iniciativa! E experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (cf. 1 Jo 4, 10), e, por isso, ela sabe ir à frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força difusiva. Jesus lavou os pés dos seus discípulos.
O Senhor envolve-Se e envolve os seus, pondo-Se de joelhos diante dos outros para os lavar; e, logo a seguir, diz aos discípulos: “Sereis felizes se o puserdes em prática” (Jo 13, 17). Com obras e gestos, a comunidade missionária entra na vida diária dos outros, encurta as distâncias, abaixa-se – se for necessário – até a humilhação e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo. Os evangelizadores contraem assim o ‘cheiro das ovelhas’, e estas escutam a sua voz. Em seguida, a comunidade evangelizadora dispõe-se a “acompanhar”. Acompanha a humanidade em todos os seus processos, por mais duros e demorados que sejam.
Tomar a iniciativa. Ir ao encontro. Acompanhar. Três pontos que parecem ser fundamentais em toda a nossa ação pastoral de fazer o bem.
O discípulo sabe oferecer a vida inteira como testemunho de Jesus Cristo, e o seu sonho é que a Palavra seja acolhida e manifeste a sua força libertadora e renovadora.
Assim, em meio aos momentos nebulosos em que vivemos no que diz respeito à valorização da vida, diante de tantas situações de violência que não levam em consideração nem a vida em si e muito menos as questões ético-morais nelas implicadas, encontramos sinais que apontam na direção da esperança que vai nascendo a partir do agir concreto das pastorais em nossas comunidades.
Muitas vezes, a distribuição de enxovais é a porta de entrada para esse acolhimento e acompanhamento das gestantes. Neste trabalho, vai-se misturando atendimento ginecológico, psicológico e a evangelização. Quantas mães, incluindo as adolescentes em situação de risco, puderam ver a esperança renascer em suas vidas. Quantos problemas foram solucionados.
Em muitas comunidades nasceu o que foi chamado de Pastoral das Gestantes. Seu foco é a gestante em situação de vulnerabilidade social, que precisa de informações sobre a importância do pré-natal e dos seus direitos sociais; que precisa ter fomentada sua autoestima, reforçados os laços sociais familiares tantas vezes esgarçados pela realidade concreta das famílias.
São atividades como essas que na verdade vão ser os sinais concretos do que queremos para nossa sociedade. A vida não pode ser descartada por ninguém e por nenhuma instituição em hipótese alguma.
Que o Ano Arquidiocesano da Caridade possa ser cada vez mais para nós o tempo de como discípulos e missionários: tomar a iniciativa, ir ao encontro e acompanhar cada situação de sofrimento daqueles que estão nas periferias de nossas comunidades.
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