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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 10/05/2024

10 de Maio de 2024

Pastoral da Sobriedade

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Pastoral da Sobriedade

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04/11/2013 17:29 - Atualizado em 04/11/2013 17:34

Pastoral da Sobriedade 0

04/11/2013 17:29 - Atualizado em 04/11/2013 17:34

Pastoral da Sobriedade / Arqrio

A Pastoral da Sobriedade realizará mais um curso de formação para agentes nos próximos dias 9 e 10 de novembro. Trata-se de uma formação necessária para que possam ser abertos outros grupos da pastoral nas comunidades. Esse trabalho hoje faz parte do legado social da JMJ Rio2013. A finalidade é acolher pessoas que necessitem de ajuda para a recuperação da dependência química e suas consequências.

Esta tem sido uma atuação especial da Igreja, uma resposta concreta a um problema social. João Paulo II nos dizia:

“A Igreja tem por missão transmitir a palavra do Evangelho, que abre para a vida de Deus e de fazer descobrir o Cristo, palavra de vida, que oferece um caminho de crescimento humano e espiritual. A exemplo de seu Senhor, e solidário com seus irmãos na humanidade, a Igreja vem em socorro dos menores e dos mais fracos, cuidando daqueles que estão feridos, fortalecendo aqueles que estão doentes, reforçando a promoção pessoal de cada um. Por isso, às famílias tocadas pela provação, quero dizer: não se desesperem! Ao contrário, rezem comigo, para que se multipliquem os bons samaritanos que atuam na estrutura pública. Assim também os grupos de voluntariado, entre os cidadãos comuns e os responsáveis pelo povo, e que se forme uma frente compacta, que se empenhe sempre mais não só na prevenção e recuperação dos tóxico-dependentes, como também em denunciar as redes de desagregação moral e social.”

Nosso desafio se apresenta frente ao flagelo da droga, que assola direta ou indiretamente quase cem milhões de brasileiros, e que há tempos vem escravizando muitos dependentes, deles tirando a dignidade e a consciência, e desestruturando seus familiares, que se tornam codependentes.

Como Igreja, não podemos nos omitir. Viemos para somar. Queremos trabalhar em conjunto. Prevenir é a nossa prioridade. E a eficácia da prevenção vai depender da boa articulação com todas as forças da sociedade que queiram verdadeiramente promover a vida.

A Pastoral da Sobriedade não trabalha apenas com o dependente químico, mas quer atingir também os codependentes, seus familiares. É uma resposta a um problema social, dirigida pelos pastores e em comunhão com a doutrina da Igreja. O primeiro pastor da Igreja é Jesus Cristo. Nós todos somos participantes desse pastoreio.

O agente da Pastoral da Sobriedade deve estar aberto ao diálogo, disponível para o serviço e em sobriedade. Ser testemunha viva em sua comunidade, participar de todo o projeto paroquial, e jamais agir isoladamente.

Nossa alegria é que hoje são 26 os grupos espalhados por toda a arquidiocese, e mais de 60 grupos em todo o Grande Rio. Se a sua comunidade paroquial ainda não tem esta pastoral, converse com seu pároco para que ele encaminhe pessoas que estejam disponíveis para esta missão na Igreja. Mãos à obra. Contamos com todos.

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Pastoral da Sobriedade / Arqrio

Pastoral da Sobriedade

04/11/2013 17:29 - Atualizado em 04/11/2013 17:34

A Pastoral da Sobriedade realizará mais um curso de formação para agentes nos próximos dias 9 e 10 de novembro. Trata-se de uma formação necessária para que possam ser abertos outros grupos da pastoral nas comunidades. Esse trabalho hoje faz parte do legado social da JMJ Rio2013. A finalidade é acolher pessoas que necessitem de ajuda para a recuperação da dependência química e suas consequências.

Esta tem sido uma atuação especial da Igreja, uma resposta concreta a um problema social. João Paulo II nos dizia:

“A Igreja tem por missão transmitir a palavra do Evangelho, que abre para a vida de Deus e de fazer descobrir o Cristo, palavra de vida, que oferece um caminho de crescimento humano e espiritual. A exemplo de seu Senhor, e solidário com seus irmãos na humanidade, a Igreja vem em socorro dos menores e dos mais fracos, cuidando daqueles que estão feridos, fortalecendo aqueles que estão doentes, reforçando a promoção pessoal de cada um. Por isso, às famílias tocadas pela provação, quero dizer: não se desesperem! Ao contrário, rezem comigo, para que se multipliquem os bons samaritanos que atuam na estrutura pública. Assim também os grupos de voluntariado, entre os cidadãos comuns e os responsáveis pelo povo, e que se forme uma frente compacta, que se empenhe sempre mais não só na prevenção e recuperação dos tóxico-dependentes, como também em denunciar as redes de desagregação moral e social.”

Nosso desafio se apresenta frente ao flagelo da droga, que assola direta ou indiretamente quase cem milhões de brasileiros, e que há tempos vem escravizando muitos dependentes, deles tirando a dignidade e a consciência, e desestruturando seus familiares, que se tornam codependentes.

Como Igreja, não podemos nos omitir. Viemos para somar. Queremos trabalhar em conjunto. Prevenir é a nossa prioridade. E a eficácia da prevenção vai depender da boa articulação com todas as forças da sociedade que queiram verdadeiramente promover a vida.

A Pastoral da Sobriedade não trabalha apenas com o dependente químico, mas quer atingir também os codependentes, seus familiares. É uma resposta a um problema social, dirigida pelos pastores e em comunhão com a doutrina da Igreja. O primeiro pastor da Igreja é Jesus Cristo. Nós todos somos participantes desse pastoreio.

O agente da Pastoral da Sobriedade deve estar aberto ao diálogo, disponível para o serviço e em sobriedade. Ser testemunha viva em sua comunidade, participar de todo o projeto paroquial, e jamais agir isoladamente.

Nossa alegria é que hoje são 26 os grupos espalhados por toda a arquidiocese, e mais de 60 grupos em todo o Grande Rio. Se a sua comunidade paroquial ainda não tem esta pastoral, converse com seu pároco para que ele encaminhe pessoas que estejam disponíveis para esta missão na Igreja. Mãos à obra. Contamos com todos.

Cônego Manuel Manangão
Autor

Cônego Manuel Manangão

Vigário Episcopal para a Caridade Social