Arquidiocese do Rio de Janeiro

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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 29/04/2024

29 de Abril de 2024

Um tempo dos jovens, com os jovens e para os jovens

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04/01/2019 16:23 - Atualizado em 04/01/2019 16:23

Um tempo dos jovens, com os jovens e para os jovens 0

04/01/2019 16:23 - Atualizado em 04/01/2019 16:23

O início do ano civil é sempre marcado pela esperança. No desejo de superar as dores vivenciadas no ano anterior, cada um ao seu jeito busca caminhos para a paz e a fraternidade. A fé nos convida a perceber os sinais da presença amorosa de Deus no meio de nós e, estimulados por eles, permanecer caminhando. Nesse sentido, os jovens são para nós um sinal de esperança neste início de 2019.

De 2018 trouxemos o Sínodo da Juventude. “Os jovens pediram, em voz alta, uma Igreja autêntica, luminosa, transparente e jubilosa” Os padres sinodais afirmaram que “só uma Igreja de santos pode estar à altura de tais pedidos!” (Documento conclusivo do Sínodo, 166). O Sínodo, portanto, convida a Igreja a buscar e viver a santidade, contemplando os santos de ontem para trabalhar pelos santos de hoje e de amanhã. Na busca da santidade, o Sínodo nos recordou que “as vocações eclesiais são expressões múltiplas e estruturadas, através das quais a Igreja concretiza a sua chamada a ser sinal real do Evangelho recebido numa comunidade fraterna (Documento conclusivo do Sínodo, 84). E, assim, também trouxemos de 2018 o Ano Vocacional Arquidiocesano, convite a contemplarmos o Deus que ama e chama, bem como a generosa resposta de um grande número de jovens. É por isso que nós, cariocas, alegramo-nos também com os generosos jovens que, sentindo-se chamados ao sacerdócio, participam de nossos grupos vocacionais. Cada jovem que responde ao chamado do Senhor é também um sinal deste amor incondicional do Deus que nunca nos abandona, deixando-nos como ovelhas sem pastor.

Além disso, nós nos alegramos por poder iniciar o ano celebrando um jovem que, em meio às perseguições, conseguiu chegar à santidade. São Sebastião, padroeiro da arquidiocese e da cidade do Rio de Janeiro, foi um jovem que, tendo descoberto o amor de Deus, fez de sua vida uma resposta firme, decidida. Ele se descobriu um “vocacionado pelo Amor”, conforme nos indica o lema deste ano para a trezena e a festa.

Por fim, o mês de janeiro nos reserva um outro sinal bastante significativo: a Jornada Mundial da Juventude, a acontecer na Cidade do Panamá, entre os dias 22 e 27 de janeiro. Depois de seis anos no Rio de Janeiro, tendo já passado por Cracóvia, a Jornada chega mais uma vez à América Latina. Nós, os cariocas, ainda temos na memória tudo que a Jornada significou para nós. Continuamos a colher muitos frutos, dentre os quais jovens que estão buscando o sacerdócio e a vida consagrada em suas variadas formas.

A Jornada é, como tantas vezes insistido, muito mais que os grandes atos centrais. É também a união de forças ao longo da preparação, a rica experiência do voluntariado e o encontro de culturas diferentes. É a abertura das casas e dos corações, num mundo que parece só pensar em muros, grades e outras formas de separação. Já faz algum tempo que 11 jovens brasileiros estão no Panamá como voluntários, ajudando na preparação da Jornada. Alguns, em razão da idade, não participaram tão ativamente da Jornada do Rio, pois eram adolescentes. Seremos 48 peregrinos no grupo oficial carioca, tendo à frente Dom Orani. Outros grupos, cujos dados não possuímos, também estarão lá e nos encontraremos para rezar, confraternizar e testemunhar a fé.

Como podemos ver, sinais do amor de Deus não nos faltam. Acolhamos todos eles e coloquemo-nos ainda mais a serviço do Evangelho. De modo especial, participemos da Trezena de São Sebastião e da JMJ Panamá. Os meios de comunicação arquidiocesanos ajudarão. Em tudo isso, enfim, rezemos para que o Evangelho seja cada vez mais testemunhado e anunciado.

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Um tempo dos jovens, com os jovens e para os jovens

04/01/2019 16:23 - Atualizado em 04/01/2019 16:23

O início do ano civil é sempre marcado pela esperança. No desejo de superar as dores vivenciadas no ano anterior, cada um ao seu jeito busca caminhos para a paz e a fraternidade. A fé nos convida a perceber os sinais da presença amorosa de Deus no meio de nós e, estimulados por eles, permanecer caminhando. Nesse sentido, os jovens são para nós um sinal de esperança neste início de 2019.

De 2018 trouxemos o Sínodo da Juventude. “Os jovens pediram, em voz alta, uma Igreja autêntica, luminosa, transparente e jubilosa” Os padres sinodais afirmaram que “só uma Igreja de santos pode estar à altura de tais pedidos!” (Documento conclusivo do Sínodo, 166). O Sínodo, portanto, convida a Igreja a buscar e viver a santidade, contemplando os santos de ontem para trabalhar pelos santos de hoje e de amanhã. Na busca da santidade, o Sínodo nos recordou que “as vocações eclesiais são expressões múltiplas e estruturadas, através das quais a Igreja concretiza a sua chamada a ser sinal real do Evangelho recebido numa comunidade fraterna (Documento conclusivo do Sínodo, 84). E, assim, também trouxemos de 2018 o Ano Vocacional Arquidiocesano, convite a contemplarmos o Deus que ama e chama, bem como a generosa resposta de um grande número de jovens. É por isso que nós, cariocas, alegramo-nos também com os generosos jovens que, sentindo-se chamados ao sacerdócio, participam de nossos grupos vocacionais. Cada jovem que responde ao chamado do Senhor é também um sinal deste amor incondicional do Deus que nunca nos abandona, deixando-nos como ovelhas sem pastor.

Além disso, nós nos alegramos por poder iniciar o ano celebrando um jovem que, em meio às perseguições, conseguiu chegar à santidade. São Sebastião, padroeiro da arquidiocese e da cidade do Rio de Janeiro, foi um jovem que, tendo descoberto o amor de Deus, fez de sua vida uma resposta firme, decidida. Ele se descobriu um “vocacionado pelo Amor”, conforme nos indica o lema deste ano para a trezena e a festa.

Por fim, o mês de janeiro nos reserva um outro sinal bastante significativo: a Jornada Mundial da Juventude, a acontecer na Cidade do Panamá, entre os dias 22 e 27 de janeiro. Depois de seis anos no Rio de Janeiro, tendo já passado por Cracóvia, a Jornada chega mais uma vez à América Latina. Nós, os cariocas, ainda temos na memória tudo que a Jornada significou para nós. Continuamos a colher muitos frutos, dentre os quais jovens que estão buscando o sacerdócio e a vida consagrada em suas variadas formas.

A Jornada é, como tantas vezes insistido, muito mais que os grandes atos centrais. É também a união de forças ao longo da preparação, a rica experiência do voluntariado e o encontro de culturas diferentes. É a abertura das casas e dos corações, num mundo que parece só pensar em muros, grades e outras formas de separação. Já faz algum tempo que 11 jovens brasileiros estão no Panamá como voluntários, ajudando na preparação da Jornada. Alguns, em razão da idade, não participaram tão ativamente da Jornada do Rio, pois eram adolescentes. Seremos 48 peregrinos no grupo oficial carioca, tendo à frente Dom Orani. Outros grupos, cujos dados não possuímos, também estarão lá e nos encontraremos para rezar, confraternizar e testemunhar a fé.

Como podemos ver, sinais do amor de Deus não nos faltam. Acolhamos todos eles e coloquemo-nos ainda mais a serviço do Evangelho. De modo especial, participemos da Trezena de São Sebastião e da JMJ Panamá. Os meios de comunicação arquidiocesanos ajudarão. Em tudo isso, enfim, rezemos para que o Evangelho seja cada vez mais testemunhado e anunciado.

Dom Joel Portella Amado
Autor

Dom Joel Portella Amado

Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro