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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 14/05/2024

14 de Maio de 2024

Cinco anos da JMJ Rio 2013

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Cinco anos da JMJ Rio 2013

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06/07/2018 10:21 - Atualizado em 06/07/2018 10:22

Cinco anos da JMJ Rio 2013 0

06/07/2018 10:21 - Atualizado em 06/07/2018 10:22

Entre os dias 23 e 28 de julho, celebraremos o quinto aniversário da JMJ Rio 2013, um tempo, sem dúvida, para recordar e agradecer. Afinal, parece que foi ontem que começamos a preparar a Jornada, ouvindo o convite de Dom Orani, visitando Madri em 2011 e organizando o Comitê do Rio. Desde então, já ocorreu outra Jornada, a de Cracóvia, em 2016, e estamos nos preparando para a JMJ do Panamá, daqui a apenas seis meses. O tempo realmente voa. O importante é não perder os frutos e continuar semeando.

A Jornada do Rio de Janeiro trouxe muitos frutos. Ela nos fortaleceu, por exemplo, no caminhar em comum, tornando-nos capazes de construir algo que não conhecíamos e para o qual não havíamos feito treinamento especial algum. Mostrou caminhos novos para a ação evangelizadora com a juventude. Abriu as portas de casas, instituições e corações, vencendo desconfianças e até mesmo rejeições. Mostrou ser possível vencer barreiras que se manifestavam intransponíveis, testemunhando, ao final, o que acontece quando deixamos Jesus Cristo agir. Tocou o coração dos jovens e dos adultos, dos católicos e dos não católicos, dos que participaram diretamente e dos que assistiram pelos meios de comunicação. Semeou vocações para o sacerdócio e a vida consagrada, vocações que agora, cinco anos depois, começam a ser colhidas pela Igreja.

Algumas pessoas nos indagavam, e indagam também para os outros locais que organizam jornadas, se vale a pena investir valores considerados altos para um evento que dura apenas cinco dias. Para nós que já realizamos uma Jornada, vivenciamos de perto outras duas, Madri e Cracóvia, e agora estamos bem unidos ao COL do Panamá, a resposta é simples e clara. Todos os recursos materiais estão a serviço da evangelização, que não se mede apenas pela quantidade de dias de um evento. As jornadas se medem por sua capacidade de chegar aos corações. Considerando, portanto, os resultados aqui referidos e todos os outros que conhecemos tão bem, não há como negar que, no mundo de hoje, aquela intuição de São João Paulo II foi, de fato, um desejo do céu para que se possibilitasse uma experiência capaz de motivar a acolher e viver o Evangelho no dia a dia, quando os desafios chegam cada vez mais exigentes. O que se semeia numa jornada é colhido ao longo de muito tempo.

Agora, estamos nos preparando para a Jornada do Panamá. Como em Madri e Cracóvia, uma comissão visitou o local da futura jornada, conversou bastante com o comitê panamenho, tudo em vista da participação do grupo oficial carioca. Como sabemos, a Jornada do Panamá vai acontecer em janeiro, pois, naquele país, é o período em que não costumam acontecer chuvas. Nas visitas, a equipe carioca experimentou bem de perto o acolhimento, o carinho e a disponibilidade, que nos fizeram sentir em casa. E esta é a intenção do grupo oficial do Rio de Janeiro. Ele não será, por certo, o único grupo de cariocas na Jornada do Panamá. Será, no entanto, como tantas vezes insistido, o grupo ‘oficial’. Isso significa não apenas poder contar com a presença de Dom Orani, mas também com inúmeros detalhes que a experiência de pelo menos três jornadas nos ajuda a perceber e cuidar. Desde a operadora, escolhida entre as que se habilitaram, até a visita aos locais onde ficaremos na Semana Missionária e na Jornada propriamente dita. Um exemplo é o lugar da hospedagem, em local próximo aos atos centrais. Outro exemplo é a celebração eucarística para os cariocas presidida por Dom Orani e aberta, é claro, para todos os que desejarem participar. Quem esteve em Cracóvia, na igreja Nossa Senhora da Salete, sabe o que isso significa.

Faremos a Semana Missionária, mais conhecida como pré-jornada, na Diocese de Chitré, região costeira do Pacífico. Ali, ao contrário da capital, estaremos em contato muito direto com as pessoas e seu jeito panamenho de ser. Serão dias de intensa vivência do Evangelho no encontro entre culturas diferentes, pois, além dos cariocas, haverá jovens de outros países, entre os quais Itália, França, China, Estados Unidos e Portugal. Rezaremos juntos, partilharemos os momentos culturais, realizaremos atividades missionárias e caritativas.

Por tudo isso, este é um tempo de convites. Primeiramente, para participar da Jornada no Panamá e, é claro, integrar conosco o grupo oficial da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Para fazê-lo, é só seguir o que já vem sendo divulgado nos meios de comunicação arquidiocesanos e nas redes sociais. Em segundo lugar, participar também da celebração dos cinco anos da JMJ do Rio, um momento de recordação e ação de graças. Será no dia 28 de julho, sábado, das 13h em diante, na Catedral, nossa igreja mãe, grande no tamanho e na acolhida. A programação será característica de uma jornada, deixando ainda mais a saudade da JMJ Rio 2013 e motivando para a JMJ Panamá 2019.

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Cinco anos da JMJ Rio 2013

06/07/2018 10:21 - Atualizado em 06/07/2018 10:22

Entre os dias 23 e 28 de julho, celebraremos o quinto aniversário da JMJ Rio 2013, um tempo, sem dúvida, para recordar e agradecer. Afinal, parece que foi ontem que começamos a preparar a Jornada, ouvindo o convite de Dom Orani, visitando Madri em 2011 e organizando o Comitê do Rio. Desde então, já ocorreu outra Jornada, a de Cracóvia, em 2016, e estamos nos preparando para a JMJ do Panamá, daqui a apenas seis meses. O tempo realmente voa. O importante é não perder os frutos e continuar semeando.

A Jornada do Rio de Janeiro trouxe muitos frutos. Ela nos fortaleceu, por exemplo, no caminhar em comum, tornando-nos capazes de construir algo que não conhecíamos e para o qual não havíamos feito treinamento especial algum. Mostrou caminhos novos para a ação evangelizadora com a juventude. Abriu as portas de casas, instituições e corações, vencendo desconfianças e até mesmo rejeições. Mostrou ser possível vencer barreiras que se manifestavam intransponíveis, testemunhando, ao final, o que acontece quando deixamos Jesus Cristo agir. Tocou o coração dos jovens e dos adultos, dos católicos e dos não católicos, dos que participaram diretamente e dos que assistiram pelos meios de comunicação. Semeou vocações para o sacerdócio e a vida consagrada, vocações que agora, cinco anos depois, começam a ser colhidas pela Igreja.

Algumas pessoas nos indagavam, e indagam também para os outros locais que organizam jornadas, se vale a pena investir valores considerados altos para um evento que dura apenas cinco dias. Para nós que já realizamos uma Jornada, vivenciamos de perto outras duas, Madri e Cracóvia, e agora estamos bem unidos ao COL do Panamá, a resposta é simples e clara. Todos os recursos materiais estão a serviço da evangelização, que não se mede apenas pela quantidade de dias de um evento. As jornadas se medem por sua capacidade de chegar aos corações. Considerando, portanto, os resultados aqui referidos e todos os outros que conhecemos tão bem, não há como negar que, no mundo de hoje, aquela intuição de São João Paulo II foi, de fato, um desejo do céu para que se possibilitasse uma experiência capaz de motivar a acolher e viver o Evangelho no dia a dia, quando os desafios chegam cada vez mais exigentes. O que se semeia numa jornada é colhido ao longo de muito tempo.

Agora, estamos nos preparando para a Jornada do Panamá. Como em Madri e Cracóvia, uma comissão visitou o local da futura jornada, conversou bastante com o comitê panamenho, tudo em vista da participação do grupo oficial carioca. Como sabemos, a Jornada do Panamá vai acontecer em janeiro, pois, naquele país, é o período em que não costumam acontecer chuvas. Nas visitas, a equipe carioca experimentou bem de perto o acolhimento, o carinho e a disponibilidade, que nos fizeram sentir em casa. E esta é a intenção do grupo oficial do Rio de Janeiro. Ele não será, por certo, o único grupo de cariocas na Jornada do Panamá. Será, no entanto, como tantas vezes insistido, o grupo ‘oficial’. Isso significa não apenas poder contar com a presença de Dom Orani, mas também com inúmeros detalhes que a experiência de pelo menos três jornadas nos ajuda a perceber e cuidar. Desde a operadora, escolhida entre as que se habilitaram, até a visita aos locais onde ficaremos na Semana Missionária e na Jornada propriamente dita. Um exemplo é o lugar da hospedagem, em local próximo aos atos centrais. Outro exemplo é a celebração eucarística para os cariocas presidida por Dom Orani e aberta, é claro, para todos os que desejarem participar. Quem esteve em Cracóvia, na igreja Nossa Senhora da Salete, sabe o que isso significa.

Faremos a Semana Missionária, mais conhecida como pré-jornada, na Diocese de Chitré, região costeira do Pacífico. Ali, ao contrário da capital, estaremos em contato muito direto com as pessoas e seu jeito panamenho de ser. Serão dias de intensa vivência do Evangelho no encontro entre culturas diferentes, pois, além dos cariocas, haverá jovens de outros países, entre os quais Itália, França, China, Estados Unidos e Portugal. Rezaremos juntos, partilharemos os momentos culturais, realizaremos atividades missionárias e caritativas.

Por tudo isso, este é um tempo de convites. Primeiramente, para participar da Jornada no Panamá e, é claro, integrar conosco o grupo oficial da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Para fazê-lo, é só seguir o que já vem sendo divulgado nos meios de comunicação arquidiocesanos e nas redes sociais. Em segundo lugar, participar também da celebração dos cinco anos da JMJ do Rio, um momento de recordação e ação de graças. Será no dia 28 de julho, sábado, das 13h em diante, na Catedral, nossa igreja mãe, grande no tamanho e na acolhida. A programação será característica de uma jornada, deixando ainda mais a saudade da JMJ Rio 2013 e motivando para a JMJ Panamá 2019.

Dom Joel Portella Amado
Autor

Dom Joel Portella Amado

Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro