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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 26/04/2024

26 de Abril de 2024

Paróquia Sangue de Cristo celebra o seu nome

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Paróquia Sangue de Cristo celebra o seu nome

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22/06/2018 11:16 - Atualizado em 22/06/2018 11:17
Por: Priscila Xavier / Symone Matias

Paróquia Sangue de Cristo celebra o seu nome 0

Logo no primeiro dia do mês de julho, os fiéis são chamados a venerar o Preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado na cruz, pelos pecados da Humanidade. Dessa forma, a igreja que carrega o nome do padroeiro, Paróquia Sangue de Cristo, na Aldeia Campista, na Tijuca, preparará uma programação especial para celebrar a data, tendo início no dia 25 de junho.

O Sangue de Cristo

A devoção remonta o início do cristianismo, quando, para redimir os pecados, Jesus, crucificado, tem o lado aberto por uma lança, a partir de onde jorra sangue e água. Porém, a propagação se deu, principalmente, no século passado, através do padre romano São Gaspar de Búfalo.

Conhecido como “anjo da paz”, uma vez que, com o dom da palavra pacífica e a caridade, conseguiu conter a criminalidade que assolava as periferias de Roma. Logo, o Papa Pio VII concedeu a ele a incumbência de se dedicar às missões populares, nas quais empreendeu essa nova cruzada em nome do Precioso Sangue de Jesus.

Ardoroso na devoção, São Gaspar de Búfalo fundou, em 1815, a Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue e, em 1834, o Instituto das Irmãs Adoradoras do Preciosíssimo Sangue.

De acordo com o pároco, padre Luís Maurício Telles da Silva, a devoção pode ser compreendida a partir de três perspectivas. “A primeira delas é o sangue da aliança, no Antigo Testamento, entre Deus e o seu povo, através do sacrifício de cordeiros e do sangue estabelecido como uma forma de parceria, para que se mantivesse a fidelidade ao amor de Deus. Depois, a principal, seria a cruz de Cristo, no seu lado aberto, de onde verteu água e sangue pela salvação da Humanidade. Do lado aberto de Cristo, pela graça de seu sangue, chega a toda humanidade a misericórdia e a salvação. Em terceiro, o cálice da Eucaristia, a partir do qual nos alimentamos e nutrimos, participando desta parceria com Jesus Cristo, tornando-nos, assim, seus discípulos.  No cálice de Cristo, experimentamos a comunhão no seu sangue: o sangue de Cristo nos fez irmãos (Ef 2,13). Assim, se funda a espiritualidade libertadora e salvadora que a Paróquia Sangue de Cristo é chamada a anunciar. Vivemos a espiritualidade da alegria e da generosidade quando proclamamos a misericórdia e a bondade de Deus”, declarou.

Além dessas três perspectivas, padre Luís Maurício também evidenciou a presença da Virgem Maria na devoção. “Essa titularidade também se dá através da imagem de Nossa Senhora do Preciosíssimo Sangue, em que Maria aponta para o cálice da salvação nas mãos do Menino Jesus. Existe todo um caminho de espiritualidade até que se chegue a esse entendimento que na Eucaristia e no cálice nós vivenciamos profundamente o Mistério da Salvação e o nosso compromisso de traduzi-lo em nossa vida pessoal, na comunidade e no mundo”, explicou.

O templo

Fundada em 1965 pelos padres missionários do Sangue de Cristo que permaneceram na comunidade durante alguns anos, o templo, se olhado com os “olhos humanos”, é um simples prédio, em meio aos demais, num bairro popularmente conhecido.

Porém, se olhado com os “olhos da fé”, padre Luís Maurício garante uma profunda vivência com o Mistério da Encarnação de Cristo. “Muitas pessoas estranham, porque nossa arquitetura não é tradicional. É um prédio em meio aos prédios. Mas isso tem um motivo: quando o arquiteto elaborou o nosso templo, inaugurado em 1971, ele tinha a preocupação teológica de fazer com que a estrutura realizasse o movimento da própria encarnação de Cristo”, afirmou.

Ainda segundo o pároco, “o arquiteto nos deixou sinais muito interessantes. O primeiro deles é que a nossa paróquia não possui portas. Há apenas um portão no pátio interno e ouro com grades vazadas. Quando aberto, ele cria um hall de entrada, a partir do qual as pessoas que chegam podem se sentir acolhidas. A ideia do arquiteto é que todos possam experimentar a presença de Cristo através do acolhimento da comunidade, chamada a oferecê-lo tal como Jesus. Ao subirmos as escadas é possível perceber que a igreja, larga, começa a afunilar em direção ao Altar, para que compreendamos que todos os caminhos da vida humana são levados ao único caminho: Cristo, o caminho, a verdade e a vida”, destacou.

Do lado esquerdo do templo, segundo o pároco, está a imagem de Nossa Senhora. “Essa é uma imagem comprida que nos ajuda a entender que ela é um dos pilares e sustentáculos da nossa fé, parte, também, dos pilares da vida da Igreja”, completou.

Já do lado direito, está a Via-Sacra. “Ela foi criada pelo mesmo artista, e nela contemplamos 43 quadros de concreto armado, em alto relevo, que contemplam a Paixão de Cristo, situando os sofrimentos da Humanidade. Toda a obra foi produzida durante a ditadura militar no Brasil e, por isso, há nela elementos característicos desse período que, de alguma forma, revelavam as dificuldades e sofrimentos do povo brasileiro”, esclareceu.

Porém, o ápice de toda a estrutura é o Cristo, no centro da igreja. “A Via-Sacra se orienta nesta perspectiva: chegar até o Cristo, que possui mais de cinco metros de altura e pesa uma tonelada e meia. Se trata de um Cristo robusto, musculoso, fortalecido pela graça e pelo amor de Deus. É o Senhor crucificado e, ao mesmo tempo, assim fala a nossa fé, o ressuscitado. É o Cristo vencedor e, por isso, Ele se apresenta numa outra obra feita por outro artista plástico que tem essa perspectiva de encontrar em Cristo a nossa fortaleza”, contou.

Programação

25/6

Ao redor do cálice da bênção, discernindo ministérios e serviços para que o mundo viva

19h – Missa presidida pelo padre Lélio Senna, seguida de noite do pastel

26/6

Ao redor do cálice da bênção, anunciando a Palavra para que o mundo viva

19h – Missa presidida pelo padre Cristiano Holtz, seguida de noite de caldos

27/6

Ao redor do cálice da bênção somos comunidade eucarística para que o mundo viva

19h – Missa presidida pelo padre Fábio de Melo, seguida de noite do churrasco

28/6

Ao redor do cálice da bênção somos perdoados e reconciliados para que o mundo viva

19h – Missa presidida pelo padre Wellington Gusmão, seguida de noite de petiscos

29/6

Ao redor do cálice da bênção somos batizados, luz e sal, para que o mundo viva

19h – Missa presidida pelo padre Aldo Santos, seguida de noite do cachorro-quente

30/6

Irmanados pelo Sangue de Cristo pelo dom da fé

18h – Missa presidida pelo Cardeal Orani João Tempesta, seguida de noite de massas

1/7

Irmanados no Sangue de Cristo pelo dom da esperança

8h – Missa presidida pelo padre Eliezer Gomes

Irmanados no Sangue de Cristo pelo dom da caridade

10h – Missa com o bispo auxiliar do Rio Dom Paulo Romão, seguida de almoço paroquial

Testemunhas da unidade na diversidade

18h30 – Missa presidida pelo padre Luís Maurício

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