02 de Fevereiro de 2025
Colégio Sagrado Coração de Maria celebra 110 anos de presença no Rio de Janeiro
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21/09/2021 12:04
Por: Redação
Colégio Sagrado Coração de Maria celebra 110 anos de presença no Rio de Janeiro 0
Missa em ação de graças no dia 22 de setembro, às 19h, presidida pelo Cardeal Orani João Tempesta, marcará os 110 anos do Colégio Sagrado Coração de Maria, antigo Sacré-Coeur de Marie, situado no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.
O colégio, que faz parte da Rede Sagrado, é administrado pelas irmãs do Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria, congregação de origem francesa, fundada no ano de 1849, em Béziers, pelo padre Antoine Pierre Jean Gailhac juntamente com a irmã Saint Jean Pélissier Cure.
Educação de qualidade
Segundo o diretor, professor Amaro França, o colégio centenário é uma referência na área de educação, desde a Educação Infantil até o Curso Médio, com uma pedagogia inovadora, pautada nos valores éticos, cristãos e de compromisso com a vida.
“Nosso colégio, que completa 110 anos de existência no Rio de Janeiro e também em Ubá, em Minas Gerais, marca a chegada das primeiras irmãs do Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria, vindas de Portugal. Parte de uma rede internacional, o colégio tem o compromisso, de acordo com a sua identidade cristã, com uma educação e uma pedagogia de qualidade”, disse o diretor.
Uma história de amor
A presença das irmãs do Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria no Brasil e a consequente fundação de colégios, segundo explicou a irmã Maria Cristina Caetano, responsável pela Área Brasil da congregação, originou-se pela Providência de Deus com a violenta perseguição religiosa que aconteceu em Portugal no início do século XX.
“Foi nessa época de perseguição que a irmã Maria de Aquino Vieira Ribeiro viu no Brasil uma oportunidade para continuar sua vida em missão. Sendo uma mulher de coragem e ousadia, solicitou autorização da superiora geral e, na companhia das irmãs Santa Fé Gomes Conte e Maria de Assis Gomes da Fonseca, começaram um verdadeiro caso de amor com o Brasil”, disse.
As três irmãs religiosas partiram de Portugal no dia 21 de fevereiro de 1911 rumo ao Brasil. Na mala, poucos pertences; no coração expectativas e a esperança de um recomeço.
“Além de receios e muitos sonhos, tudo era acalentado pelo desejo de expansão do Instituto de levar o amor a Deus além das fronteiras de sua terra natal. Nos primeiros tempos, elas passaram muitas adversidades, mas nada impediu que essas mulheres seguissem com seus sonhos de realizar, em terras brasileiras, a missão para a qual foram chamados. Foram mulheres corajosas, ousadas, inquietas, determinadas e cheias de fé”, disse a irmã Maria Cristina.
Escola vencedora em resultados
“A história de amor é duradoura – destacou a responsável da Área Brasil da congregação – porque continuamos com o mesmo élan missionário das primeiras religiosas”.
“Sabemos aliar tradição e modernidade no desenvolvimento de um ensino voltado para a excelência acadêmica e para a formação de valores. Um processo de aprendizagem que desperta no estudante a vontade de aprender e investigar mais sobre o mundo em que vive, participando ativamente do presente e criando condições de um futuro melhor para todos”.
Irmã Maria Cristina observou que, neste tempo tão volátil e cheio de incertezas, a comunidade educativa demonstrou grande criatividade e resiliência.
“Não tivemos medo de inovar para que as aulas continuassem. Fizemos tudo com profundidade e muita competência. Seguimos firme na missão de educar, alcançando resultados significativos da educação infantil ao ensino médio, colaborando para a formação de pessoas que farão diferença na sociedade”, disse.
“Essa capacidade – acrescentou irmã Maria Cristina – não acontece por acaso. Ela está alicerçada no amor, enraizada em todos e em todas que fazem este ato educativo acontecer”.
“Os nossos profissionais são versáteis, debruçam-se sobre o fazer educativo e identificam-se com o jeito de ser do sagrado. Por isso, somos uma escola vencedora em resultados acadêmicos, e no desenvolvimento dos valores humanos cada vez mais essenciais à vida em sociedade”, finalizou.
Carlos Moioli
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