04 de Maio de 2024
Santos Patronos
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25/07/2016 10:43 - Atualizado em 25/07/2016 12:21
Por: Site oficial JMJ Cracóvia 2016
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Santa irmã Faustina
Helena Kowalska – uma menina simples com um apelido polaco típico. Mas pode-se dizer de um homem que é “simples”? Se calhar somos só nós que assim classificamos os outros. Helena não procurava demonstrar nada, mas mostrou ao mundo que os homens “simples” escondem um grande potencial. E só deles depende se o vão usar.
Sardenta, com bonito cabelo loiro-arruivado, de estatura mediana e muito alegre. Quando tinha 16 anos mudou-se da aldeia familiar para a cidade onde começou a trabalhar como empregada doméstica. Pedia aos seus pais que a deixassem ir ao convento, mas estes sempre lho proibiam. Depois de uma ocorrência particular numa festa sumptuosa, quando pela primeira vez viu a Jesus, optou decisivamente por seguir a voz do seu coração.
Faustyna – este nome obteve na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia na qual entrou quando tinha 20 anos. Com certeza não sabia que o nome significava “feliz” (Lat. faustus). Assim a lembraram as irmãs: alegre, sorridente, como se quisesse compartilhar a sua felicidade. Não há quem suponha que se pode estar feliz e sorridente e ao mesmo tempo sofrer. Mas foi assim... Jesus, pelas dolorosas experiências espirituais, preparou-a para uma grande missão, a qual teve de aceitar numa idade muito jovem. Primeiro teve de conhecer o amor misericordioso de Deus, aprender a confiar nele, também em situações difíceis, e formar a sua vida no espírito da misericórdia diante dos homens dos quais a natureza foge. Formada assim pôde proclamar a Misericórdia de Deus de modo autêntico.
Incumbiu-a da tarefa de recordar e proclamar ao mundo a verdade sobre o Seu amor misericordioso: pela vida, obras, palavras e oração. As palavras de Jesus, que apontava no seu diário, iam-se converter em luz e consolação para muitas gerações futuras que iriam descobrir o rosto de Deus como o Pai cheio de amor. O sinal visível desta mensagem foi o quadro com a assinatura: Jesus, eu confio em Vós.
Desta missão especial de proclamar a mensagem de Misericórdia, Jesus encarregou a uma irmã que trabalhava na cozinha, no jardim, no portão do convento... Ela sabia que esta obrigação estava além das suas possibilidades. Por sorte sabia também que Quem a obrigava sempre estava perto, não a deixaria sozinha e a amava muito. Por isso confiava que Ele a conduzisse e que o impossível se tornasse possível em tal tempo e forma como Ele tomasse por os melhores. Um dia ouviu d’Ele: Procuro e anseio por almas como a tua, mas elas são poucas; a tua grande confiança em Mim obriga-Me a conceder-te graças sem cessar. Tens grandes e inconcebíveis direitos ao Meu coração, porque és uma filha cheia de confiança (Diário, 718).
Santa Faustina faleceu em Cracóvia com apenas 33 anos de idade, feliz...Santa Faustina foi conhecida no mundo como apóstola da Divina Misericórdia, autora do bestseller traduzido para mais de 30 línguas, intitulado simplesmente Diário. Para se converter na autora polaca mais lida foi suficiente adquirir o conhecimento básico sobre escritura e leitura e, o que foi mais difícil, confiar plenamente em Deus. O continuador da sua missão foi Papa João Paulo II. 30 de abril de 2000 o Papa não só a incluiu na comunidade dos santos, mas também cumpriu o desejo de Jesus ao introduzir em toda a Igreja a festa da Divina Misericórdia. Disse naquele dia:
Sinto hoje muita alegria mostrando a toda a Igreja como um dom de Deus para os nossos tempos a vida e o testemunho da Irmã Faustina Kowalska. Esta canonização tem uma eloquência particular: mediante este ato quero hoje transmitir esta mensagem ao novo milênio. Transmito-a a todos os homens para que aprendam a conhecer sempre melhor o verdadeiro rosto de Deus e o genuíno rosto dos irmãos. ”
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