Cerca de 50 pessoas participaram da 15ª Romaria Ciclística da Paz, realizada nos dias 7 e 8 de fevereiro, entre o Rio de Janeiro e a cidade paulista de Aparecida.

O envio dos ciclistas aconteceu na manhã do dia 7 de fevereiro, durante a celebração eucarística na Paróquia Santa Rosa de Lima, no Jardim América.

“Organizada desde o ano 2000, a romaria ciclística rumo à cidade de Aparecida tem o objetivo de agradecer a Deus e a Nossa Senhora, em seu santuário nacional, pela temporada de competições vivida no ano anterior e pedir bênçãos para o ano que se inicia”, explicou o pároco do Santuário Divina Misericórdia, em Vila Valqueire, padre Cristóvão Sopicki, que também é um dos organizadores.

Na mesma celebração do dia 7 de fevereiro, também foram abençoados 20 atletas que fizeram, de 17 a 23 de janeiro, a peregrinação denominada de “Caminhos de Nossa Senhora”, inspirada no Caminho de Santiago de Compostela, que ocorre anualmente na Espanha.

Romaria Ciclística

As primeiras romarias contaram com a participação de cerca de 300 ciclistas, entre profissionais e amadores. Atualmente, há um limite de inscritos, que varia em torno de 50. A romaria ciclística é realizada pela Arquidiocese do Rio em parceria com a Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecierj), e tem o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Polícia Federal, que contribui com batedores para fechar e organizar o trânsito pela Via Dutra, por onde fazem o percurso em uma speed bike, bicicleta mais adequada ao asfalto.

Caminhos de Nossa Senhora

O padre Cristóvão Sopicki, que pedala profissionalmente desde a adolescência, quando ainda morava na Polônia, seu país natal, propôs ao governo do Rio o projeto de tornar o caminho da peregrinação feita em janeiro em um caminho oficial – e devidamente sinalizado – para peregrinos que fazem romarias a Aparecida.

Entre os ciclistas, estava o padre Jefferson Merighetti, que fez a peregrinação pela primeira vez e com uma motivação especial: pedir a Nossa Senhora Aparecida uma boa recuperação para sua mãe, que passou por uma cirurgia recentemente. Ele contou que mesmo já tendo praticado alguns esportes, nunca tinha feito algo assim, que demandasse tanto esforço. Mas disse que valeu a pena o “sacrifício”.

“Tive meus pensamentos voltados para Nossa Senhora. Várias coisas foram me passando pela cabeça ao longo do caminho. E sempre tínhamos momentos de espiritualidade que acrescentaram muito à minha experiência, inclusive meu sacerdócio foi fortalecido. Comecei o ano praticamente com a força dessa peregrinação”, afirmou padre Jefferson.