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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 26/04/2024

26 de Abril de 2024

Acolher o próprio Cristo na pessoa do irmão

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31/10/2014 08:59 - Atualizado em 31/10/2014 09:00
Por: Nathalia Cardoso (nathaliacardoso@testemunhodefe.com.br), colaboração: Tobias Abdalla (tobias@radioc

Acolher o próprio Cristo na pessoa do irmão 0

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Segundo o “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa”, o verbo ‘acolher’ significa “ato ou efeito de acolher; recepção, atenção, consideração, refúgio, abrigo, agasalho”. Em qualquer instituição, o atendimento ao público é um fator importante. Na Igreja Católica, esse “atendimento” é feito pela Pastoral da Acolhida, que, como definiu uma das coordenadoras na Paróquia Sagrada Família, em Nova Holanda, no Parque da Maré, Chalimar Chagas da Silva, “acolhe o próprio Cristo na pessoa do irmão”. Portanto, a acolhida vai além da definição do dicionário.

Segundo o pároco local, padre Geovane Ferreira Silva, a Pastoral da Acolhida é a porta de entrada para os que chegam à paróquia pela primeira vez e “não se resume a um sorriso na porta, quando a pessoa chega. É mais do que isso: é estar pronto para ajudar”.

“A finalidade da pastoral é que ela seja realmente uma porta aberta da Igreja, o olhar do próprio Cristo que se faz presente através do acolhimento, principalmente para aqueles que chegam feridos e machucados”, destacou.

O pároco explicou sobre a importância de identificar logo no início do acolhimento o motivo da presença da pessoa que procura a Igreja, porque ela sempre busca uma resposta para suas necessidades.

“No primeiro momento, precisamos identificar se a pessoa precisa de algum tipo de ajuda, de atendimento pessoal, confissão ou mesmo de um convite para participar da missa”, frisou.

O ato de acolher

Para que a recepção às pessoas seja feita da melhor maneira possível, os agentes da pastoral fazem formação continuada, que acontece, segundo o padre Geovane, pelo menos duas vezes ao ano: uma no início, outra no fim. Quando há a entrada de novos membros, é feita uma formação extra, assim como acontece quando há a necessidade de reciclagem por parte dos participantes.

A pastoral na Arquidiocese do Rio conta com coordenações vicariais. Nessa paróquia, cada pastoral conta com um assessor. No caso da Pastoral da Acolhida, o assessor é um dos consagrados do Instituto de Vida Consagrada Preciosa Vida, que reside e atua na própria comunidade.

“O nosso pároco também é uma bênção, não tenho nem como descrevê-lo. Quando temos problemas na pastoral, podemos chegar e conversar que ele nos ajuda no que for preciso”, explicou Mariluce Ramos Bezerra, que atua há seis anos como agente e três anos como uma das coordenadoras da pastoral na Paróquia Sagrada Família.

A pastoral conta atualmente com 25 agentes, sendo coordenada conjuntamente por Chalimar, Mariluce e Nívea Pontes da Silva.


O sentimento de acolher

“Nós nos identificamos com o acolhimento. E quando acolhemos, também estamos evangelizando. Às vezes a gente vê no rosto da pessoa que ela está triste e damos um abraço. Na hora, o semblante da pessoa muda”, explicou Chalimar.

Para Mariluce, o trabalho é muito gratificante porque ela ama o que faz.

“A acolhida é o encontro com o próximo, é a manifestação do amor de Deus através de cada uma de nós. ‘Não precisamos mostrar para ninguém os resultados do nosso trabalho, o importante é que a gente o faça por amor a Deus’. É o que eu sempre ensino quando nos reunimos”, afirmou.

Ela disse ainda que o ato de acolher começa dentro da própria pastoral: “Nós somos uma família. Se alguém em nosso grupo não está bem, acolhemos também. Como essa pessoa vai receber alguém se ela própria não está bem? Quando isso acontece – e já percebemos com um olhar –, a gente dá um abraço, um sorriso. Com esse pequeno gesto, já percebemos uma melhora no humor da pessoa”, contou Mariluce.

Segundo Nivea, além do trabalho feito durante as missas, a pastoral vai às casas dos paroquianos uma vez por semana para rezar o terço, faz visitas aos enfermos e atende também aos chamados de visitas que a comunidade paroquial faz, sempre levando a Palavra de Deus com amor aos que precisam.

“Somos sempre motivadas espiritualmente a fazer alguma atividade na Igreja. O que me interessou muito foi a Pastoral da Acolhida porque tenho possibilidade de ajudar, de acolher as pessoas. Para mim é uma grande motivação”, afirmou Nivea.

 

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