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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 26/04/2024

26 de Abril de 2024

Consolação e esperança

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Consolação e esperança

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31/10/2014 08:07 - Atualizado em 31/10/2014 08:30
Por: Gisele Barros (giselebarros@testemunhodefe.com.br)

Consolação e esperança 0

temp_titlepadre_pedro_paulo_31102014082949Para o assistente eclesiástico do Ministério da Consolação e Esperança, padre Pedro Paulo Alves dos Santos, o dia 2 de novembro representa para o cristianismo uma ocasião muito feliz, logo após a celebração de Todos os Santos de refletir sobre o significado da morte.

“Nós sabemos que depois de Cristo mudou o óbito humano. A partir de Cristo, nós não vivemos mais como vivíamos e também não morremos mais como morríamos. A nossa morte, como dizia São Francisco de Assis, é serva da vida”.

A morte cristã, explicou o sacerdote, significa que nós estamos vivendo a passagem para uma vida de fato, a vida plena. No Batismo, a morte foi modificada. A verdadeira vida já começa neste mundo, quando vivida na caridade e na graça de Deus.

“Pelo Batismo, vivemos a experiência única de participar da ressureição de Cristo. A nossa morte é a participação na morte vitoriosa de Cristo. Ninguém o matou, Ele entregou a sua vida humana ao Pai que o recebeu, isso é ressureição”, frisou.

Trabalho pastoral

Levando uma mensagem de acolhimento e reflexão sobre a vida eterna, o Ministério da Consolação e Esperança da Arquidiocese do Rio de Janeiro tem como principal objetivo fazer com que o momento de perda de entes queridos possa ser menos dolorido.

Mais de 300 ministros estão espalhados pelos 19 cemitérios da cidade, inclusive no complexo de cemitérios do Caju, o maior da América Latina, trabalhando três aspectos principais: consolação, orientação e dignidade. Na consolação, encontram uma forma de dialogar com a morte e de dar ao luto algo de positivo. Na orientação, têm o cuidado de evitar que a morte afaste os cristãos da Igreja e da fé. Já na questão da dignidade, os ministros têm o compromisso de fazer a mesma abordagem tanto em cemitérios mais simples quanto naqueles que atendem camadas sociais mais abastadas.

“Nós somos uma voz no meio de tantas outras. Mas, uma voz bem nítida e, sobretudo, uma voz que parece um abraço. A voz do ministro da esperança é um abraço. É um calor da fé dizendo ao coração ferido pela morte, dizendo que a morte não é a ultima palavra e que, portanto, a dor não vai prevalecer sobre a esperança”, destacou padre Pedro Paulo.

Serviço contagiante

Para o padre Pedro Paulo, o trabalho pastoral junto com familiares que perderam seus entes queridos é um serviço contagiante. Àqueles que se sentirem tocados para também abraçarem outras pessoas, oferecerem uma palavra de conforto, um sorriso e uma oração estão convidados a procurar o ministério.

A tarefa dos ministros é constituída também pelo compromisso com a formação. O mês de maio é sempre dedicado para a instrução de como atuar em cemitérios. São organizados ainda encontros ao longo de todo o ano. Em outubro, por exemplo, sempre é realizado um retiro com o objetivo de reanimar os ministros em sua missão pouco antes do Dia de Finados.


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