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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 17/04/2025

17 de Abril de 2025

Seminário da Nova Evangelização

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19/09/2014 09:28 - Atualizado em 19/09/2014 09:57
Por: Gisele Barros (giselebarros@testemunhodefe.com.br) e Symone Matias (symonematias@testemunhodefe.com.

Seminário da Nova Evangelização 0

temp_titleseminrio_missionrio__19092014092757Próximo de completar um ano desde sua criação canônica, o Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater do Rio de Janeiro segue com seu objetivo de preparar futuros sacerdotes para a Nova Evangelização. Com o carisma de uma Igreja que permaneça em missão em toda e qualquer parte do mundo, o Seminário foi erigido na nossa arquidiocese como um dos legados da Jornada Mundial da Juventude. Este seminário, criado pelo Papa João Paulo II em 1987, surgiu como um dos numerosos frutos do Concílio Vaticano II, o qual em seu intuito de dar novo vigor ao presbíteros e reforçar a obra de missão preocupou-se por uma melhor distribuição do clero no mundo.

Atualmente, são cem seminários diocesanos Redemptoris Mater espalhados pelos cinco continentes, quatro deles no Brasil. A sede carioca, localizada no bairro da Tijuca, é composta por 18 seminaristas de dez diferentes nacionalidades, que fazem como parte integrante da sua formação uma pausa nos estudos para partir em missão dentro ou fora do Brasil. “Assim, os seminaristas têm experiência viva do anúncio do Evangelho junto às famílias em missão e presbíteros missionários, tudo numa perspectiva de pastoral missionária em busca da ‘ovelha perdida’, preparando-se, desde já, para futuramente servirem como presbíteros à Igreja no Rio de Janeiro e em outros lugares do mundo”, afirmou o reitor, padre Marcos André Nascimento Silva, presbítero da Arquidiocese de Varsóvia, ordenado no ano 2013, após concluir o Seminário Redemptoris Mater, na Polônia.

Os candidatos são todos membros das comunidades Neocatecumenais e, desde o instante que sentiram o chamado ao presbiterado, foram acompanhados em centros vocacionais em suas paróquias e regiões de origem. Em determinado momento de maturidade vocacional foram chamados a participar de uma convivência internacional de ingresso nos diversos seminários. “O rapaz que ingressa é chamado a confiar no Espírito Santo e a colocar a sua vida à disposição da Igreja para seguir a Cristo em todo e qualquer lugar do mundo, sabendo que nunca estará só, pois a Igreja o acompanhará. É uma obra de Deus!”, afirmou o reitor.

Após um destes envios, o seminarista Pedro Henrique Rodrigues, natural de Brasília, chegou ao Rio de Janeiro depois de ter muitas dúvidas se seguiria a vida sacerdotal. “Cheguei aqui em setembro de 2012. Percebi que fiquei mais feliz do que na minha vida de namoros, de trabalho e de ficar com a família. A vontade de Deus me fez chegar onde estou e, por isso, pretendo continuar no seminário.”

O ritmo diário do Seminário começa às 4h50, seguido de oração às 5h15. Por volta das 6h15 toma-se café e dirige-se para o Seminário Arquidiocesano de São José, onde se realizam os estudos de filosofia. Em seguida, há o regresso a casa na Tijuca, para a Oração Intermediária dos Salmos, almoço, trabalhos da casa e descanso, seguidos do horário de estudo diário. As atividades só terminam à noite, após a celebração da Eucaristia, a janta e o horário de repouso com silêncio às 21h30 e dormida às 22h. “Os seminaristas e nós formadores participamos da iniciação cristã com as comunidades Neocatecumenais nas paróquias, o que é uma enorme ajuda! Uma vez na semana temos a celebração da Palavra e a Eucaristia com os paroquianos, de modo a crescermos juntos na fé, esperança e caridade com as famílias, os jovens e idosos, e, mensalmente, temos convivência com as comunidades. Aos domingos, os seminaristas são acolhidos nas casas das famílias paroquiais, com as quais experimentam a alegria de sermos filhos de Deus”, acrescentou padre Marcos.

Sheldon Eric de Souza, natural da Índia, sentiu-se realizado por dizer ‘sim’ à vocação sacerdotal. Foi enviado para o Rio também em 2011 e testemunhou: “No final do dia meu coração fica alegre, porque todos nós somos irmãos, mesmo sendo de países diferentes. Continuo aqui porque fazer a vontade de Deus me traz felicidade. Ver os benfeitores se sacrificando por todos nós e se doando para cada um de nós me enche de emoção, pois somos como filhos deles. Jesus dizia na Bíblia: ‘Deixe seus pais, sua família e sua terra e te darei cem vezes mais’. Foi isso que experimentei aqui no Brasil. Cheguei como estrangeiro, mas hoje sou como um filho diante de tantas famílias que me acolhem em casas e irmãos de Seminário.”

 

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