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19 de Abril de 2024

“O que arrasta corações é a vida em Deus”

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“O que arrasta corações é a vida em Deus”

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16/09/2014 17:48 - Atualizado em 16/09/2014 20:06
Por: Carlos Moioli (moioli@arquidiocese.org.br)

“O que arrasta corações é a vida em Deus” 0

“O que arrasta corações é a vida em Deus” / Arqrio

Pelo exemplo dos párocos onde fez estágio pastoral, o diácono Igor Antônio Calgaro explicou que “o cuidado pastoral dos fiéis passa também por uma ordenada e bem cuidada vida administrativa”. E acrescentou: “É preciso saber fazer bem as tarefas ordinárias de uma paróquia”.

Carioca de Campo Grande, onde nasceu em 13 de junho de 1981, ele teve o privilégio de fazer o estágio pastoral na sua paróquia de origem, a Bom Pastor e Nossa Senhora de Fátima, e também nas paróquias São José Operário, na Maré, e São Tiago, em Inhaúma.

“Aprendi que sem uma liturgia viva e bem preparada nos seus detalhes não se pode ter um povo bem formado e convertido”. E ainda: “O que arrasta os corações é o testemunho de uma fidelidade constante, santa e comprometida. A vida em Deus que convence”.

Um batizado em conversão

Mesmo confessando ser um “batizado em conversão”, Igor explica que “sente confirmado pelo Senhor para a missão, em boas condições para responder a cada dia o que for possível”. E acrescenta o futuro presbítero a ser ordenado no próximo dia 20 de setembro: “A tarefa do pastoreio de almas para todos nós que nos consagramos será sempre um desafio inalcançável na sua totalidade”.

Lembrando o Papa Francisco que fala muito mais com as atitudes do que com as palavras, explicou que, a seu exemplo, tem procurado acompanhar e “direcionar as pessoas”. Um trabalho solicitado nos últimos anos e que vem sendo realizado com alegria porque o “Senhor tem sido, a cada momento, fiel e misericordioso com a sua graça”.

Na mesma esteira do anúncio permanente de Francisco, Igor pretende quando sacerdote distribuir com profusão a misericórdia de Deus. “Perdoar pecados é uma das experiências que tenho mais ânsia de viver!”, confessou.

Como gritos proféticos, explicou Igor, as atitudes do Papa Francisco são as mesmas do próprio Cristo que transmite a verdadeira paz e o essencial da vida, o modelo de pastor.

“No amor, o Papa nos exorta a sairmos de nós mesmos para entregar nossa vida como Deus nos pede, de ir às periferias, de cheirar a ovelha e não ser cristãos azedos”.

As surpresas de Deus

Foi durante uma celebração eucarística, num acampamento de Carnaval realizado pela Comunidade Canção Nova, que Igor se deu conta da vocação.

“Foi muito difícil aceitar a princípio a ideia do deixar tudo, mas em minha vida tudo foi acontecendo progressivamente e de modo muito profundo”, contou.

O despertar vocacional foi aos poucos se confirmando por outros sinais, sendo fortalecido nos dois anos em que foi acompanhado pelo Grupo de Vocações Adultas (GVA).

“Não foi fácil, mas também não foi nada tão difícil assim como eu pensava. Deus foi me surpreendendo mais e mais ao longo desses anos, mostrando o que eu precisava deixar, que era possível e capaz de realizar”, acrescentou.

O apoio da família, explicou Igor, sempre o deixou tranquilo e consciente de que necessitava apenas se preocupar com as próprias barreiras interiores.

Por sua vez, os amigos exerceram uma influência sadia e revigorante, sustento durante todo o tempo do discernimento vocacional e do seminário.

“A certeza do sim traz paz imediata. É o conforto da presença de Deus que nos dá a certeza moral, a mínima suficiente, para dar os primeiros e todos os demais passos”, destacou.

Servir a Deus por inteiro

Para o futuro presbítero, o tempo de estudos foi intenso tanto no Seminário de São José como na Universidade de Navarra, na Espanha, onde concluiu teologia. “Um tempo de reconstrução humana, de amadurecimento espiritual, um tempo de Deus”, frisou.

A vida de seminário, o relacionamento com os irmãos é sempre um desafio! “Um desafio maravilhoso que me fez crescer e amadurecer”. O mais importante, confessou Igor, é saber o que fazer diante dos momentos bons e de dores da vida comunitária.

“É preciso fazer ação de graças com tudo o que Deus nos concede. Muitas coisas mudaram em minha vida: eu cresci, mudei de mentalidade em muitos aspectos, aprofundei coisas, mudei de opinião em tantas outras. Também consolidei convicções, por exemplo, a de que não posso servir autenticamente a Deus se não sou inteiro”.

Feliz em fazer parte da história do Seminário de São José, disse que o trabalho sério e comprometido gera verdadeiros frutos. “Quando correspondemos à graça de Deus com fidelidade. as coisas acontecem. O Seminário é fruto do sacrifício e do suor de muita gente!”, concluiu.

“Aprendi que sem uma liturgia viva e bem preparada nos seus detalhes não se pode ter um povo bem formado e convertido”. E ainda: “O que arrasta os corações é o testemunho de uma fidelidade constante, santa e comprometida. A vida em Deus que convence”.

Um batizado em conversão

Mesmo confessando ser um “batizado em conversão”, Igor explica que “sente confirmado pelo Senhor para a missão, em boas condições para responder a cada dia o que for possível”. E acrescenta o futuro presbítero a ser ordenado no próximo dia 20 de setembro: “A tarefa do pastoreio de almas para todos nós que nos consagramos será sempre um desafio inalcançável na sua totalidade”.

Lembrando o Papa Francisco que fala muito mais com as atitudes do que com as palavras, explicou que, a seu exemplo, tem procurado acompanhar e “direcionar as pessoas”. Um trabalho solicitado nos últimos anos e que vem sendo realizado com alegria porque o “Senhor tem sido, a cada momento, fiel e misericordioso com a sua graça”.

Na mesma esteira do anúncio permanente de Francisco, Igor pretende quando sacerdote distribuir com profusão a misericórdia de Deus. “Perdoar pecados é uma das experiências que tenho mais ânsia de viver!”, confessou.

Como gritos proféticos, explicou Igor, as atitudes do Papa Francisco são as mesmas do próprio Cristo que transmite a verdadeira paz e o essencial da vida, o modelo de pastor.

“No amor, o Papa nos exorta a sairmos de nós mesmos para entregar nossa vida como Deus nos pede, de ir às periferias, de cheirar a ovelha e não ser cristãos azedos”.

As surpresas de Deus

Foi durante uma celebração eucarística, num acampamento de Carnaval realizado pela Comunidade Canção Nova, que Igor se deu conta da vocação.

“Foi muito difícil aceitar a princípio a ideia do deixar tudo, mas em minha vida tudo foi acontecendo progressivamente e de modo muito profundo”, contou.

O despertar vocacional foi aos poucos se confirmando por outros sinais, sendo fortalecido nos dois anos em que foi acompanhado pelo Grupo de Vocações Adultas (GVA).

“Não foi fácil, mas também não foi nada tão difícil assim como eu pensava. Deus foi me surpreendendo mais e mais ao longo desses anos, mostrando o que eu precisava deixar, que era possível e capaz de realizar”, acrescentou.

O apoio da família, explicou Igor, sempre o deixou tranquilo e consciente de que necessitava apenas se preocupar com as próprias barreiras interiores.

Por sua vez, os amigos exerceram uma influência sadia e revigorante, sustento durante todo o tempo do discernimento vocacional e do seminário.

“A certeza do sim traz paz imediata. É o conforto da presença de Deus que nos dá a certeza moral, a mínima suficiente, para dar os primeiros e todos os demais passos”, destacou.

Servir a Deus por inteiro

Para o futuro presbítero, o tempo de estudos foi intenso tanto no Seminário de São José como na Universidade de Navarra, na Espanha, onde concluiu teologia. “Um tempo de reconstrução humana, de amadurecimento espiritual, um tempo de Deus”, frisou.

A vida de seminário, o relacionamento com os irmãos é sempre um desafio! “Um desafio maravilhoso que me fez crescer e amadurecer”. O mais importante, confessou Igor, é saber o que fazer diante dos momentos bons e de dores da vida comunitária.

“É preciso fazer ação de graças com tudo o que Deus nos concede. Muitas coisas mudaram em minha vida: eu cresci, mudei de mentalidade em muitos aspectos, aprofundei coisas, mudei de opinião em tantas outras. Também consolidei convicções, por exemplo, a de que não posso servir autenticamente a Deus se não sou inteiro”.

Feliz em fazer parte da história do Seminário de São José, disse que o trabalho sério e comprometido gera verdadeiros frutos. “Quando correspondemos à graça de Deus com fidelidade. as coisas acontecem. O Seminário é fruto do sacrifício e do suor de muita gente!”, concluiu.

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