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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 26/04/2024

26 de Abril de 2024

“Deus cuidou com muito zelo da minha caminhada”

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“Deus cuidou com muito zelo da minha caminhada”

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16/09/2014 15:38 - Atualizado em 16/09/2014 17:37
Por: Carlos Moioli (moioli@arquidiocese.org.br)

“Deus cuidou com muito zelo da minha caminhada” 0

“Deus cuidou com muito zelo da minha caminhada” / Arqrio

Juntamente com mais quatro companheiros, o diácono Adriano de Abreu Figueira, de 32 anos, será ordenado presbítero no próximo dia 20 de setembro, às 8h30, na Catedral de São Sebastião, no Centro.
Na entrevista, ele aborda sua vocação, o processo de formação, a convivência no Seminário e a expectativa de exercer o ministério.

Como surgiu a vocação?

Diácono Adriano de Abreu Figueira - A vocação surgiu no cotidiano da vida da Igreja. De família católica, desde muito novo participava das missas dominicais e demais atividades da comunidade. Aos sete anos minha mãe me colocou na catequese e desde então nunca mais deixei de fazer parte da vida pastoral, inclusive a coordenação da Capela São Sebastião. A caminhada de fé me atraía muito.

Neste contexto, sempre ouvia as palavras questionadoras de meu pároco, padre José Carlos Lino de Souza, que desde os meus primeiros anos de caminhada na Igreja dizia que eu tinha vocação, que eu poderia ser padre. Que deveria pensar na possibilidade, que ele via e tinha certeza.

Não sei se era o ‘cansaço’ ou uma nova tática do pároco, mas fiquei incomodado quando ele parou de perguntar. Já com 20 anos, fiz de forma inédita um retiro de Carnaval, na casa das irmãs Carmelitas Descalças Servas dos Pobres, em Campinho, pedindo uma luz a Deus, que me ajudasse no discernimento.

Teve a certeza do chamado?

Diácono Adriano - Ao fazer parte do Grupo Vocacional Adulto (GVA), tudo foi conduzido por Deus. Tudo me encantava, atraía. Fui conquistado muito facilmente para algo que acho que já estava em mim desde sempre. O processo do discernimento teve dúvidas, ansiedades, mas acima de tudo a cada novo encontro a certeza de que estava no lugar certo. Ingressei no Seminário Rainha dos Apóstolos (a primeira turma) no dia 30/11/2003, pelos então seminaristas Leandro Câmara e Maurício Mesquita, hoje padres em nossa arquidiocese. Deus cuidou com muito zelo da minha caminhada até chegar ao Seminário. Os sinais dados são incontáveis. E cuidou ainda mais de minha vocação depois desse primeiro sim até hoje. Por isso sou feliz de poder concretizar essa entrega.

Como foi o processo de deixar tudo para seguir o Cristo de forma radical?

Diácono Adriano - O processo de romper com o trabalho, sair da casa dos pais, até mesmo deixar as atividades paroquiais que exercia com muito amor foi, ao mesmo tempo,  uma renúncia, uma alegria. Só renunciamos a algo que amamos quando encontramos um amor maior ou um amor definitivo. A entrada no Seminário me fez encontrar meu verdadeiro caminho. Ali estava mais feliz e isso era notado. A família, bênção de Deus em 
minha vida, sempre me apoiou demais, os amigos também se alegram comigo. 

Como foi o relacionamento com os seminaristas, com os formadores?

Diácono Adriano - Não posso descrever o quanto fui feliz no relacionamento tanto com os formadores quanto com os demais seminaristas. Ali me dei bem e pude partilhar da vida de quase todos. Fui muito agraciado. Fiz muitas amizades. Até hoje, mesmo estando fora do Seminário ha dois anos, sempre que lá estou me sinto em casa, acolhido. Apesar das dificuldades que a vida comunitária nos impõe, as alegrias e o crescimento são infinitamente maiores.

Se sente preparado para ser um pastor de almas?

Diácono Adriano - Essa pergunta tem ecoado em meu coração de modo muito latente não é de hoje, mas de modo muito mais forte nos últimos dias. Não me sinto totalmente preparado. Como disse em certa ocasião o saudoso Papa São João Paulo II, “toda vocação sacerdotal é um grande mistério, um dom que supera infinitamente o homem”. Me sinto pequeno diante desse grande dom. Mas aqui entram duas questões importantes. A primeira é a nossa preparação durante os oito anos de formação no Seminário e nas paróquias de pastoral. Esse percurso nos dá uma base sólida. E a segunda é a confiança na graça de Deus. Ele que nos chamou a dar a graça necessária para a missão. Ser pastor de almas, acompanhar, direcionar e perdoar os fiéis, eis um lugar de realização. Espero em Deus e na intercessão e modelo de meu padroeiro, São João Maria Vianney, ser um pastor fiel.

 

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