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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 23/04/2024

23 de Abril de 2024

"Ser um instrumento de Deus no meio do povo"

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"Ser um instrumento de Deus no meio do povo"

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16/09/2014 15:19 - Atualizado em 16/09/2014 15:19
Por: Carlos Moioli (moioli@arquidiocese.org.br)

"Ser um instrumento de Deus no meio do povo" 0

“O Seminário de São José é o coração da Arquidiocese do Rio”, declarou o diácono Leandro da Silva Moreira, de 33 anos, porque nele se “formam os pastores que estarão à frente do rebanho confiado pelo Senhor”.

“Tive a possibilidade de viver e estudar num Seminário que além de inúmeras qualidades ainda possui um grande valor para a nossa história. É muito gratificante. Devo muito do que sou ao Seminário”.

Uma boa parte dos seminaristas que estudam ou estudaram no Seminário, muitos já ordenados e exercendo o ministério, despertaram a vocação quando eram coroinhas. É o caso do futuro presbítero, que será ordenado no próximo dia 20 de setembro, na Catedral de São Sebastião, no Centro.

“Comecei a perceber os sinais da vocação desde muito novo quando era coroinha e olhava com admiração para o meu pároco. Mesmo sem entender muito bem, sabia que queria ser como aquele homem, ajudar as pessoas e ser um instrumento de Deus no meio do povo. E Deus foi me encaminhando para isso”, explicou.

A vocação de Leandro floriu na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Bangu, pertencente à Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes.

Plena certeza da vocação

O primeiro passo, contou Leandro, vem cheio de dúvidas, e por mais que queira atender a inquietação do coração, o novo assusta.

“Lembro das palavras do padre que me encaminhou para o Seminário, dizendo: ‘Você nunca terá certeza plena da sua vocação, só no céu’. A melhor forma de entender o que Deus quer para sua vida hoje é dando sim a este chamado”.

Neste contexto, Leandro recorda com alegria a vocação de Samuel, que seguiu o conselho do sábio Eli para atender ao chamado do Senhor.

“Acredito que Deus foi preparando todo o caminho e colocando pessoas que me apoiam até hoje. Além da presença de meus familiares, tão importantes e presentes em minha vida”, frisou.

Nova família

Ao chegar ao Seminário, Leandro descobriu que para ser padre deveria passar por algumas dificuldades e que a vida não seria nada fácil.

“Descobri também que ganhava uma nova família e que muitas alegrias experimentaria ao lado de pessoas que, mesmo com tantas diferenças, tinham um mesmo ideal”.

Depois de oito anos de estudos, ficou a saudade e a gratidão. “Houve lágrimas, mas também com muitos sorrisos”.

Experiências de cada dia

Atualmente o diácono Leandro faz pastoral na Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no Cachambi. Mas também já fez nas paróquias Jesus Bom Pastor, em Ricardo de Albuquerque, na São Benedito, em Pilares, na Nossa Senhora de Fátima e São João de Deus, no Jardim Novo, e na Santa Rosa de Lima, no Jardim América.

“Uma parte de nossa formação, sem dúvida, devemos às experiências que temos nas paróquias pelas quais passamos durante o período de Seminário. São nas paróquias que temos contato com o povo de Deus, razão da nossa vocação, o que nos enriquece muito e faz com que experimentemos no dia a dia aquilo que estamos buscando”, destacou.

Leandro conta ainda que ao passar pelas comunidades, teve a oportunidade de conhecer realidades distintas e de contar com o apoio de sacerdotes inspirados. “Os párocos e as comunidades contribuíram para o meu discernimento e para um sim cada vez mais consciente daquilo que estou abraçando”, sinalizou.

Servir sempre

Recordando as palavras de Cristo, disse que os sacerdotes devem servir e não serem servidos. Que o ministério do serviço deve ser desempenhado a exemplo do divino Mestre, que o fez com a própria vida.

“Diante de tão grande dádiva, preparado sei que nunca estarei, mas tenho muita vontade de ser e fazer o melhor dentro do meu ministério”, concluiu.

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