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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 20/05/2024

20 de Maio de 2024

Caridade em atos

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10/11/2013 00:00 - Atualizado em 11/11/2013 15:40
Por: Bruno Tortorella (bruno@testemunhodefe.com.br)

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Caridade em atos / Arqrio

Pelas mãos do então bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio, Dom Helder Câmara, em 1959, foi fundado o Banco da Providência. Projetada para dar suporte aos pobres, a instituição concretizou um trabalho social que já vinha sendo desenvolvido por Dom Helder. A 53ª Feira da Providência, que ocorrerá de 20 a 24 de novembro de 2013, no Riocentro, é uma das atividades que ajuda a manter os diversos projetos desenvolvidos pelo banco.

A superintendente do Banco da Providência, Clarisse Linhares, explicou que o surgimento do instituto tinha o intuito de auxiliar as famílias necessitadas e que eram vítimas de agiotagem, uma prática comum à época, além de possibilitar o acesso de camadas mais pobres ao elitista sistema bancário dos anos 60.

“Dom Helder era um grande articulador. Do mesmo jeito que ele orbitava muito bem com grande empresários, formadores de opinião e políticos, também tinha uma ligação muito forte com os pobres. Ele ligava para um empresário amigo e dizia que estava encaminhando um chefe de família desempregado para que ele o empregasse. Com isso, as pessoas que conviviam com Dom Helder, na Arquidiocese do Rio, tiveram a ideia de estruturar esse trabalho social.

“Hoje, estamos focados em famílias e pessoas que vivem na situação de pobreza extrema. O foco é trabalhar desenvolvimento humano, os direitos humanos e a capacitação para que essas pessoas possam gerar renda”, informou Clarisse.

Dos recursos arrecadados, 70% deles estão em duas atividades anuais promovidas pelo banco: a Feira da Providência, com 60%, e o Arraial da Providência, com 10%. Convênios com prefeitura, iniciativa privada e doações espontâneas de pessoas físicas complementam a renda.

Projetos

O público alvo, pessoas abaixo da linha de pobreza, recebe assistência da instituição, que segue três fases: desenvolvimento humano, capacitação e geração de trabalho e renda.

São seis projetos: três deles são ‘porta de entrada’ pela qual as pessoas são inseridas em programas de inclusão social do Banco: as Agências de Famílias, a Agência de Emaús e a Agência de Cidadania.

As famílias de extrema pobreza nas comunidades são atendidas em dez Agências de Famílias, que funcionam em paróquias da arquidiocese, abrangendo, aproximadamente, 70 bairros com cerca de 600 famílias atendidas por ano.

A Agência de Emaús, que é um abrigo para a população de rua, acolhe 200 homens anualmente. E a Agência de Cidadania, voltada para o egresso de presidiários, tem atendimento de cem ex-detentos a cada ano.

Nesses três locais, as pessoas passam pela primeira fase, considerada como desenvolvimento humano. Após dois meses, são encaminhadas para a Agência de Capacitação, em Realengo, onde aprendem uma profissão. Em seguida, vão para dois projetos de trabalho e renda que são as Agências de Emprego, responsáveis pela intermediação do mercado de trabalho e das pessoas já capacitadas para que consigam emprego. Há também a Agência de Empreendimentos Populares, na qual se apoia empreendedores, principalmente mulheres que não podem passar o dia fora de casa, para gerarem renda em casa.

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