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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 19/04/2024

19 de Abril de 2024

‘Deus nos dá a graça de poder assumir o ministério ordenado’

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‘Deus nos dá a graça de poder assumir o ministério ordenado’

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13/09/2017 13:12 - Atualizado em 13/09/2017 13:13
Por: Nathalia Cardoso

‘Deus nos dá a graça de poder assumir o ministério ordenado’ 0

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Jadilson Ferreira da Silva tem 31 anos de idade e 11 anos de formação. Ele fugiu ao padrão de tempo de formação, que varia entre oito e nove anos, porque durante quatro anos integrou o Instituto dos Frades de Emaús, de espiritualidade franciscana. Segundo ele, esse momento foi muito importante para a sua formação pastoral.

Jadilson foi ordenado diácono no dia 10 de setembro, às 18h, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, em Ricardo de Albuquerque. O lema que escolheu foi “Eu estou no meio de vós como aquele que serve” (Lc 22, 27). “Esse versículo traz a dimensão do serviço, que é o ministério diaconal. Fazendo minhas as palavras de Jesus, quero estar no meio das pessoas como aquele que serve e ser a presença de Jesus servidor”, afirmou.

Origem

Filho de Elza Belo da Silva e José Ferreira de Almeira, Jadilson nasceu em Alagoas e tem como paróquia de origem a Santa Maria Madalena, em União dos Palmares. Ele descobriu a vocação na adolescência. Participou dos encontros vocacionais durante dois anos, 2004 e 2005. E entrou para o seminário em 2006.

Veio para o Rio de Janeiro em 2010 porque entrou para o Instituto dos Frades de Emaús. Depois, deixou a congregação e ingressou no Seminário da Arquidiocese do Rio, em 2014. “Fiz uma experiência de um ano morando na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em Inhaúma e, em 2015, entrei para o seminário”, contou.

Seminário

No Seminário Arquidiocesano de São José, teve a chance de se tornar um dos apresentadores do programa catequético “Convocação”, da Rádio Catedral, que vai ao ar aos sábados, a partir das 13h20.

Ele contou que o reitor do seminário, cônego Leandro Câmara, foi uma inspiração para continuar no caminho vocacional. “Ele me recebeu na arquidiocese de portas abertas e sempre esteve ao meu lado nos momentos em que precisei, se mostrando sempre muito solícito”, disse.

Outra fonte de inspiração que teve ao longo da trajetória até a ordenação diaconal foi, segundo ele, o monsenhor Jonas Abib, da Comunidade Canção Nova.

“Eu assistia à Canção Nova pela televisão e pensava: ‘quero ser um padre como ele’. Até hoje é um exemplo pra mim. Mas vamos descobrindo depois que vamos ser padres da forma que Deus quer. Podemos ter inspirações, admirar, mas não seremos iguais a nenhum outro padre”, pontuou.

Descoberta da vocação

Desde criança, Jadilson sentia o desejo de ser padre. Brincava de celebrar missa escondido dos pais. “No Nordeste, a religiosidade é muito forte. Portanto, se eles me vissem brincando com isso, diriam que eu estava brincando com a Palavra de Deus”, contou.

O desejo adormeceu na adolescência, mas foi recuperado na juventude, entre os 17 e 18 anos. “Comecei a participar de algumas atividades na Igreja. Porque apesar de querer ser padre, eu nunca tinha participado de nada. Fiz contato então com o padre de minha paróquia para participar dos encontros vocacionais na Arquidiocese de Maceió”, relembrou.

Ser padre

Para Jadilson, ser padre é ser presença de Deus no mundo. “O mundo precisa muito de Deus, e nossa figura, de homens religiosos, que muitas pessoas reconhecem como homens de Deus, é realmente a presença do Sagrado no meio das pessoas”, frisou.

A grande missão do sacerdote, para ele, é ser uma presença redentora de Deus no mundo, pela sua vida e pelos sacramentos que celebra.

“Acredito que é sempre um desafio para nós, dentro de nossa limitação humana, saber que Deus nos chamou e que nós, na verdade, nunca estamos preparados. Deus nos dá a graça de poder assumir o ministério ordenado, mas de acordo com as possibilidades que Ele mesmo oferece. Porque em nossa humanidade seria impossível assumir tão grande missão”, afirmou.

Ele disse que se sente preparado para a missão, e que a ordenação diaconal, mais um passo rumo ao sacerdócio, foi um momento esperado, com muita alegria, por ele e pela família, que o apoiou em sua decisão desde o começo.

Segundo ele, o Instituto dos Frades de Emaús, do qual fez parte, foi muito importante no âmbito pastoral porque permitiu que morasse em uma paróquia como missionário, com os estudos pausados. E essa imersão ajudou a entender as peculiaridades do serviço pastoral, e isso será útil quando receber o Sacramento da Ordem.

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Foto: Thiago Oliveira

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