Arquidiocese do Rio de Janeiro

28º 23º

Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 25/04/2024

25 de Abril de 2024

Testemunhas da esperança

Enviando...
Por favor, preencha os campos adequadamente.
Ocorreu um erro no envio do e-mail.
E-mail enviado com sucesso.

25 de Abril de 2024

Testemunhas da esperança

Se você encontrou erro neste texto ou nesta página, por favor preencha os campos abaixo. O link da página será enviado automaticamente a ArqRio.

Enviando...
Por favor, preencha os campos adequadamente.
Ocorreu um erro no envio do erro.
Erro relatado com sucesso, obrigado.

03/07/2015 12:08 - Atualizado em 05/07/2015 13:31
Por: Carlos Moioli (moioli@arquidiocese.org.br) e Priscila Xavier (priscila@testemunhodefe.com.br)

Testemunhas da esperança 0

Testemunhas da esperança / Arqrio

Neste domingo, 5 de julho, começa a missão popular por todos os cantos da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, como gesto concreto do Ano da Esperança.

O envio dos missionários foi realizado na manhã de hoje, durante celebração eucarística na Catedral de São Sebastião, que reuniu aproximadamente 8 mil fiéis e contou com a presença da imagem de Nossa Senhora Aparecida, trazida de seu Santuário Nacional, em Aparecida (SP), no dia 4 de julho, pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta.

A imagem da padroeira do Brasil, que estará em peregrinação acompanhando os missionários, retornará ao santuário no dia 29 de agosto, por ocasião da tradicional romaria arquidiocesana.

O evento será de grande concentração, oração, animação e fortalecimento da esperança, explicou o coordenador arquidiocesano de Pastoral, monsenhor Portella Amado, seguidos da santa missa com o envio missionário e acolhida da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida.

Testemunhos

No primeiro momento, a partir das 8h30, haverá uma oração e a explicação do que é e o porquê do Ano da Esperança. Nos testemunhos, um será sobre a esperança de uma família à espera de um filho, na qual Eliane Carrão adotou não só uma criança, mas dois que são irmãos portadores de necessidades especiais. Outro testemunho será da missionária Bianca Dantas Quevedo, da Ilha do Governador, que tem participado das visitas de Nossa Senhora Aparecida desde a Jornada Mundial da Juventude, no Rio. E agora vai se engajar, diretamente, nas visitas missionárias, ação concreta do Ano da esperança.

Homenagem ao Papa

Também serão abençoadas por Dom Orani 12 mudas de árvores típicas do Brasil, com a recitação de uma das orações que estão na Encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco.

“Essa será uma homenagem ao pontífice e um gesto concreto de compromisso ecológico. Dessas mudas, oito serão entregues aos vigários episcopais, de modo que eles decidam onde é preciso deixar essa árvore plantada nos respectivos vicariatos. De preferência, num local no qual a ecologia esteja agredida. A nona muda ficará na Catedral, como sinal dessa celebração. Outra seguirá ao Corcovado, e já tomamos conhecimento para que a árvore não agrida a Floresta da Tijuca. A décima primeira muda será dada, como presente, ao Santuário de Aparecida. A décima segunda, será uma oferta surpresa. A finalidade das mudas é unir a encíclica e manifestar nosso compromisso ecológico”, frisou.

Recepção da imagem

A missa, às 11h30, é o início do grande gesto concreto do Ano da Esperança. Além de abençoar e enviar os missionários, após a profissão de fé, Dom Orani presidirá o acolhimento da imagem peregrina de Nossa Senhora, que permanecerá na arquidiocese até o dia 29 de agosto e percorrerá os vicariatos territoriais, animando e fortalecendo a ação missionária.

“Após a procissão de entrada, a imagem será acolhida. Junto a ela, estará a terra retirada do Forte de São João, no qual Estácio de Sá pisou para fundar a cidade, representando os 450 anos do Rio de Janeiro. Ao lado da imagem, estarão também os símbolos que representam todo o estado: a cana-de-açúcar, na região Norte, e o café, na região Sul do estado”.

Ação e oração

No final da celebração, a imagem começará a peregrinação na arquidiocese pelo Carmelo de Santa Teresa, no bairro de Santa Teresa.

“Toda a missão decorre da oração, e as irmãs contemplativas vivem desse encontro com o Senhor na oração; dentre os três grupos, as carmelitas foram escolhidas por conta do Ano Teresiano”, concluiu monsenhor Joel.

Terra carioca para a coroa da padroeira

Na celebração, Dom Orani abençoará a terra, que junto a de outros estados brasileiros farão parte da coroa de Nossa Senhora, e a entregará, junto aos demais símbolos ao missionário redentorista padre Evaldo Brito, que a levará para o Santuário Nacional.

O tricentenário da imagem será em 2017, e para comemorar a data o Santuário de Aparecida preparou uma programação de peregrinações de réplicas da imagem pelas capitais do país. Durante essas peregrinações, estão sendo colhidos punhados de terra de todas as capitais do Brasil e do Distrito Federal para incorporar na coroa em homenagem à padroeira do Brasil.

A terra foi colhida no Forte de São João, no dia 26 de junho, em cerimônia presidida pelo coordenador arquidiocesano de Pastoral, monsenhor Joel Portella Amado.

 O local escolhido não foi por acaso, ele é simbólico porque foi lá, há 450 anos, que Estácio de Sá fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

“No Rio, pensamos em várias possibilidades de locais para que a terra fosse colhida. Mas sendo aniversário de 450 anos da cidade, vimos que seria muito significativo colher um pouco de terra entre os morros Pão de Açúcar e Cara de Cão, onde Estácio de Sá pisou para dar origem à cidade, e a tudo isso que ela é hoje”, explicou monsenhor Joel. Segundo ele, a cerimônia foi um pedido do Exército, instituição que hoje é a responsável pela preservação do local histórico.

Período Missionário

Depois da capacitação dos multiplicadores, da missão piloto em Cantagalo, dos encontros de formação realizados nas paróquias, foranias e vicariatos, das reuniões com sacerdotes e lideranças comunitárias, da recepção da imagem de Nossa Senhora Aparecida e do envio dos missionários, começa de fato o período missionário, dentro da programação do Ano da Esperança.

“Nos meses de julho e agosto, as visitas missionárias serão realizadas em áreas prioritárias de cada vicariato, sempre com a presença da imagem da Padroeira do Brasil”, explicou o coordenador do Conselho Missionário Arquidiocesano (Comidi), padre Ludendorff (Licinho) Cohen Couto.

Já nos meses de setembro, outubro e novembro, a missão popular terá continuidade em áreas prioritárias de cada comunidade paroquial.

“Os encontros de casa em casa tem três temáticas distintas, simbolizadas pela vela, pela água e pela cruz. O objetivo é inserir a missão na vida das famílias visitadas, que deverão ser acolhidas, em novembro, nas paróquias, num momento de confraternização, partilha e oração”, disse padre Licinho.

No dia 21 de novembro, quando a arquidiocese se reunirá na Catedral para celebrar a Festa da Unidade, encerrando o Ano Arquidiocesano da Esperança, será realizado o lançamento da Novena de Natal, com o envio da imagem do menino Jesus. “Esperamos que dessa forma, a missão seja continuada permanentemente”, finalizou padre Licinho. 

Oração da Esperança

Senhor Jesus, / ao olharmos nosso mundo, ficamos assustados(as). / São muitas as dores! / São muitos os sofrimentos! / Há pessoas que deixaram de acreditar em si mesmas, na vida e em Vós. / Há pessoas que se tornaram prisioneiras do consumo, das soluções fáceis e imediatas, nem percebendo que geralmente são falsas. / Elas já não conseguem perceber a beleza da fraternidade, a alegria da caridade, o sabor da partilha, o perfume do convívio e a grandeza de crer. / Ajudai-nos, Jesus, a testemunhar a esperança! / Inundai-nos com a vossa esperança / para transmitirmos a todos os irmãos e irmãs, / em especial, os que estão sofrendo. / Jesus, Senhor da Esperança, fazei-nos servos e testemunhas da esperança. / Amém.

 

Leia os comentários

Deixe seu comentário

Resposta ao comentário de:

Enviando...
Por favor, preencha os campos adequadamente.
Ocorreu um erro no envio do comentário.
Comentário enviado para aprovação.