25 de Abril de 2024
Santa Cruz: o novo vicariato da arquidiocese
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26/12/2014 09:16 - Atualizado em 26/12/2014 09:17
Por: Nathalia Cardoso (nathaliacardoso@testemunhodefe.com.br), Carlos Moioli (moioli@arquidiocese.org.br)
Santa Cruz: o novo vicariato da arquidiocese 0
Santa Cruz é o oitavo vicariato da Arquidiocese do Rio de Janeiro. A decisão foi confirmada no dia 18 de dezembro pelo Cardeal Dom Orani João Tempesta durante reunião com os bispos auxiliares realizada na Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.
Na nova configuração, o Vicariato Santa Cruz ficará integrado por 37 paróquias, divididas em quatro foranias, num território que inclui os bairros de Campo Grande, Sepetiba, Senador Vasconcelos, Paciência, Cosmos, Guaratiba, Ilha de Guaratiba, Pedra de Guaratiba e Santa Cruz.
O território foi desmemebrado do Vicariato Oeste, que constava de 64 paróquias e agora possui 27, que vão do bairro de Sulacap até Santíssimo.
Mobilidade urbana
“Nós sabemos que a região da Zona Oeste tem uma nova geografia, e estamos preocupados com a mobilidade urbana, que atinge também nossos fiéis. A sede do Vicariato Oeste sendo em Bangu já não atendia mais quem estava naquela parte do novo vicariato chamado Santa Cruz. E essa divisão vai dar uma resposta aos anseios das pessoas, dado o crescimento da cidade do Rio de Janeiro e a densidade demográfica muito grande daquela região da Zona Oeste”, explicou Dom Pedro Cunha Cruz, bispo animador do Vicariato Urbano e do Vicariato Oeste, que tem sua sede na Paróquia São Lourenço, em Bangu.
Dinamização pastoral
O bispo escolhido para animar o novo vicariato foi Dom Roque Costa Souza, que atuou durante 12 anos no Vicariato Oeste: dois anos como diácono e dez anos como pároco em três diferentes paróquias. O bispo, que é também animador do Vicariato Leopoldina, totaliza, agora, 79 paróquias sob sua gestão.
“Eu já estive 12 anos atuando no Vicariato Oeste e tenho uma grande sensibilidade quanto à área e aos fiéis. Os dois vicariatos em que vou atuar são distantes, mas acredito que dê para levar bem. Estou muito animado!”, ressaltou ele.
A nova configuração passa a vigorar a partir do dia 1º de janeiro, quando começa também o Ano Arquidiocesano da Esperança. Os primeiros objetivos dessa nova fase são, segundo Dom Roque, priorizar o Plano Pastoral de Conjunto e dinamizar e incentivar os círculos bíblicos. Outra iniciativa será com relação aos três cemitérios existentes no território do Vicariato Santa Cruz.
“Esperamos ter mais ministros da Consolação e Esperança para atuarem nestes cemitérios e ajudarem aos que já atuam nesses locais”, destacou Dom Roque, frisando que a principal figura do vicariato é o vigário episcopal, a quem dará todo o apoio e orações.
A pessoa escolhida para esta missão foi o padre Jorge Pereira Bispo, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, e a sede do oitavo vicariato da Arquidiocese do Rio será na Paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande.
Vicariato Oeste
O vigário episcopal escolhido para exercer o ofício no Vicariato Oeste a partir de janeiro de 2015 foi o padre Felipe Lima Pires, pároco da Paróquia São Francisco de Assis, em Senador Camará. Dom Pedro Cunha Cruz continuará como bispo animador, ofício que também desempenha no Vicariato Urbano.
O Vicariato Oeste, uma divisão territorial dentro da Arquidiocese do Rio de Janeiro, foi criado em 1967 pelo então arcebispo Dom Jaime de Barros Câmara. Junto com ele foram criados mais cinco vicariatos episcopais: Suburbano, Norte, Urbano, Leopoldina e Sul. O objetivo dessa divisão territorial foi para melhor responder as desigualdades da grande metrópole.
Para cada vicariato foi designado um vigário responsável, e o primeiro vigário episcopal do Vicariato Oeste foi Dom Alberto Trevisan, que tinha como sede vicarial a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, localizada no bairro de Realengo.
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