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Obesidade no Brasil para de crescer após oito anos em ascensão

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02/05/2014 18:24
Por: Da Redação*

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Obesidade no Brasil para de crescer após oito anos em ascensão / Arqrio

Levantamento mais recente do Ministério da Saúde revela que, pela primeira vez em oito anos consecutivos, o percentual de excesso de peso e de obesidade se manteve estável no país. A pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indica que 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal e que, destes, 17,5% são obesos.

Os resultados do estudo cessam a média de crescimento de 1,3 ponto percentual ao ano que vinha sendo registrada desde a primeira edição, realizada em 2006 – quando o proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%. O estudo mostrou ainda uma queda de 28% no total de fumantes entre a população brasileira acima de 18 anos nos últimos oito anos. Os dados foram apresentados nesta pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro.

“O aumento do consumo de hortaliças e da atividade física são fatores determinantes para uma sociedade mais saudável. Mas, ainda é preciso observar a sequência nos próximos anos para podermos afirmar com consistência se há uma estabilização do crescimento da obesidade e do sobrepeso”, disse o ministro.

A proporção de obesos entre homens e mulheres é a mesma: 17,5%. No entanto, em relação ao excesso de peso, os homens acumulam percentuais mais expressivos, 54,7% contra 47,4% das mulheres. Essa edição do estudo também indica que a escolaridade se mostra um forte fator de proteção entre o público feminino. “O maior acesso à informação pode ter um peso importante nesse resultado. Isso é fundamental porque demonstra claramente que é possível persistir e ampliar as políticas publicas para expandir os resultados que temos nos mais escolarizados para as outras faixas”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Paralelo à estabilidade nos índices de excesso de peso e obesidade, o Vigitel 2013 aponta ainda um aumento de 11% em cinco anos no percentual da atividade física no lazer, passando de 30,3%, em 2009, para 33,8% em 2013. Os homens são os mais ativos: 41,2% praticam exercícios em seu tempo livre, enquanto em 2009 eram 39,7%. Entretanto, o aumento da prática de exercícios entre as mulheres foi maior, passando de 22,2% para 27,4%.

Forte aliado na prevenção de doenças, o consumo recomendado de frutas e hortaliças também registrou aumento de 18% em oito anos. Atualmente, 19,3% dos homens e 27,3% das mulheres comem cinco porções por dia de frutas e hortaliças, quantidade indicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2006, os índices eram de 15,8% e 23,7%, respectivamente.

O Vigitel retrata os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. Nesta edição, foram entrevistados aproximadamente 53 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal.

Fumantes e doenças

A parcela da população brasileira acima de 18 anos que fuma caiu 28 % nos últimos oito anos. O Vigitel 2013 registrou que 11,3% da população brasileira fuma, enquanto que em 2006 o índice era de 15,7%. A frequência maior permanece entre os homens (14,4%) do que em mulheres (8,6%).

“A diminuição consistente ano a ano do percentual de fumantes no Brasil mostra como é importante o desenvolvimento de políticas públicas tanto de prevenção como de assistência a quem deseja parar de fumar. Reduzir o tabagismo é fundamental para diminuir o desenvolvimento de doenças a de câncer e doenças cardiovasculares na população brasileira”, afirmou o ministro.

Deter o crescimento da proporção de adultos brasileiros com excesso de peso ou com obesidade é uma das metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), lançado em 2011. O documento interministerial tem como objetivo diminuir em 2% ao ano o número de mortes ocasionadas por estas doenças até de 2022, hoje responsável por 72,4% dos óbitos dos brasileiros. Entre as ações previstas no Plano DCNT para incentivar a pratica de atividade física, está o Programa Academia da Saúde.

A hipertensão arterial permanece estável na população, atingindo 24,1% da população adulta brasileira (26,3% das mulheres e 21,5% dos homens). O diagnóstico de diabetes, no entanto, cresceu desde a primeira edição. O percentual de pessoas que declararam terem recebido diagnostico de diabetes passou de 5,5% para 6,9% de 2006 para 2013. O diabetes também é mais comum entre as mulheres (7,2%) do que em homens (6,5%).

O Vigitel 2013 revela o crescimento de 9,7% no acesso ao exame de mamografia nas capitais e no Distrito Federal. Em 2006, 71,1% das mulheres com idade entre 50 e 69 anos afirmaram ter se submetido ao exame. Em 2013, o percentual subiu para 78%. O levantamento traz dados ainda sobre a prevenção ao câncer de colo: 82,9% das mulheres entre 25 e 64 anos realizaram o exame de citologia oncótica, mais conhecido como “papanicolau”, nos últimos três anos.

*Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Portal da Enfermagem

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