19 de Abril de 2025
Tradicional missa na Igreja São Sebastião abre festividades no dia do padroeiro
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20/01/2014 13:13 - Atualizado em 27/01/2014 18:09
Por: Fabíola Goulart (fabiolagoulart@testemunhodefe.com.br) e Igor Marques (igor@testemunhodefe.com.br)
Tradicional missa na Igreja São Sebastião abre festividades no dia do padroeiro 0

Para iniciar o dia de comemorações ao padroeiro da Arquidiocese e da cidade do Rio de Janeiro, o arcebispo Dom Orani João Tempesta presidiu a Santa Missa na Paróquia São Sebastião, na Tijuca, na manhã desta segunda-feira, 20 de janeiro. O dia também inicia o Ano da Caridade na Igreja Arquidiocesana e é marcado pela abertura do processo de beatificação do casal Zélia e Jerônimo.
A igreja estava lotada de devotos. A celebração contou com a presença do bispo de Nova Friburgo, Dom Edney Gouvea Mattoso; o bispo de Itaguaí, Dom José Ubiratan Lopes; do vigário episcopal para a Vida Consagrada, Dom Roberto Lopes, do vigário episcopal do Vicariato Urbano, padre José laudares e muitos sacerdotes da Arquidiocese.
“Inspirados por nosso padroeiro, iniciamos hoje, em toda a Arquidiocese, o Ano Arquidiocesano da Caridade. Até o dia de Cristo Rei, com a Festa da Unidade, vamos intensificar o nosso testemunho pessoal, nossas obras sociais, e tudo o mais que pudermos fazer para que o bem seja semeado e a esperança envolva os corações”, explicou Dom Orani no momento de acolhida.
>>> Ano da Caridade: convite, desafio e missão
Ainda na acolhida, o arcebispo cumprimentou os presentes e recordou o caminho de preparação para a festa de São Sebastião por toda a Arquidiocese, em especial com os 13 dias de visitas e orações nos dias da Trezena.
Em sua homilia, Dom Orani falou sobre a identidade do carioca e descreveu o que a vida do mártir padroeiro inspira em todo aquele que nasce, vive e mora no Rio.
As leituras da missa falavam da parábola do grão de trigo, que precisa perecer na terra para gerar fruto. Segundo o arcebispo, “assim também nós somos chamados a entregar a nossa vida”, mesmo que a vida possa parecer difícil e com desgastes, como retratado na primeira leitura e como é possível perceber no martírio de São Sebastião. “Porque, na realidade, o seu testemunho ainda ressoa no meio de nós. Homem de Deus, herói da fé, que nos mostra a firmeza e a necessidade dessa vida de santidade no meio das contradições e dificuldades”, explicou.
Santidade na vida cotidiana
“Nós temos muita gente santa neste Estado e nesta cidade, mas quis a providência que alguns deles pudessem vir à tona para chamar a nossa atenção daquilo que tanta gente vive e que, a exemplo de São Sebastião, procura, em tempos difíceis, viver a sua fé”, falou Dom Orani sobre a abertura do processo de beatificação do casal fluminense Zélia e Jerônimo.
Ainda sobre os testemunhos de santidade e caridade, o arcebispo relembrou dos exemplos dos cariocas que ecoou no mundo todo durante a Jornada Mundial da Juventude, realizada em julho do ano passado.
“Somos convidados hoje, neste dia de São Sebastião, a renovar este chamado à santidade, acolher este dom de Deus em nossa vida, caminharmos de tal maneira que possamos contagiar toda a cidade”, afirmou Dom Orani.
Um casal a caminho da beatificação
Após a celebração, começou a cerimônia do processo de beatificação do casal Zélia e Jerônimo, com a leitura da ata. As bulas, feitas em pergaminho pelas monjas clarissas, foram assinadas pelo arcebispo e outras pessoas presentes e, em seguida, foram colocadas dentro das urnas de acrílico que guardam os restos mortais do casal. As urnas foram amarradas por uma fita vermelha e lacradas por Dom Orani, e só serão abertas novamente quando forem beatificados.
Após a missa, as duas urnas foram transladadas pelo Corpo de Bombeiros para a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Gávea, que é o seu local para culto.
A partir do momento que a Congregação para a Causa dos Santos reconhecer as virtudes heroicas deles, e apresentando os milagres, poderá acontecer a beatificação.
>>> Zélia e Jerônimo: protagonistas da fé
Que testemunho eles trazem com esse processo de beatificação? “Mostram que é possível viver a santidade no matrimonio, gerar filhos santos. O grande papel da figura de Zélia e Jerônimo é justamente a beleza da família. É isso que nós queremos trabalhar durante todo esse ano, dentro de seu processo e por todas as paróquias do Rio de Janeiro e pra Igreja universal, mostrando a figura deste belo casal que viveu os verdadeiros valores evangélicos e foram grandes catequistas e adoradores do Santíssimo Sacramento.”, explicou Dom Roberto, responsável pela Causa dos Santos na Arquidiocese do Rio.
Procissão do padroeiro
Hoje, todos os membros das pastorais sociais da Arquidiocese do Rio estão convocados a se encontrarem, às 15h, na Praça Afonso Pena, na Tijuca, para seguirem juntos para a Paróquia de São Sebastião, no mesmo bairro, de onde sairá a procissão do padroeiro, marcada para as 16h.
Às 17h está prevista a chegada da imagem no interior da Catedral. No local haverá a encenação do Auto de São Sebastião, uma palavra do arcebispo e bênção à cidade, além da abertura oficial do Ano da Caridade. A missa será presidida por Dom Orani e, logo após, a imagem de São Sebastião retorna para Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca.
Fotos: Guilherme Silva
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