02 de Fevereiro de 2025
A vida religiosa e consagrada
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14/08/2015 17:53 - Atualizado em 14/08/2015 17:53
A vida religiosa e consagrada 0
14/08/2015 17:53 - Atualizado em 14/08/2015 17:53
Desde o início do Advento, em 30 de novembro de 2014, até a próxima Festa da Apresentação do Senhor, em 2 de fevereiro de 2016, a Igreja está celebrando o “Ano da Vida Consagrada”. O Papa Francisco proclamou esse tempo a fim de que a Igreja pudesse tomar uma “maior consciência do dom que é a presença de tantos consagrados e consagradas, herdeiros de grandes santos que fizeram a história do cristianismo”. Como estamos vivendo, no Brasil, o Mês Vocacional, seria bom retomarmos as ideias centrais da Carta Apostólica às pessoas consagradas.
A primeira ideia apresentada no texto da carta é o próprio objetivo do Ano da Vida Consagrada. Com a sua celebração, se deseja contemplar o passado, o presente e o futuro da vocação religiosa na Igreja. Ao olhar para o passado, urge fazer uma memória agradecida dos eventos dos inícios das comunidades e da sua história de crescimento até o dia de hoje. Normalmente, na fundação e na história de cada família religiosa estão presentes as figuras de santos e santas que serviram a Deus, possibilitando a difusão do Evangelho. Por conseguinte, o olhar para as conquistas do passado deve gerar a pergunta pelo hoje. O Evangelho de Cristo – regra em absoluto das “regras” – deve continuar a ser o centro da leitura, do estudo, da meditação e da vivência da vida dos religiosos. É o conhecimento e o amor a Cristo que levam os homens e as mulheres consagrados a se doarem pelos irmãos nos diversos carismas e serviços. Por fim, o olhar se dirige ao futuro da vida religiosa, no qual o Papa Francisco anima os consagrados mais jovens a assumirem com empenho a sua vocação para que possam, um dia, realizar a tarefa de acompanhar às próximas gerações no seguimento do Senhor.
Na carta, a segunda ideia apresentada diz respeito às expectativas para a celebração do Ano da Vida Consagrada. Podemos perceber pelo menos cinco aspirações. O Santo Padre deseja, primeiramente, que este tempo contribua para que os religiosos se sintam mais alegres e felizes em sua vocação. Dessa forma, poderão realizar a segunda esperança: a de serem profetas diante das dificuldades do mundo de hoje, oferecendo um espaço de fraternidade, de acolhimento e de amor aos homens. O terceiro anseio é que se tornem “peritos em comunhão”, para que, através da sua própria vivência comunitária, ensinem aos outros fiéis e ao mundo como superar as dificuldades dos relacionamentos e a cultivar atitudes como o encontro, o diálogo, a escuta e a ajuda mútua. A quarta expectativa é, na verdade, um impulso do Pontífice para que as comunidades religiosas se dirijam às periferias existenciais: “pessoas que perderam toda a esperança, famílias em dificuldade, crianças abandonadas, jovens a quem está vedado qualquer futuro, doentes e idosos abandonados, ricos saciados de bens, mas com o vazio no coração, homens e mulheres à procura do sentido da vida, sedentos do divino.”. A última esperança do Papa é que os consagrados aprendam, ainda mais, a ouvir a Palavra de Deus e a contemplar as necessidades dos homens, a fim de que possam atuar eficazmente na ação evangelizadora da Igreja.
A terceira ideia inserida no texto da carta é a afirmação que o “Ano da Vida Consagrada” diz respeito a toda a Igreja. O Santo Padre nomeia alguns grupos importantes de fiéis e estabelece sua relação com a vida religiosa. Os leigos, que partilham da espiritualidade e do carisma de uma família religiosa, são incentivados a tomarem consciência do dom que são e a conhecerem outros leigos que fazem a mesma experiência. Os leigos, em geral, são chamados a conhecer as diversas impostações da vida religiosa e a incentivar os consagrados à fidelidade na resposta ao chamado divino. Os bispos, por sua vez, são instruídos a promover as vocações religiosas e a favorecer a comunhão das famílias consagradas entre si e com os demais fiéis.
No Mês Vocacional, então, a Igreja do Brasil quer fazer eco do chamado de Jesus: “Vem e segue!” (Mt 19,21), por um lado, convidando os jovens a discernirem, à luz do Espírito Santo, o chamado à vida consagrada e, por outro, incentivando os religiosos a assumirem com coragem a oferta da vida que fizeram, em consonância com os ditames da Carta Apostólica aos consagrados do Papa Francisco.
A vida religiosa e consagrada
14/08/2015 17:53 - Atualizado em 14/08/2015 17:53
Desde o início do Advento, em 30 de novembro de 2014, até a próxima Festa da Apresentação do Senhor, em 2 de fevereiro de 2016, a Igreja está celebrando o “Ano da Vida Consagrada”. O Papa Francisco proclamou esse tempo a fim de que a Igreja pudesse tomar uma “maior consciência do dom que é a presença de tantos consagrados e consagradas, herdeiros de grandes santos que fizeram a história do cristianismo”. Como estamos vivendo, no Brasil, o Mês Vocacional, seria bom retomarmos as ideias centrais da Carta Apostólica às pessoas consagradas.
A primeira ideia apresentada no texto da carta é o próprio objetivo do Ano da Vida Consagrada. Com a sua celebração, se deseja contemplar o passado, o presente e o futuro da vocação religiosa na Igreja. Ao olhar para o passado, urge fazer uma memória agradecida dos eventos dos inícios das comunidades e da sua história de crescimento até o dia de hoje. Normalmente, na fundação e na história de cada família religiosa estão presentes as figuras de santos e santas que serviram a Deus, possibilitando a difusão do Evangelho. Por conseguinte, o olhar para as conquistas do passado deve gerar a pergunta pelo hoje. O Evangelho de Cristo – regra em absoluto das “regras” – deve continuar a ser o centro da leitura, do estudo, da meditação e da vivência da vida dos religiosos. É o conhecimento e o amor a Cristo que levam os homens e as mulheres consagrados a se doarem pelos irmãos nos diversos carismas e serviços. Por fim, o olhar se dirige ao futuro da vida religiosa, no qual o Papa Francisco anima os consagrados mais jovens a assumirem com empenho a sua vocação para que possam, um dia, realizar a tarefa de acompanhar às próximas gerações no seguimento do Senhor.
Na carta, a segunda ideia apresentada diz respeito às expectativas para a celebração do Ano da Vida Consagrada. Podemos perceber pelo menos cinco aspirações. O Santo Padre deseja, primeiramente, que este tempo contribua para que os religiosos se sintam mais alegres e felizes em sua vocação. Dessa forma, poderão realizar a segunda esperança: a de serem profetas diante das dificuldades do mundo de hoje, oferecendo um espaço de fraternidade, de acolhimento e de amor aos homens. O terceiro anseio é que se tornem “peritos em comunhão”, para que, através da sua própria vivência comunitária, ensinem aos outros fiéis e ao mundo como superar as dificuldades dos relacionamentos e a cultivar atitudes como o encontro, o diálogo, a escuta e a ajuda mútua. A quarta expectativa é, na verdade, um impulso do Pontífice para que as comunidades religiosas se dirijam às periferias existenciais: “pessoas que perderam toda a esperança, famílias em dificuldade, crianças abandonadas, jovens a quem está vedado qualquer futuro, doentes e idosos abandonados, ricos saciados de bens, mas com o vazio no coração, homens e mulheres à procura do sentido da vida, sedentos do divino.”. A última esperança do Papa é que os consagrados aprendam, ainda mais, a ouvir a Palavra de Deus e a contemplar as necessidades dos homens, a fim de que possam atuar eficazmente na ação evangelizadora da Igreja.
A terceira ideia inserida no texto da carta é a afirmação que o “Ano da Vida Consagrada” diz respeito a toda a Igreja. O Santo Padre nomeia alguns grupos importantes de fiéis e estabelece sua relação com a vida religiosa. Os leigos, que partilham da espiritualidade e do carisma de uma família religiosa, são incentivados a tomarem consciência do dom que são e a conhecerem outros leigos que fazem a mesma experiência. Os leigos, em geral, são chamados a conhecer as diversas impostações da vida religiosa e a incentivar os consagrados à fidelidade na resposta ao chamado divino. Os bispos, por sua vez, são instruídos a promover as vocações religiosas e a favorecer a comunhão das famílias consagradas entre si e com os demais fiéis.
No Mês Vocacional, então, a Igreja do Brasil quer fazer eco do chamado de Jesus: “Vem e segue!” (Mt 19,21), por um lado, convidando os jovens a discernirem, à luz do Espírito Santo, o chamado à vida consagrada e, por outro, incentivando os religiosos a assumirem com coragem a oferta da vida que fizeram, em consonância com os ditames da Carta Apostólica aos consagrados do Papa Francisco.
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