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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 10/05/2024

10 de Maio de 2024

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17/08/2014 00:00 - Atualizado em 22/08/2014 18:53

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Confira os áudios

Assista ao vídeo da Voz do Pastor

Leia os artigos anteriores 


Celebramos dentro do mês vocacional, no dia 15 de agosto a memória de São Tarcísio. Sabemos do exemplo de vida e seu martírio. Devido ao tipo de ocorrência na vida deste santo, também comemoramos o dia do coroinha. Neste final de semana a nossa arquidiocese tem um grande encontro com todos eles. Alguns se especializaram como cerimoniários como tivemos ocasião de acolher e enviar para essa missão. Porém são inúmeros os acólitos ou ministrantes. São muitas formas que existem para que o jovem e adolescente participe da comunidade. Uma delas é justamente o Serviço do altar.

Agradeço a Deus o trabalho silencioso e voluntário de tantos jovens que se dedicam a auxiliar o presidente da celebração Eucarística a atualizar os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Cristo.

Os coroinhas devem se observar para que exerçam sua função com sobriedade, piedade, discrição, zelo e amor. Devem participar de forma ativa das celebrações, vivendo-a, e apenas a partir desta experiência e testemunho poderão servir como se deve.

Os acólitos, ainda que não instituídos, são todos aqueles que servem ao celebrante e os diáconos na missa; são os acólitos que exercem as funções de turiferário, naviculário, cruciferário, ceroferários, baculífero, mitrífero, librífero, etc. Alguns desempenham também a função de cerimoniários para a qual foram preparados e enviados.

Na Eucaristia Jesus se coloca junto dos seus discípulos (como em Emaús) para esquentar os seus corações e supõe que nós devemos nos abrir para enxergar e viver a Eucaristia que celebramos e comungamos. O Senhor quer nos falar: nós sabemos que o Senhor quer nos falar, que arde a sua voz em nosso coração. Por isso o coroinha deveria ser o primeiro ouvinte da Palavra e o mais atento participante da fração do Pão, mistério de nossa fé.

Na celebração da Santa Missa é o Senhor Ressuscitado que nos fala, que nos admoesta, que aquece nossos corações e nos motiva a não desanimarmos diante das dificuldades, das incompreensões, porque o Senhor está presente em nossa vida, em nossa história, na partilha que anima a nossa missão.

Por isso elevamos a Deus o agradecimento sincero pelo trabalho voluntário e zeloso de nossos coroinhas nesta importante missão do altar. Em primeiro lugar, lembrar da dignidade do ministério que estão assumindo, participando vivamente da Eucaristia, sendo sacrário na sua vida pessoal e dando testemunho do Ressuscitado, o que supõe que sejam os primeiros a viverem a Eucaristia, e auxiliando em sua celebração, como primeiros colaboradores do presidente, e pelo seu decoro e exemplo animar nossas comunidades na pureza de alma, de comportamento, de dignidade e de sobriedade da celebração.

O Cristo é sempre o centro da Eucaristia. Vamos participar melhor da celebração da Santa Missa. Por isso os coroinhas devem ser testemunhas de Cristo, vivenciando com Ele e como Ele nos ensinou a viver o Evangelho. A beleza e a austeridade da liturgia sagrada nos transformam em evangelizadores. A missão é bem celebrar para que o povo participe melhor e mais piedosamente.

Louvo a Deus ao ver nossos adolescentes e jovens próximos do altar e servindo com alegria. A ação litúrgica necessita de vários colaboradores para que Deus seja dignificado pela celebração litúrgica. Que os coroinhas tenham amor pela Sagrada Liturgia e que a santidade seja sempre a meta a ser atingida por aqueles que estão perto do Senhor na celebração a serviço da comunidade. Que estejam a serviço de Cristo e da Igreja. E assim caminhem na correspondência da graça de Deus na busca da santidade.

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Celebramos dentro do mês vocacional, no dia 15 de agosto a memória de São Tarcísio. Sabemos do exemplo de vida e seu martírio. Devido ao tipo de ocorrência na vida deste santo, também comemoramos o dia do coroinha. Neste final de semana a nossa arquidiocese tem um grande encontro com todos eles. Alguns se especializaram como cerimoniários como tivemos ocasião de acolher e enviar para essa missão. Porém são inúmeros os acólitos ou ministrantes. São muitas formas que existem para que o jovem e adolescente participe da comunidade. Uma delas é justamente o Serviço do altar.

Agradeço a Deus o trabalho silencioso e voluntário de tantos jovens que se dedicam a auxiliar o presidente da celebração Eucarística a atualizar os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Cristo.

Os coroinhas devem se observar para que exerçam sua função com sobriedade, piedade, discrição, zelo e amor. Devem participar de forma ativa das celebrações, vivendo-a, e apenas a partir desta experiência e testemunho poderão servir como se deve.

Os acólitos, ainda que não instituídos, são todos aqueles que servem ao celebrante e os diáconos na missa; são os acólitos que exercem as funções de turiferário, naviculário, cruciferário, ceroferários, baculífero, mitrífero, librífero, etc. Alguns desempenham também a função de cerimoniários para a qual foram preparados e enviados.

Na Eucaristia Jesus se coloca junto dos seus discípulos (como em Emaús) para esquentar os seus corações e supõe que nós devemos nos abrir para enxergar e viver a Eucaristia que celebramos e comungamos. O Senhor quer nos falar: nós sabemos que o Senhor quer nos falar, que arde a sua voz em nosso coração. Por isso o coroinha deveria ser o primeiro ouvinte da Palavra e o mais atento participante da fração do Pão, mistério de nossa fé.

Na celebração da Santa Missa é o Senhor Ressuscitado que nos fala, que nos admoesta, que aquece nossos corações e nos motiva a não desanimarmos diante das dificuldades, das incompreensões, porque o Senhor está presente em nossa vida, em nossa história, na partilha que anima a nossa missão.

Por isso elevamos a Deus o agradecimento sincero pelo trabalho voluntário e zeloso de nossos coroinhas nesta importante missão do altar. Em primeiro lugar, lembrar da dignidade do ministério que estão assumindo, participando vivamente da Eucaristia, sendo sacrário na sua vida pessoal e dando testemunho do Ressuscitado, o que supõe que sejam os primeiros a viverem a Eucaristia, e auxiliando em sua celebração, como primeiros colaboradores do presidente, e pelo seu decoro e exemplo animar nossas comunidades na pureza de alma, de comportamento, de dignidade e de sobriedade da celebração.

O Cristo é sempre o centro da Eucaristia. Vamos participar melhor da celebração da Santa Missa. Por isso os coroinhas devem ser testemunhas de Cristo, vivenciando com Ele e como Ele nos ensinou a viver o Evangelho. A beleza e a austeridade da liturgia sagrada nos transformam em evangelizadores. A missão é bem celebrar para que o povo participe melhor e mais piedosamente.

Louvo a Deus ao ver nossos adolescentes e jovens próximos do altar e servindo com alegria. A ação litúrgica necessita de vários colaboradores para que Deus seja dignificado pela celebração litúrgica. Que os coroinhas tenham amor pela Sagrada Liturgia e que a santidade seja sempre a meta a ser atingida por aqueles que estão perto do Senhor na celebração a serviço da comunidade. Que estejam a serviço de Cristo e da Igreja. E assim caminhem na correspondência da graça de Deus na busca da santidade.

Cardeal Orani João Tempesta
Autor

Cardeal Orani João Tempesta

Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro