02 de Fevereiro de 2025
Novo bispo auxiliar: Dom Célio da Silveira Calixto Filho
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O Santo Padre Papa Francisco, atendendo à nossa solicitude pastoral como arcebispo metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, nomeou, em 27 de maio de 2020, como nosso bispo auxiliar o reverendo cônego Célio da Silveira Calixto Filho, pároco de Nossa Senhora de Fátima, em nossa arquidiocese, ao mesmo tempo nomeando-o bispo titular de Ségia. É uma alegria imensa que a Igreja reconheça o valor de um presbítero de nosso presbitério para nos auxiliar na tarefa importante de anunciar o Evangelho na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Monsenhor Célio é nascido em 8 de maio de 1973, em Passos, Diocese de Guaxupé, Estado de Minas Gerais. Antes de iniciar o seu percurso formativo para o sacerdócio, monsenhor Célio estudou engenharia mecânica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Depois, iniciou estudos em filosofia na Faculdade de Filosofia “João Paulo II” do Rio de Janeiro (1998-2001). Especializou-se em história de filosofia pela Faculdade de São Bento, no Rio de Janeiro. Obteve licença em teologia pela Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2014). É doutor em liturgia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Foi ordenado presbítero em 28 de setembro de 2002 e incardinado nesta Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, na qual exerceu os seguintes ministérios: vigário paroquial da Paróquia São José; vigário forâneo da 2ª Forania do Vicariato Leopoldina; diretor espiritual do Seminário Arquidiocesano de São José. É membro efetivo do Cabido da Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro e secretário do Colendo Cabido Arquidiocesano. Atualmente, é pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Tomás Coelho, no Vicariato Episcopal Suburbano.
Monsenhor Célio é nomeado bispo em um momento de mudança de paradigma com a Covid-19. Caberá a ele como nosso novo colaborador, como bispo auxiliar, ser uma manifestação do amor de Deus, no exercício de seu ministério, considerando que evangelização tem como ponto de partida fundamental: estar presente. É impossível semear o Evangelho sem este primeiro elemento: estar presente, tocar a realidade. Só tocando a realidade podemos ouvir Deus que nos fala. Por isso é significativo que um professor de liturgia, com doutorado em liturgia, agora deverá confrontar respostas práticas para o questionamento da realidade eclesial multifacetada em que vivemos: encontrar tempo e disposição para anunciar o Evangelho, testemunhando-o particularmente na celebração dos sacramentos e sacramentais, como dispensador dos mistérios sagrados, sendo um bispo servidor, que vá ao encontro das periferias existenciais, dedicando-se ao Senhor, aqui no meio das pessoas, como dedicou-se um tempo na formação das novas gerações sacerdotais e também agora do povo de Deus, bem como como pároco de uma realidade pastoral viva que é a sua Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
O segredo de uma vida episcopal madura e frutuosa é que o monsenhor Célio foi considerado, pela observação de nossa avaliação de seu ministério presbiteral, como um homem dotado de autoridade, cultura, experiência pastoral e espiritual capaz de dialogar com várias realidades e lugares, contudo deixando sempre espaço para a multiplicidade de dons que o Espírito Santo semeou em seu frutuoso ministério presbiteral, que, esperamos com a graça de Deus, o faça um bispo que vá “ao encontro das ovelhas”.
O Papa Francisco não cansa de traçar o perfil do bispo: "Falemos, pois, do bispo como administrador de Deus: a definição que dá do bispo é 'administrador de Deus', não dos bens, do poder, dos grupinhos, não: de Deus'. Por este motivo, afirmou o Papa, o bispo "deve corrigir-se sempre e interrogar-se: “Sou administrador de Deus ou um especulador?”". Dado que "o bispo é administrador de Deus, deve ser irrepreensível: este foi o mesmo pedido que Deus fez a Abraão: “Caminha na minha presença e sê irrepreensível”. Esta é a palavra fundamental, de um chefe". ... "Como deve ser o bispo?", questionou-se, então, o Papa. E a sua resposta foi: "Hospitaleiro — dar hospitalidade — amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente, fiel à palavra fidedigna que lhe foi ensinada". E "todas estas virtudes 'para ser capaz de exortar com a sua sã doutrina e de rejeitar os seus opositores'", como escreve São Paulo a Tito. "Assim é o bispo, este é o perfil do bispo", insistiu o Pontífice... Porque "esta não é uma novidade pós-conciliar, mas desde o início, quando a Igreja se deu conta de que se devia organizar com bispos deste tipo”. http://www.vatican.va/content/francesco/pt/cotidie/2018/documents/papa-francesco-cotidie_20181112_como-deve-ser-o-bispo.html, último acesso em 25 de maio de 2020.
Caro Mons. Célio: seja bem-vindo a essa nova missão em nossa Arquidiocese! Tenho certeza de que Vossa Excelência será um Bispo que gastará o seu tempo em favor da santificação do povo de Deus e da animação pastoral da vida do clero e dos religiosos. Por isso, diante de Deus espero que Monsenhor Célio continue sendo o mesmo presbítero discreto, santo, amigo dos pobres, de vida humilde, próximo dos presbíteros, e que tenha consciência do que conta diante de Deus é a humildade e o serviço generoso, permanente em favor do anúncio do Evangelho. Não tenha medo de viver o seu Episcopado com o coração e ação abertas para o Redentor! Amém!
Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Foi ordenado presbítero em 28 de setembro de 2002 e incardinado nesta Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, na qual exerceu os seguintes ministérios: vigário paroquial da Paróquia São José; vigário forâneo da 2ª Forania do Vicariato Leopoldina; diretor espiritual do Seminário Arquidiocesano de São José. É membro efetivo do Cabido da Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro e secretário do Colendo Cabido Arquidiocesano. Atualmente, é pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Tomás Coelho, no Vicariato Episcopal Suburbano.
Monsenhor Célio é nomeado bispo em um momento de mudança de paradigma com a Covid-19. Caberá a ele como nosso novo colaborador, como bispo auxiliar, ser uma manifestação do amor de Deus, no exercício de seu ministério, considerando que evangelização tem como ponto de partida fundamental: estar presente. É impossível semear o Evangelho sem este primeiro elemento: estar presente, tocar a realidade. Só tocando a realidade podemos ouvir Deus que nos fala. Por isso é significativo que um professor de liturgia, com doutorado em liturgia, agora deverá confrontar respostas práticas para o questionamento da realidade eclesial multifacetada em que vivemos: encontrar tempo e disposição para anunciar o Evangelho, testemunhando-o particularmente na celebração dos sacramentos e sacramentais, como dispensador dos mistérios sagrados, sendo um bispo servidor, que vá ao encontro das periferias existenciais, dedicando-se ao Senhor, aqui no meio das pessoas, como dedicou-se um tempo na formação das novas gerações sacerdotais e também agora do povo de Deus, bem como como pároco de uma realidade pastoral viva que é a sua Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
O segredo de uma vida episcopal madura e frutuosa é que o monsenhor Célio foi considerado, pela observação de nossa avaliação de seu ministério presbiteral, como um homem dotado de autoridade, cultura, experiência pastoral e espiritual capaz de dialogar com várias realidades e lugares, contudo deixando sempre espaço para a multiplicidade de dons que o Espírito Santo semeou em seu frutuoso ministério presbiteral, que, esperamos com a graça de Deus, o faça um bispo que vá “ao encontro das ovelhas”.
O Papa Francisco não cansa de traçar o perfil do bispo: "Falemos, pois, do bispo como administrador de Deus: a definição que dá do bispo é 'administrador de Deus', não dos bens, do poder, dos grupinhos, não: de Deus'. Por este motivo, afirmou o Papa, o bispo "deve corrigir-se sempre e interrogar-se: “Sou administrador de Deus ou um especulador?”". Dado que "o bispo é administrador de Deus, deve ser irrepreensível: este foi o mesmo pedido que Deus fez a Abraão: “Caminha na minha presença e sê irrepreensível”. Esta é a palavra fundamental, de um chefe". ... "Como deve ser o bispo?", questionou-se, então, o Papa. E a sua resposta foi: "Hospitaleiro — dar hospitalidade — amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente, fiel à palavra fidedigna que lhe foi ensinada". E "todas estas virtudes 'para ser capaz de exortar com a sua sã doutrina e de rejeitar os seus opositores'", como escreve São Paulo a Tito. "Assim é o bispo, este é o perfil do bispo", insistiu o Pontífice... Porque "esta não é uma novidade pós-conciliar, mas desde o início, quando a Igreja se deu conta de que se devia organizar com bispos deste tipo”. http://www.vatican.va/content/francesco/pt/cotidie/2018/documents/papa-francesco-cotidie_20181112_como-deve-ser-o-bispo.html, último acesso em 25 de maio de 2020.
Caro Mons. Célio: seja bem-vindo a essa nova missão em nossa Arquidiocese! Tenho certeza de que Vossa Excelência será um Bispo que gastará o seu tempo em favor da santificação do povo de Deus e da animação pastoral da vida do clero e dos religiosos. Por isso, diante de Deus espero que Monsenhor Célio continue sendo o mesmo presbítero discreto, santo, amigo dos pobres, de vida humilde, próximo dos presbíteros, e que tenha consciência do que conta diante de Deus é a humildade e o serviço generoso, permanente em favor do anúncio do Evangelho. Não tenha medo de viver o seu Episcopado com o coração e ação abertas para o Redentor! Amém!
Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Novo bispo auxiliar: Dom Célio da Silveira Calixto Filho
29/05/2020 15:00
O Santo Padre Papa Francisco, atendendo à nossa solicitude pastoral como arcebispo metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, nomeou, em 27 de maio de 2020, como nosso bispo auxiliar o reverendo cônego Célio da Silveira Calixto Filho, pároco de Nossa Senhora de Fátima, em nossa arquidiocese, ao mesmo tempo nomeando-o bispo titular de Ségia. É uma alegria imensa que a Igreja reconheça o valor de um presbítero de nosso presbitério para nos auxiliar na tarefa importante de anunciar o Evangelho na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Monsenhor Célio é nascido em 8 de maio de 1973, em Passos, Diocese de Guaxupé, Estado de Minas Gerais. Antes de iniciar o seu percurso formativo para o sacerdócio, monsenhor Célio estudou engenharia mecânica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Depois, iniciou estudos em filosofia na Faculdade de Filosofia “João Paulo II” do Rio de Janeiro (1998-2001). Especializou-se em história de filosofia pela Faculdade de São Bento, no Rio de Janeiro. Obteve licença em teologia pela Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2014). É doutor em liturgia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Foi ordenado presbítero em 28 de setembro de 2002 e incardinado nesta Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, na qual exerceu os seguintes ministérios: vigário paroquial da Paróquia São José; vigário forâneo da 2ª Forania do Vicariato Leopoldina; diretor espiritual do Seminário Arquidiocesano de São José. É membro efetivo do Cabido da Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro e secretário do Colendo Cabido Arquidiocesano. Atualmente, é pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Tomás Coelho, no Vicariato Episcopal Suburbano.
Monsenhor Célio é nomeado bispo em um momento de mudança de paradigma com a Covid-19. Caberá a ele como nosso novo colaborador, como bispo auxiliar, ser uma manifestação do amor de Deus, no exercício de seu ministério, considerando que evangelização tem como ponto de partida fundamental: estar presente. É impossível semear o Evangelho sem este primeiro elemento: estar presente, tocar a realidade. Só tocando a realidade podemos ouvir Deus que nos fala. Por isso é significativo que um professor de liturgia, com doutorado em liturgia, agora deverá confrontar respostas práticas para o questionamento da realidade eclesial multifacetada em que vivemos: encontrar tempo e disposição para anunciar o Evangelho, testemunhando-o particularmente na celebração dos sacramentos e sacramentais, como dispensador dos mistérios sagrados, sendo um bispo servidor, que vá ao encontro das periferias existenciais, dedicando-se ao Senhor, aqui no meio das pessoas, como dedicou-se um tempo na formação das novas gerações sacerdotais e também agora do povo de Deus, bem como como pároco de uma realidade pastoral viva que é a sua Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
O segredo de uma vida episcopal madura e frutuosa é que o monsenhor Célio foi considerado, pela observação de nossa avaliação de seu ministério presbiteral, como um homem dotado de autoridade, cultura, experiência pastoral e espiritual capaz de dialogar com várias realidades e lugares, contudo deixando sempre espaço para a multiplicidade de dons que o Espírito Santo semeou em seu frutuoso ministério presbiteral, que, esperamos com a graça de Deus, o faça um bispo que vá “ao encontro das ovelhas”.
O Papa Francisco não cansa de traçar o perfil do bispo: "Falemos, pois, do bispo como administrador de Deus: a definição que dá do bispo é 'administrador de Deus', não dos bens, do poder, dos grupinhos, não: de Deus'. Por este motivo, afirmou o Papa, o bispo "deve corrigir-se sempre e interrogar-se: “Sou administrador de Deus ou um especulador?”". Dado que "o bispo é administrador de Deus, deve ser irrepreensível: este foi o mesmo pedido que Deus fez a Abraão: “Caminha na minha presença e sê irrepreensível”. Esta é a palavra fundamental, de um chefe". ... "Como deve ser o bispo?", questionou-se, então, o Papa. E a sua resposta foi: "Hospitaleiro — dar hospitalidade — amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente, fiel à palavra fidedigna que lhe foi ensinada". E "todas estas virtudes 'para ser capaz de exortar com a sua sã doutrina e de rejeitar os seus opositores'", como escreve São Paulo a Tito. "Assim é o bispo, este é o perfil do bispo", insistiu o Pontífice... Porque "esta não é uma novidade pós-conciliar, mas desde o início, quando a Igreja se deu conta de que se devia organizar com bispos deste tipo”. http://www.vatican.va/content/francesco/pt/cotidie/2018/documents/papa-francesco-cotidie_20181112_como-deve-ser-o-bispo.html, último acesso em 25 de maio de 2020.
Caro Mons. Célio: seja bem-vindo a essa nova missão em nossa Arquidiocese! Tenho certeza de que Vossa Excelência será um Bispo que gastará o seu tempo em favor da santificação do povo de Deus e da animação pastoral da vida do clero e dos religiosos. Por isso, diante de Deus espero que Monsenhor Célio continue sendo o mesmo presbítero discreto, santo, amigo dos pobres, de vida humilde, próximo dos presbíteros, e que tenha consciência do que conta diante de Deus é a humildade e o serviço generoso, permanente em favor do anúncio do Evangelho. Não tenha medo de viver o seu Episcopado com o coração e ação abertas para o Redentor! Amém!
Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Foi ordenado presbítero em 28 de setembro de 2002 e incardinado nesta Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, na qual exerceu os seguintes ministérios: vigário paroquial da Paróquia São José; vigário forâneo da 2ª Forania do Vicariato Leopoldina; diretor espiritual do Seminário Arquidiocesano de São José. É membro efetivo do Cabido da Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro e secretário do Colendo Cabido Arquidiocesano. Atualmente, é pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Tomás Coelho, no Vicariato Episcopal Suburbano.
Monsenhor Célio é nomeado bispo em um momento de mudança de paradigma com a Covid-19. Caberá a ele como nosso novo colaborador, como bispo auxiliar, ser uma manifestação do amor de Deus, no exercício de seu ministério, considerando que evangelização tem como ponto de partida fundamental: estar presente. É impossível semear o Evangelho sem este primeiro elemento: estar presente, tocar a realidade. Só tocando a realidade podemos ouvir Deus que nos fala. Por isso é significativo que um professor de liturgia, com doutorado em liturgia, agora deverá confrontar respostas práticas para o questionamento da realidade eclesial multifacetada em que vivemos: encontrar tempo e disposição para anunciar o Evangelho, testemunhando-o particularmente na celebração dos sacramentos e sacramentais, como dispensador dos mistérios sagrados, sendo um bispo servidor, que vá ao encontro das periferias existenciais, dedicando-se ao Senhor, aqui no meio das pessoas, como dedicou-se um tempo na formação das novas gerações sacerdotais e também agora do povo de Deus, bem como como pároco de uma realidade pastoral viva que é a sua Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
O segredo de uma vida episcopal madura e frutuosa é que o monsenhor Célio foi considerado, pela observação de nossa avaliação de seu ministério presbiteral, como um homem dotado de autoridade, cultura, experiência pastoral e espiritual capaz de dialogar com várias realidades e lugares, contudo deixando sempre espaço para a multiplicidade de dons que o Espírito Santo semeou em seu frutuoso ministério presbiteral, que, esperamos com a graça de Deus, o faça um bispo que vá “ao encontro das ovelhas”.
O Papa Francisco não cansa de traçar o perfil do bispo: "Falemos, pois, do bispo como administrador de Deus: a definição que dá do bispo é 'administrador de Deus', não dos bens, do poder, dos grupinhos, não: de Deus'. Por este motivo, afirmou o Papa, o bispo "deve corrigir-se sempre e interrogar-se: “Sou administrador de Deus ou um especulador?”". Dado que "o bispo é administrador de Deus, deve ser irrepreensível: este foi o mesmo pedido que Deus fez a Abraão: “Caminha na minha presença e sê irrepreensível”. Esta é a palavra fundamental, de um chefe". ... "Como deve ser o bispo?", questionou-se, então, o Papa. E a sua resposta foi: "Hospitaleiro — dar hospitalidade — amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente, fiel à palavra fidedigna que lhe foi ensinada". E "todas estas virtudes 'para ser capaz de exortar com a sua sã doutrina e de rejeitar os seus opositores'", como escreve São Paulo a Tito. "Assim é o bispo, este é o perfil do bispo", insistiu o Pontífice... Porque "esta não é uma novidade pós-conciliar, mas desde o início, quando a Igreja se deu conta de que se devia organizar com bispos deste tipo”. http://www.vatican.va/content/francesco/pt/cotidie/2018/documents/papa-francesco-cotidie_20181112_como-deve-ser-o-bispo.html, último acesso em 25 de maio de 2020.
Caro Mons. Célio: seja bem-vindo a essa nova missão em nossa Arquidiocese! Tenho certeza de que Vossa Excelência será um Bispo que gastará o seu tempo em favor da santificação do povo de Deus e da animação pastoral da vida do clero e dos religiosos. Por isso, diante de Deus espero que Monsenhor Célio continue sendo o mesmo presbítero discreto, santo, amigo dos pobres, de vida humilde, próximo dos presbíteros, e que tenha consciência do que conta diante de Deus é a humildade e o serviço generoso, permanente em favor do anúncio do Evangelho. Não tenha medo de viver o seu Episcopado com o coração e ação abertas para o Redentor! Amém!
Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
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