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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 10/05/2024

10 de Maio de 2024

Imaculada Conceição de Maria

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Imaculada Conceição de Maria

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08/12/2018 00:00 - Atualizado em 09/12/2018 13:58

Imaculada Conceição de Maria 0

08/12/2018 00:00 - Atualizado em 09/12/2018 13:58

A solenidade da Imaculada Conceição de Maria é celebrada no coração do Advento, no dia 8 de dezembro. Neste tempo que nos preparamos para celebrar o nascimento de Nosso Senhor Cristo, recordamos do amor de Deus que age constantemente nos acontecimentos da história, em vista da salvação de toda a humanidade, revelando assim a primazia do seu amor gratuito e sua fidelidade para com seu povo.

A solenidade da Imaculada Conceição é um dia de intensa alegria espiritual, em que contemplamos a Virgem Maria Mãe de Deus isenta de toda mancha do Pecado Original. Nela brilha a bondade eterna do Criador que, em seu plano de salvação, a escolheu para ser a Mãe de seu Filho unigênito e, antecipando-se à sua morte, preservou-a de toda mancha da corrupção do pecado em previsão dos méritos de Cristo. Assim a Igreja quer nos apresentar Maria, a mulher que Deus escolheu desde a eternidade para ser a Mãe de Seu Filho Jesus Cristo, e se torna a porta aberta para que a Palavra entre no coração do mundo.

A Igreja precisa de uma mulher de fé, e, desde o século II, no Oriente e no Ocidente, a Igreja celebra a Memória da Virgem que, com seu "sim", trouxe à terra, a redenção, o amor e a plenitude, trouxe Deus feito homem.  

Neste tempo do Advento, celebrar a solenidade da Conceição de Maria nos encoraja na jornada de esperança. Apesar do pecado, Deus quis oferecer à humanidade um horizonte de perdão e misericórdia, graça e beleza.

A Solenidade da Imaculada Conceição de Maria celebra esta nova criação.  Hoje, nossa oração flui de uma profunda alegria. A consciência que Eva, a mãe dos viventes havia perdido, está felizmente recuperada graças ao sim de Maria, Mãe de todos os redimidos.

Maria é a imagem do verdadeiro crente, que se confiou a Deus e acreditou no que Deus lhe disse. A festa da Imaculada como todas as festas de Nossa Senhora é uma bela festa porque nos fala de uma pessoa que viveu em profunda comunhão com Deus.

Na verdade, o Advento é, um tempo mariano, o tempo em que Maria abriu espaço em seu ventre para o Redentor do mundo; o tempo em que a Virgem trouxe em si a expectativa e a esperança da humanidade. De fato, se o Advento quer dizer a primeira vinda histórica de Jesus Cristo, Maria não apenas esperou por ele junto com seu povo, mas também a preparou e tornou possível porque ela é a Mãe do Esperado. Como no advento nos preparamos para a segunda e última vinda de Cristo quando ele traz libertação e salvação definitiva, Maria que já está na glória antecipa o futuro que a Igreja espera. Maria já é agora o que a Igreja será, quando o seu Senhor vier.

A Imaculada Conceição é um dogma de fé, é uma verdade indiscutível declarada pelo Papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854 pela Carta Apostólica “Deus Ineffabilis”, “A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua concepção, foi preservada, por graça especial e privilégio de Deus onipotente, antecipando os méritos de Jesus Cristo Salvador da raça humana, livre de qualquer mancha do pecado original”.

Quatro anos depois, a Virgem apareceu na gruta de Lourdes a Santa Bernadete apresentando-se com as palavras: "Eu sou a Imaculada Conceição". Na verdade, Maria foi objeto de uma especial predileção por Deus, que, em seu desígnio eterno, a escolheu para ser a Mãe de seu Filho feito homem e, consequentemente, preservada do Mal.

O Evangelho da Anunciação é a revelação da vocação de Maria e do cumprimento da promessa de Deus para a humanidade desde o início.

Maria era uma menina e ao mesmo tempo estava prometida a um homem da casa de Davi, chamado José. No ambiente da época, e sobretudo na Galileia, uma moça de pouco mais de doze anos já podia se casar, mas permaneceu por algum tempo na casa de seu Pai antes que seu marido a levasse para morar em sua casa. O Anjo apareceu a Maria e dirigiu-se a ela com a habitual saudação grega “kairé”, que etimologicamente significa: "Alegrai-vos". O elogio do Anjo que a chamou de "cheia de graça" (kekaritomenê, favorita, amado), indica a obra maravilhosa do amor de Deus à criação.

Essa expressão, tão familiar para nós desde a infância, porque a pronunciamos toda vez que recitamos a "Ave Maria", nos oferece a explicação do mistério que celebramos nessa solenidade. Por isso, o Anjo dirige-se a ela com este nome, o que implicitamente significa: "sempre cheio do amor de Deus", da sua graça.

Maria era, portanto, a mulher "cheia do fervor de Deus": e Deus lhe deu a missão que a tornou sua colaboradora na grande obra da redenção. Seu chamado e sua missão foram colocados sob o signo da Providência: "O Senhor está contigo".

As palavras do anjo provocaram uma certa perturbação a Maria, então ele a convidou a não temer, sublinhando que ela havia "encontrado graça diante de Deus", isto é, obter o seu favor. E o anjo então disse “você vai conceber, dar à luz a uma criança, e vai chamá-lo de Jesus".

No anúncio messiânico do anjo, Maria respondeu com uma pergunta: "Como será isso, já que não conheço homem algum?", ela pediu explicações sobre como a proclamação messiânica seria realizada, já que ela não conhecia homem. Em resposta à pergunta de Maria, o anjo respondeu: "O Espírito Santo virá sobre Ti e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra”. Portanto, aquele que nascerá de ti é o Filho de Deus e seu nome é Santo”. No final do anúncio, o anjo conferiu-lhe um sinal e revelou a Maria a gravidez de sua prima Isabel. Este evento tornou-se o sinal visível que confirmou a autenticidade da revelação do anjo. Na verdade, ele mostrou da maneira mais convincente que "nada é impossível para Deus". Com as palavras do anjo Maria respondeu: "Eis a serva do Senhor:  faça-se em mim segundo a tua Palavra". Assim, Maria tornou-se disponível para o plano de Deus e se envolveu totalmente nele. Ela abriu o caminho para a intervenção do Espírito Santo e tornou possível o nascimento extraordinário do Filho de Deus.

Toda a história da humanidade é uma história na qual o nosso Deus fala e deseja revelar-se aos homens porque nos ama. Nesse sentido, é realmente uma "história de salvação", para sempre. A história do anúncio a Maria revela todo o seu significado para a vida dos crentes somente se for lida à luz da fé.

Maria é imaculada também porque nunca disse não a Deus. Maria é o ponto de referência, a estrela da manhã da nossa pureza e da nossa esperança de viver neste mundo, de forma mais adaptada aos planos de Deus e à sua vontade divina.

Ela é o nosso modelo para uma vida de santidade evangélica, ela é a Mãe e irmã daqueles que estão a caminho, buscadores de significado e verdade, para encontrar um ponto final e definitivo de sua sede pelo infinito. Por esta razão, nunca devemos nos cansar de olhar para ela, de invocá-la, de imitá-la em suas virtudes e em seu seguimento diário de Cristo e de seu Evangelho.  Ela é exemplo e modelo de adesão total e confiante à Palavra que, é capaz de mudar a história e os corações daqueles que a acolhem e a deixam florescer em toda a sua beleza e bondade.

Maria nos deixa um exemplo a seguir, se a obra da salvação é uma dádiva do amor de Deus, sua realização em nós também quer a nossa disponibilidade. Como Deus pediu a Maria a sua colaboração para o nascimento e o crescimento humano de Jesus, também requer de todos nós o sim da fé, um sim através do qual ele nos convida a confiar e confiar-se a ele.

Entre os muitos cantores da beleza espiritual da Mãe de Deus está São Bernardo de Claraval, ao afirmar que a invocação "Ave Maria cheia de graça" é "agradável a Deus, aos anjos e aos homens. Aos homens graças à maternidade, aos anjos graças à virgindade, a Deus graças à humildade”.

Dela nasceu o Filho de Deus, o cordeiro inocente que perdoa as nossas faltas. Esse olhar para o passado de nossa história nos convida a dar graças pelo dom da salvação.

Este olhar para o presente é o que nos motiva, e deve nos encher de esperança. Empenhemo-nos a redescobrir os sinais de esperança que se encontram dentro de nós, e em nossos irmãos e irmãs.

O mistério da Imaculada Conceição é uma fonte de luz interior, esperança e conforto. Em meio às provações da vida e especialmente as contradições que o homem experimenta dentro de si e ao redor dele. Maria, Mãe de Cristo diz que a Graça é maior que o pecado, que a misericórdia de Deus é mais poderosa que o mal e sabe transformá-lo em bem.

Deixemo-nos fascinar pela beleza que irradia da Virgem Imaculada.  A presença da Imaculada reflete uma imagem permeada do amor de Deus que nos torna capaz de amar, habitados pela plenitude da vida que vem dele e nos concede sua graça eterna. Vamos, portanto, continuar olhando para Maria como um sinal consolação e esperança segura e aprender com ela esta lição simples, mas cheia de beleza profunda. Quanto mais você renunciar ao que é seu, mais Deus lhe oferecerá o que é d’Ele.

Que o Senhor nos conceda, através da intercessão da Virgem Imaculada, na solenidade de sua Conceição, a graça de caminharmos firmes ao encontro dele em santidade e pureza de espírito, a exemplo de Maria.

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Imaculada Conceição de Maria

08/12/2018 00:00 - Atualizado em 09/12/2018 13:58

A solenidade da Imaculada Conceição de Maria é celebrada no coração do Advento, no dia 8 de dezembro. Neste tempo que nos preparamos para celebrar o nascimento de Nosso Senhor Cristo, recordamos do amor de Deus que age constantemente nos acontecimentos da história, em vista da salvação de toda a humanidade, revelando assim a primazia do seu amor gratuito e sua fidelidade para com seu povo.

A solenidade da Imaculada Conceição é um dia de intensa alegria espiritual, em que contemplamos a Virgem Maria Mãe de Deus isenta de toda mancha do Pecado Original. Nela brilha a bondade eterna do Criador que, em seu plano de salvação, a escolheu para ser a Mãe de seu Filho unigênito e, antecipando-se à sua morte, preservou-a de toda mancha da corrupção do pecado em previsão dos méritos de Cristo. Assim a Igreja quer nos apresentar Maria, a mulher que Deus escolheu desde a eternidade para ser a Mãe de Seu Filho Jesus Cristo, e se torna a porta aberta para que a Palavra entre no coração do mundo.

A Igreja precisa de uma mulher de fé, e, desde o século II, no Oriente e no Ocidente, a Igreja celebra a Memória da Virgem que, com seu "sim", trouxe à terra, a redenção, o amor e a plenitude, trouxe Deus feito homem.  

Neste tempo do Advento, celebrar a solenidade da Conceição de Maria nos encoraja na jornada de esperança. Apesar do pecado, Deus quis oferecer à humanidade um horizonte de perdão e misericórdia, graça e beleza.

A Solenidade da Imaculada Conceição de Maria celebra esta nova criação.  Hoje, nossa oração flui de uma profunda alegria. A consciência que Eva, a mãe dos viventes havia perdido, está felizmente recuperada graças ao sim de Maria, Mãe de todos os redimidos.

Maria é a imagem do verdadeiro crente, que se confiou a Deus e acreditou no que Deus lhe disse. A festa da Imaculada como todas as festas de Nossa Senhora é uma bela festa porque nos fala de uma pessoa que viveu em profunda comunhão com Deus.

Na verdade, o Advento é, um tempo mariano, o tempo em que Maria abriu espaço em seu ventre para o Redentor do mundo; o tempo em que a Virgem trouxe em si a expectativa e a esperança da humanidade. De fato, se o Advento quer dizer a primeira vinda histórica de Jesus Cristo, Maria não apenas esperou por ele junto com seu povo, mas também a preparou e tornou possível porque ela é a Mãe do Esperado. Como no advento nos preparamos para a segunda e última vinda de Cristo quando ele traz libertação e salvação definitiva, Maria que já está na glória antecipa o futuro que a Igreja espera. Maria já é agora o que a Igreja será, quando o seu Senhor vier.

A Imaculada Conceição é um dogma de fé, é uma verdade indiscutível declarada pelo Papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854 pela Carta Apostólica “Deus Ineffabilis”, “A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua concepção, foi preservada, por graça especial e privilégio de Deus onipotente, antecipando os méritos de Jesus Cristo Salvador da raça humana, livre de qualquer mancha do pecado original”.

Quatro anos depois, a Virgem apareceu na gruta de Lourdes a Santa Bernadete apresentando-se com as palavras: "Eu sou a Imaculada Conceição". Na verdade, Maria foi objeto de uma especial predileção por Deus, que, em seu desígnio eterno, a escolheu para ser a Mãe de seu Filho feito homem e, consequentemente, preservada do Mal.

O Evangelho da Anunciação é a revelação da vocação de Maria e do cumprimento da promessa de Deus para a humanidade desde o início.

Maria era uma menina e ao mesmo tempo estava prometida a um homem da casa de Davi, chamado José. No ambiente da época, e sobretudo na Galileia, uma moça de pouco mais de doze anos já podia se casar, mas permaneceu por algum tempo na casa de seu Pai antes que seu marido a levasse para morar em sua casa. O Anjo apareceu a Maria e dirigiu-se a ela com a habitual saudação grega “kairé”, que etimologicamente significa: "Alegrai-vos". O elogio do Anjo que a chamou de "cheia de graça" (kekaritomenê, favorita, amado), indica a obra maravilhosa do amor de Deus à criação.

Essa expressão, tão familiar para nós desde a infância, porque a pronunciamos toda vez que recitamos a "Ave Maria", nos oferece a explicação do mistério que celebramos nessa solenidade. Por isso, o Anjo dirige-se a ela com este nome, o que implicitamente significa: "sempre cheio do amor de Deus", da sua graça.

Maria era, portanto, a mulher "cheia do fervor de Deus": e Deus lhe deu a missão que a tornou sua colaboradora na grande obra da redenção. Seu chamado e sua missão foram colocados sob o signo da Providência: "O Senhor está contigo".

As palavras do anjo provocaram uma certa perturbação a Maria, então ele a convidou a não temer, sublinhando que ela havia "encontrado graça diante de Deus", isto é, obter o seu favor. E o anjo então disse “você vai conceber, dar à luz a uma criança, e vai chamá-lo de Jesus".

No anúncio messiânico do anjo, Maria respondeu com uma pergunta: "Como será isso, já que não conheço homem algum?", ela pediu explicações sobre como a proclamação messiânica seria realizada, já que ela não conhecia homem. Em resposta à pergunta de Maria, o anjo respondeu: "O Espírito Santo virá sobre Ti e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra”. Portanto, aquele que nascerá de ti é o Filho de Deus e seu nome é Santo”. No final do anúncio, o anjo conferiu-lhe um sinal e revelou a Maria a gravidez de sua prima Isabel. Este evento tornou-se o sinal visível que confirmou a autenticidade da revelação do anjo. Na verdade, ele mostrou da maneira mais convincente que "nada é impossível para Deus". Com as palavras do anjo Maria respondeu: "Eis a serva do Senhor:  faça-se em mim segundo a tua Palavra". Assim, Maria tornou-se disponível para o plano de Deus e se envolveu totalmente nele. Ela abriu o caminho para a intervenção do Espírito Santo e tornou possível o nascimento extraordinário do Filho de Deus.

Toda a história da humanidade é uma história na qual o nosso Deus fala e deseja revelar-se aos homens porque nos ama. Nesse sentido, é realmente uma "história de salvação", para sempre. A história do anúncio a Maria revela todo o seu significado para a vida dos crentes somente se for lida à luz da fé.

Maria é imaculada também porque nunca disse não a Deus. Maria é o ponto de referência, a estrela da manhã da nossa pureza e da nossa esperança de viver neste mundo, de forma mais adaptada aos planos de Deus e à sua vontade divina.

Ela é o nosso modelo para uma vida de santidade evangélica, ela é a Mãe e irmã daqueles que estão a caminho, buscadores de significado e verdade, para encontrar um ponto final e definitivo de sua sede pelo infinito. Por esta razão, nunca devemos nos cansar de olhar para ela, de invocá-la, de imitá-la em suas virtudes e em seu seguimento diário de Cristo e de seu Evangelho.  Ela é exemplo e modelo de adesão total e confiante à Palavra que, é capaz de mudar a história e os corações daqueles que a acolhem e a deixam florescer em toda a sua beleza e bondade.

Maria nos deixa um exemplo a seguir, se a obra da salvação é uma dádiva do amor de Deus, sua realização em nós também quer a nossa disponibilidade. Como Deus pediu a Maria a sua colaboração para o nascimento e o crescimento humano de Jesus, também requer de todos nós o sim da fé, um sim através do qual ele nos convida a confiar e confiar-se a ele.

Entre os muitos cantores da beleza espiritual da Mãe de Deus está São Bernardo de Claraval, ao afirmar que a invocação "Ave Maria cheia de graça" é "agradável a Deus, aos anjos e aos homens. Aos homens graças à maternidade, aos anjos graças à virgindade, a Deus graças à humildade”.

Dela nasceu o Filho de Deus, o cordeiro inocente que perdoa as nossas faltas. Esse olhar para o passado de nossa história nos convida a dar graças pelo dom da salvação.

Este olhar para o presente é o que nos motiva, e deve nos encher de esperança. Empenhemo-nos a redescobrir os sinais de esperança que se encontram dentro de nós, e em nossos irmãos e irmãs.

O mistério da Imaculada Conceição é uma fonte de luz interior, esperança e conforto. Em meio às provações da vida e especialmente as contradições que o homem experimenta dentro de si e ao redor dele. Maria, Mãe de Cristo diz que a Graça é maior que o pecado, que a misericórdia de Deus é mais poderosa que o mal e sabe transformá-lo em bem.

Deixemo-nos fascinar pela beleza que irradia da Virgem Imaculada.  A presença da Imaculada reflete uma imagem permeada do amor de Deus que nos torna capaz de amar, habitados pela plenitude da vida que vem dele e nos concede sua graça eterna. Vamos, portanto, continuar olhando para Maria como um sinal consolação e esperança segura e aprender com ela esta lição simples, mas cheia de beleza profunda. Quanto mais você renunciar ao que é seu, mais Deus lhe oferecerá o que é d’Ele.

Que o Senhor nos conceda, através da intercessão da Virgem Imaculada, na solenidade de sua Conceição, a graça de caminharmos firmes ao encontro dele em santidade e pureza de espírito, a exemplo de Maria.

Cardeal Orani João Tempesta
Autor

Cardeal Orani João Tempesta

Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro