Arquidiocese do Rio de Janeiro

32º 21º

Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 10/05/2024

10 de Maio de 2024

A Igreja do Rio em Aparecida

Enviando...
Por favor, preencha os campos adequadamente.
Ocorreu um erro no envio do e-mail.
E-mail enviado com sucesso.

10 de Maio de 2024

A Igreja do Rio em Aparecida

Se você encontrou erro neste texto ou nesta página, por favor preencha os campos abaixo. O link da página será enviado automaticamente a ArqRio.

Enviando...
Por favor, preencha os campos adequadamente.
Ocorreu um erro no envio do erro.
Erro relatado com sucesso, obrigado.

25/08/2018 00:00

A Igreja do Rio em Aparecida 0

25/08/2018 00:00

Junto com tantos outros romeiros, aqui estamos, a romaria da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que acontece sempre no último sábado de agosto. Anualmente, como Arquidiocese, nos reunimos aqui na casa da Mãe de Deus, Senhora e Padroeira do Brasil, a Virgem Imaculada Aparecida nas águas do Rio Paraíba há mais de 300 anos. Somos muito bem acolhidos ao Santuário Nacional, à casa da Mãe Aparecida que sempre a todos acolhe com amor. Aqui nos sentimos em casa, estamos na companhia da Mãe, Rainha e Padroeira do Brasil.

Nossa Arquidiocese vive este momento de graça e alegria, em comunhão de irmãos e irmãs.  Aqui estão os Bispos, Padres, Diáconos, Religiosos e Religiosas, Consagrados, Seminaristas, e uma imensa parcela dos fiéis Leigos e Leigas de todas as paróquias de nossa Arquidiocese neste ano do Laicato, chamados a ser sal da terra e luz do Mundo fermento na massa. Os membros dos vários organismos, pastorais e movimentos eclesiais, unidos ao seu Arcebispo, viemos todos para agradecer e celebrar.

Somos chamados a celebrar a memória de Nosso Jesus Cristo seu ministério de amor, manifestado em sua morte e ressureição.   A celebração Eucarística é a memória viva deste mistério de amor e doação do Senhor. Hoje também viemos para celebrar e agradecer em comunhão com a Mãe de Deus e nossa. É a mais bela manifestação de fé devoção carinhosa dos filhos e filhas peregrinos de Aparecida. Peregrinos que acorrem todos os dias a este Santuário Nacional manifestando a ternura filial de filhos que amam sua Mãe e que por ela são muito amados.

Aqui no Santuário o tema é de restauração, comemorando os 40 anos da restauração da imagem da Senhora Aparecida, sinal de nossa vocação a reconstruirmos nossas vidas e nossa sociedade. Em nossa arquidiocese, para esta romaria, escolhemos o título de Nossa Senhora Auxilio dos Cristãos, fazendo memória daquela que nos acompanha na travessia da vida. A Igreja necessita da intercessão da Mãe, precisamos de Maria, a quem invocamos como Auxílio dos Cristãos. A renovação da Igreja também deve passar por uma filial devoção à Santíssima Virgem que sempre olha para as necessidades da igreja e do mundo.

Maria é o fruto e o sinal do amor que Deus tem por nós, da sua ternura e misericórdia. E por esta razão, nos dirigimos a Ela em nossas necessidades e esperanças, nos momentos felizes e dolorosos da vida. Somos chamados a considerar a importância da intercessão e da presença de Maria na vida da Igreja. Precisamente porque ela é Mãe da Igreja e da humanidade. Companheira fiel em nossas lutas da vida.

O Concílio de Éfeso, em 431, definiu Maria como Mãe de Deus.  Séculos depois na época do Concílio Ecumênico Vaticano II ela foi chamada como a Mãe da Igreja. Maria é a mãe de Deus e Mãe da igreja. Ela é a Mãe do reino de Justiça e fraternidade. Jesus Cristo, confiou sua Igreja à sua própria Mãe antes de partir. Não poderia nos dar maior proteção. A mãe de Deus, não é qualquer criatura humana, ela é a nossa Mãe que nos ama e intercede por cada um de nós em particular.

Vivemos tempos difíceis em nosso País, precisamos mais do que nunca do auxílio da Virgem Maria.  Nestes tempos desafiadores o Povo recorre a Mãe, pois sabe que podem contar sempre com seu auxilio e proteção, especialmente os mais pobres e excluídos, tantas vezes feridos em sua dignidade humana. No plano da fé, hoje cresce cada vez mais o relativismo desenfreado, onde os valores do Evangelho são postos à margem, chegam até a ignorá-lo, e, em alguns meios retornam antigas heresias sobre a não divindade de Cristo. Nós cristãos católicos, porém, não podemos ignorar a Palavra de Deus, precisamos iluminar o mundo com a luz da fé, e a alegria do Evangelho deve ser a nossa marca. Nesse final de semana acontece na Irlanda, com a presença do Papa Francisco, o IX encontro mundial das famílias que anuncia que o evangelho da família é a alegria para o mundo.

O Evangelho é o próprio Jesus Cristo, Palavra viva do Pai, que nos liberta e salva, nos ilumina em tempos difíceis da caminhada. Vivemos tempos desafiadores também para a sociedade e suas instituições, para as famílias que precisa recuperar sua fisionomia e reacender sua vocação no meio mundo. São, portanto, tempos oportunos para invocar que para restaurar a vida, a família, a sociedade, necessitamos da presença de Maria Auxiliadora dos Cristãos, a senhora dos tempos difíceis, coluna firme em tempos de turbulência.  

Este não é um momento de desânimo, e sim de empenho, compromisso e solidariedade fraterna, somos chamados a viver em comunhão de irmãos.

Como cristãos, somos enviados para implantar na história humana os valores do Evangelho contemplando sempre o exemplo e o testemunho da Mãe de Deus.  Nossa ação apostólica e missionária sobre o exemplo de Maria deve ser transformada a partir de dentro, e, como Maria colaborar no plano maravilhoso do Pai. O nosso compromisso de batizados, é o de anunciar e testemunhar o Evangelho de Jesus Cristo, sobre o olhar materno de Maria.

Maria é a Mãe da Palavra, Mãe da alegria, ela seguiu incondicionalmente os passos de seu filho de Belém até o calvário, em tudo soube amar e servir e guardava tudo em seu coração, Ela se alegrava em Deus, seu Salvador (cf. Lc 2,46). Tendo em vista a beleza e a importância do mistério da maternidade espiritual de Maria que, pela ação do Espírito Santo desde Pentecostes, ela nunca deixou de cuidar de sua Igreja.  Contemplamos Maria como a Virgem da escuta, aquela que soube ouvir e viver a Palavra de Deus e que conservava tudo no seu coração, (Lc 2, 19-51); Ela é a Mãe da humildade e da ternura, Mulher corajosa que, enquanto os discípulos queriam desistir do caminho, desanimados   por causa das perseguições, ela permaneceu ali dando alento e apoio no caminho do calvário, ao lado de seu filho sob o peso da cruz. Maria é a companheira fiel que caminha com seu povo porque conhece suas dores e sofrimento ela sempre encorajou a Igreja nascente e continua nos encorajando especialmente nas horas mais amargas, e de desânimo que pensamos em desistir.

Maria com sua maternidade divina, nos sustenta como filhos e filhas da Igreja, especialmente em nossa resposta ao chamamento à santidade. Ela é santa entre os santos, Ela que nos mostra o caminho da santidade e nos acompanha na vida. Auxiliadora dos cristãos nos consola nos momentos de pranto e desespero, nossa alegria é saber que podemos sempre recorrer a ela.

Nós somos chamados a abrir nossos corações ao Espírito Santo, que transforma nossas vidas, nós também podemos ser como as peças do grande mosaico da santidade de vida, dom de Deus, a fim de que o rosto de Cristo possa brilhar em todo o seu esplendor na história. Não devemos ter medo de contemplar a grandeza do amor de Deus que sempre vem ao nosso encontro. O Pai Amoroso nos acolhe, nos resgata do pecado e nos leva a graça da vida em Plenitude. O Senhor nos transforma de acordo com seu amor.

Confiamo-nos a Maria, Mãe da Igreja; “nela a Igreja reconheceu inteiramente santa e livre de toda mancha de pecado, enriquecida desde o primeiro instante de sua concepção com o brilho de uma santidade inteiramente original".  (cf. Lumen Gentium, 56).

Que o Santuário Nacional seja sempre um abrigo para todos os peregrinos devotos da Mãe Aparecida. A quantos que aqui chegam diariamente sobrecarregados pelo peso de uma vida sem sentido e sem esperança; os peregrinos vêm rezar pelas suas famílias, pelos jovens, idosos e doentes, vem rezar pelas suas cidades, trazem no coração o desejo e a prece por justiça e paz no mundo; os peregrinos da Mãe Aparecida vem a este Santuário pedir a graça do Espírito Santo a fim de que possam viver à imagem e semelhança de Cristo. Antes de tudo, os Peregrinos de Aparecida vêm para agradecer e renovar a graça da fé.

Ó Maria Auxílio dos Cristãos, Senhora da Conceição Aparecida, nesta nossa Peregrinação ao teu Santuário Nacional, pedimos que venha ao encontro dos jovens que buscam um caminho, mostra-lhes o caminho da vida feliz, do seguimento do evangelho, partilhando o dom de ser para os outros, na alegre resposta ao chamado também exigentes do Senhor.

Que os jovens encontrem em nossas comunidades eclesiais um ambiente rico em escuta e diálogo, para responder com criatividade e dinamismo a aventura evangélica da vocação Cristã e Missionária. 

Neste tempo de crise, Mãe querida ilumina os líderes Mundiais e os homens que tem direção no nosso Brasil, que estes encontrem as formas mais adequadas para corresponder com responsabilidade um futuro seguro e pacífico cheio de esperança. Pedimos que acompanhe a ação pastoral de nossas lideranças comunitárias que atuam nos diferentes campos da ação missionária em nossa Igreja. Consagramos em teu coração maternal os enfermos, os que sofrem vítimas da violência cotidiana, do desamparo humano. Intercede pelos consagrados e consagradas, que sejam fiéis e generosos no Sim. Em teu coração materno recorda dos Sacerdotes para que sejam corajosos e dedicados no serviço do Reino, pelo testemunho da palavra e da caridade. Ilumina os nossos Pastores a fim de que sejam acolhedores e solidários com os que mais sofrem. Mae querida abençoa o episcopado brasileiro, particularmente os meus bispos auxiliares que em estrita e responsável comunhão com o seu Bispo Diocesano, em sua missão de promover e defender a vida desde a sua concepção até a morte natural.

Por fim Mãe Aparecida, pedimos por nossa Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, ilumina sua caminhada de fé e esperança, que o nosso testemunho seja fecundo fiel e coerente com a vocação evangélica na constante busca e desejo de santidade, vivendo em comunhão de irmãos e irmãs a serviço do reino de Deus no hoje de nossa História. Rogai por nós Santa Maria Mãe de Deus e Senhora Nossa. Amém!

Leia os comentários

Deixe seu comentário

Resposta ao comentário de:

Enviando...
Por favor, preencha os campos adequadamente.
Ocorreu um erro no envio do comentário.
Comentário enviado para aprovação.

A Igreja do Rio em Aparecida

25/08/2018 00:00

Junto com tantos outros romeiros, aqui estamos, a romaria da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que acontece sempre no último sábado de agosto. Anualmente, como Arquidiocese, nos reunimos aqui na casa da Mãe de Deus, Senhora e Padroeira do Brasil, a Virgem Imaculada Aparecida nas águas do Rio Paraíba há mais de 300 anos. Somos muito bem acolhidos ao Santuário Nacional, à casa da Mãe Aparecida que sempre a todos acolhe com amor. Aqui nos sentimos em casa, estamos na companhia da Mãe, Rainha e Padroeira do Brasil.

Nossa Arquidiocese vive este momento de graça e alegria, em comunhão de irmãos e irmãs.  Aqui estão os Bispos, Padres, Diáconos, Religiosos e Religiosas, Consagrados, Seminaristas, e uma imensa parcela dos fiéis Leigos e Leigas de todas as paróquias de nossa Arquidiocese neste ano do Laicato, chamados a ser sal da terra e luz do Mundo fermento na massa. Os membros dos vários organismos, pastorais e movimentos eclesiais, unidos ao seu Arcebispo, viemos todos para agradecer e celebrar.

Somos chamados a celebrar a memória de Nosso Jesus Cristo seu ministério de amor, manifestado em sua morte e ressureição.   A celebração Eucarística é a memória viva deste mistério de amor e doação do Senhor. Hoje também viemos para celebrar e agradecer em comunhão com a Mãe de Deus e nossa. É a mais bela manifestação de fé devoção carinhosa dos filhos e filhas peregrinos de Aparecida. Peregrinos que acorrem todos os dias a este Santuário Nacional manifestando a ternura filial de filhos que amam sua Mãe e que por ela são muito amados.

Aqui no Santuário o tema é de restauração, comemorando os 40 anos da restauração da imagem da Senhora Aparecida, sinal de nossa vocação a reconstruirmos nossas vidas e nossa sociedade. Em nossa arquidiocese, para esta romaria, escolhemos o título de Nossa Senhora Auxilio dos Cristãos, fazendo memória daquela que nos acompanha na travessia da vida. A Igreja necessita da intercessão da Mãe, precisamos de Maria, a quem invocamos como Auxílio dos Cristãos. A renovação da Igreja também deve passar por uma filial devoção à Santíssima Virgem que sempre olha para as necessidades da igreja e do mundo.

Maria é o fruto e o sinal do amor que Deus tem por nós, da sua ternura e misericórdia. E por esta razão, nos dirigimos a Ela em nossas necessidades e esperanças, nos momentos felizes e dolorosos da vida. Somos chamados a considerar a importância da intercessão e da presença de Maria na vida da Igreja. Precisamente porque ela é Mãe da Igreja e da humanidade. Companheira fiel em nossas lutas da vida.

O Concílio de Éfeso, em 431, definiu Maria como Mãe de Deus.  Séculos depois na época do Concílio Ecumênico Vaticano II ela foi chamada como a Mãe da Igreja. Maria é a mãe de Deus e Mãe da igreja. Ela é a Mãe do reino de Justiça e fraternidade. Jesus Cristo, confiou sua Igreja à sua própria Mãe antes de partir. Não poderia nos dar maior proteção. A mãe de Deus, não é qualquer criatura humana, ela é a nossa Mãe que nos ama e intercede por cada um de nós em particular.

Vivemos tempos difíceis em nosso País, precisamos mais do que nunca do auxílio da Virgem Maria.  Nestes tempos desafiadores o Povo recorre a Mãe, pois sabe que podem contar sempre com seu auxilio e proteção, especialmente os mais pobres e excluídos, tantas vezes feridos em sua dignidade humana. No plano da fé, hoje cresce cada vez mais o relativismo desenfreado, onde os valores do Evangelho são postos à margem, chegam até a ignorá-lo, e, em alguns meios retornam antigas heresias sobre a não divindade de Cristo. Nós cristãos católicos, porém, não podemos ignorar a Palavra de Deus, precisamos iluminar o mundo com a luz da fé, e a alegria do Evangelho deve ser a nossa marca. Nesse final de semana acontece na Irlanda, com a presença do Papa Francisco, o IX encontro mundial das famílias que anuncia que o evangelho da família é a alegria para o mundo.

O Evangelho é o próprio Jesus Cristo, Palavra viva do Pai, que nos liberta e salva, nos ilumina em tempos difíceis da caminhada. Vivemos tempos desafiadores também para a sociedade e suas instituições, para as famílias que precisa recuperar sua fisionomia e reacender sua vocação no meio mundo. São, portanto, tempos oportunos para invocar que para restaurar a vida, a família, a sociedade, necessitamos da presença de Maria Auxiliadora dos Cristãos, a senhora dos tempos difíceis, coluna firme em tempos de turbulência.  

Este não é um momento de desânimo, e sim de empenho, compromisso e solidariedade fraterna, somos chamados a viver em comunhão de irmãos.

Como cristãos, somos enviados para implantar na história humana os valores do Evangelho contemplando sempre o exemplo e o testemunho da Mãe de Deus.  Nossa ação apostólica e missionária sobre o exemplo de Maria deve ser transformada a partir de dentro, e, como Maria colaborar no plano maravilhoso do Pai. O nosso compromisso de batizados, é o de anunciar e testemunhar o Evangelho de Jesus Cristo, sobre o olhar materno de Maria.

Maria é a Mãe da Palavra, Mãe da alegria, ela seguiu incondicionalmente os passos de seu filho de Belém até o calvário, em tudo soube amar e servir e guardava tudo em seu coração, Ela se alegrava em Deus, seu Salvador (cf. Lc 2,46). Tendo em vista a beleza e a importância do mistério da maternidade espiritual de Maria que, pela ação do Espírito Santo desde Pentecostes, ela nunca deixou de cuidar de sua Igreja.  Contemplamos Maria como a Virgem da escuta, aquela que soube ouvir e viver a Palavra de Deus e que conservava tudo no seu coração, (Lc 2, 19-51); Ela é a Mãe da humildade e da ternura, Mulher corajosa que, enquanto os discípulos queriam desistir do caminho, desanimados   por causa das perseguições, ela permaneceu ali dando alento e apoio no caminho do calvário, ao lado de seu filho sob o peso da cruz. Maria é a companheira fiel que caminha com seu povo porque conhece suas dores e sofrimento ela sempre encorajou a Igreja nascente e continua nos encorajando especialmente nas horas mais amargas, e de desânimo que pensamos em desistir.

Maria com sua maternidade divina, nos sustenta como filhos e filhas da Igreja, especialmente em nossa resposta ao chamamento à santidade. Ela é santa entre os santos, Ela que nos mostra o caminho da santidade e nos acompanha na vida. Auxiliadora dos cristãos nos consola nos momentos de pranto e desespero, nossa alegria é saber que podemos sempre recorrer a ela.

Nós somos chamados a abrir nossos corações ao Espírito Santo, que transforma nossas vidas, nós também podemos ser como as peças do grande mosaico da santidade de vida, dom de Deus, a fim de que o rosto de Cristo possa brilhar em todo o seu esplendor na história. Não devemos ter medo de contemplar a grandeza do amor de Deus que sempre vem ao nosso encontro. O Pai Amoroso nos acolhe, nos resgata do pecado e nos leva a graça da vida em Plenitude. O Senhor nos transforma de acordo com seu amor.

Confiamo-nos a Maria, Mãe da Igreja; “nela a Igreja reconheceu inteiramente santa e livre de toda mancha de pecado, enriquecida desde o primeiro instante de sua concepção com o brilho de uma santidade inteiramente original".  (cf. Lumen Gentium, 56).

Que o Santuário Nacional seja sempre um abrigo para todos os peregrinos devotos da Mãe Aparecida. A quantos que aqui chegam diariamente sobrecarregados pelo peso de uma vida sem sentido e sem esperança; os peregrinos vêm rezar pelas suas famílias, pelos jovens, idosos e doentes, vem rezar pelas suas cidades, trazem no coração o desejo e a prece por justiça e paz no mundo; os peregrinos da Mãe Aparecida vem a este Santuário pedir a graça do Espírito Santo a fim de que possam viver à imagem e semelhança de Cristo. Antes de tudo, os Peregrinos de Aparecida vêm para agradecer e renovar a graça da fé.

Ó Maria Auxílio dos Cristãos, Senhora da Conceição Aparecida, nesta nossa Peregrinação ao teu Santuário Nacional, pedimos que venha ao encontro dos jovens que buscam um caminho, mostra-lhes o caminho da vida feliz, do seguimento do evangelho, partilhando o dom de ser para os outros, na alegre resposta ao chamado também exigentes do Senhor.

Que os jovens encontrem em nossas comunidades eclesiais um ambiente rico em escuta e diálogo, para responder com criatividade e dinamismo a aventura evangélica da vocação Cristã e Missionária. 

Neste tempo de crise, Mãe querida ilumina os líderes Mundiais e os homens que tem direção no nosso Brasil, que estes encontrem as formas mais adequadas para corresponder com responsabilidade um futuro seguro e pacífico cheio de esperança. Pedimos que acompanhe a ação pastoral de nossas lideranças comunitárias que atuam nos diferentes campos da ação missionária em nossa Igreja. Consagramos em teu coração maternal os enfermos, os que sofrem vítimas da violência cotidiana, do desamparo humano. Intercede pelos consagrados e consagradas, que sejam fiéis e generosos no Sim. Em teu coração materno recorda dos Sacerdotes para que sejam corajosos e dedicados no serviço do Reino, pelo testemunho da palavra e da caridade. Ilumina os nossos Pastores a fim de que sejam acolhedores e solidários com os que mais sofrem. Mae querida abençoa o episcopado brasileiro, particularmente os meus bispos auxiliares que em estrita e responsável comunhão com o seu Bispo Diocesano, em sua missão de promover e defender a vida desde a sua concepção até a morte natural.

Por fim Mãe Aparecida, pedimos por nossa Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, ilumina sua caminhada de fé e esperança, que o nosso testemunho seja fecundo fiel e coerente com a vocação evangélica na constante busca e desejo de santidade, vivendo em comunhão de irmãos e irmãs a serviço do reino de Deus no hoje de nossa História. Rogai por nós Santa Maria Mãe de Deus e Senhora Nossa. Amém!

Cardeal Orani João Tempesta
Autor

Cardeal Orani João Tempesta

Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro