27 de Abril de 2025
Jesus Cristo, confio em Ti!
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06/04/2018 00:00 - Atualizado em 11/04/2018 13:05
Jesus Cristo, confio em Ti! 0
06/04/2018 00:00 - Atualizado em 11/04/2018 13:05
Hoje celebramos o segundo Domingo de Páscoa, ou também chamado Domingo da Misericórdia. São João Paulo II no dia 30 de abril do ano 2000, por ocasião da canonização da Beata Faustina Kowalska, dedicou este segundo domingo totalmente a um convite a experimentar esta misericórdia que vem do coração de Cristo – “A misericórdia divina atinge os homens através do Coração de Cristo crucificado. Cristo derrama esta misericórdia sobre a Humanidade mediante o envio do Espírito que, na Trindade, é a Pessoa-Amor”, afirmou o santo.
Em Roma, Papa Francisco chamou pela segunda vez os missionários da misericórdia, instituídos no Jubileu dois anos atrás. Este encontro que começa em 8 de abril, com a missa na Praça de São Pedro, durará até o dia 11 deste mesmo mês. Dentre as diversas atividades, como as catequeses que escutarão, as confissões que atenderão e que também serão convidados a fazer, esses missionários se dedicarão, principalmente, a contar as suas experiências pastorais, coração deste ministério especial confiado pelo Papa.
Recordemos de sua homilia no início do Jubileu da Misericórdia, com abertura da Porta Santa em 8 de dezembro de 2015, na Festa da Imaculada Conceição: “Na sua cidade, na sua casa, no local de trabalho... em qualquer lugar onde houver uma pessoa, a Igreja é chamada a ir lá ter com ela, para levar a alegria do Evangelho e levar a Misericórdia e o perdão de Deus”. Este deve ser o testemunho daquele que primeiramente experimentou a misericórdia de Deus: conduzir também aos demais irmãos ao caminho da reconciliação e da paz. Falamos tanto de paz em nossos dias, mas devemos recordar como dizia Santa Faustina: a Humanidade não encontrará paz, enquanto não se voltar com confiança para a misericórdia divina (Cf. Diário, 132).
A Humanidade precisa aprender a ter este olhar misericordioso, pois somente nesta perspectiva poderemos repetir diversas vezes esta cena relatada na primeira leitura: “A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava de seu ao que lhe pertencia, mas entre eles, tudo era comum” (At 4,32). Estas comunidades deixaram-se moldar por um estilo de relações de partilha, no qual se concretizaram as obras de misericórdias, espirituais e corporais. A misericórdia tornou-se concreta ao fazer-se próxima, sobretudo dos mais necessitados.
Certa vez conversando com um sacerdote, falávamos sobre as dificuldades das pessoas se perdoarem e se deixarem curar pelo amor de Deus. O quanto pessoas feridas podem também ferir outras, e o quanto um coração doente cheio de rancores e tristezas pode levar a divisões. “É necessário que também a Humanidade de hoje acolha no cenáculo da história Cristo ressuscitado, que mostra as feridas da sua crucifixão e repete: ‘A paz seja convosco!’ É preciso que a Humanidade se deixe atingir e penetrar pelo Espírito que Cristo ressuscitado lhe dá. É o Espírito que cura as feridas do coração, abate as barreiras que nos separam de Deus e nos dividem entre nós, restitui ao mesmo tempo a alegria do amor do Pai e a da unidade fraterna” (Cf. São João Paulo II).
No dia 9 de abril, o Papa Francisco apresentará ao mundo a sua nova Exortação Apostólica “Gaudete et Exsultate”, sobre o chamado à santidade no mundo moderno. Cada vez mais somos convidados a recordar, neste mundo agitado e difícil, que o amor misericordioso de Deus nos quer santos e nos convida a testemunhar essa santidade, como fizeram aqueles que nos precederam neste percurso. Também somos chamados a, olhando para nossa própria história, reconhecermo-nos necessitados, perdoados e amados. Só um coração reconciliado com Deus, consigo mesmo e com o próximo poderá alcançar a paz tão desejada. Coragem, e mesmo com todo o medo ou indignidade, nos aproximemos deste Pai misericordioso que nos ama. Digamos como Santa Faustina: “Jesus Cristo, confio em Ti”!
Jesus Cristo, confio em Ti!
06/04/2018 00:00 - Atualizado em 11/04/2018 13:05
Hoje celebramos o segundo Domingo de Páscoa, ou também chamado Domingo da Misericórdia. São João Paulo II no dia 30 de abril do ano 2000, por ocasião da canonização da Beata Faustina Kowalska, dedicou este segundo domingo totalmente a um convite a experimentar esta misericórdia que vem do coração de Cristo – “A misericórdia divina atinge os homens através do Coração de Cristo crucificado. Cristo derrama esta misericórdia sobre a Humanidade mediante o envio do Espírito que, na Trindade, é a Pessoa-Amor”, afirmou o santo.
Em Roma, Papa Francisco chamou pela segunda vez os missionários da misericórdia, instituídos no Jubileu dois anos atrás. Este encontro que começa em 8 de abril, com a missa na Praça de São Pedro, durará até o dia 11 deste mesmo mês. Dentre as diversas atividades, como as catequeses que escutarão, as confissões que atenderão e que também serão convidados a fazer, esses missionários se dedicarão, principalmente, a contar as suas experiências pastorais, coração deste ministério especial confiado pelo Papa.
Recordemos de sua homilia no início do Jubileu da Misericórdia, com abertura da Porta Santa em 8 de dezembro de 2015, na Festa da Imaculada Conceição: “Na sua cidade, na sua casa, no local de trabalho... em qualquer lugar onde houver uma pessoa, a Igreja é chamada a ir lá ter com ela, para levar a alegria do Evangelho e levar a Misericórdia e o perdão de Deus”. Este deve ser o testemunho daquele que primeiramente experimentou a misericórdia de Deus: conduzir também aos demais irmãos ao caminho da reconciliação e da paz. Falamos tanto de paz em nossos dias, mas devemos recordar como dizia Santa Faustina: a Humanidade não encontrará paz, enquanto não se voltar com confiança para a misericórdia divina (Cf. Diário, 132).
A Humanidade precisa aprender a ter este olhar misericordioso, pois somente nesta perspectiva poderemos repetir diversas vezes esta cena relatada na primeira leitura: “A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava de seu ao que lhe pertencia, mas entre eles, tudo era comum” (At 4,32). Estas comunidades deixaram-se moldar por um estilo de relações de partilha, no qual se concretizaram as obras de misericórdias, espirituais e corporais. A misericórdia tornou-se concreta ao fazer-se próxima, sobretudo dos mais necessitados.
Certa vez conversando com um sacerdote, falávamos sobre as dificuldades das pessoas se perdoarem e se deixarem curar pelo amor de Deus. O quanto pessoas feridas podem também ferir outras, e o quanto um coração doente cheio de rancores e tristezas pode levar a divisões. “É necessário que também a Humanidade de hoje acolha no cenáculo da história Cristo ressuscitado, que mostra as feridas da sua crucifixão e repete: ‘A paz seja convosco!’ É preciso que a Humanidade se deixe atingir e penetrar pelo Espírito que Cristo ressuscitado lhe dá. É o Espírito que cura as feridas do coração, abate as barreiras que nos separam de Deus e nos dividem entre nós, restitui ao mesmo tempo a alegria do amor do Pai e a da unidade fraterna” (Cf. São João Paulo II).
No dia 9 de abril, o Papa Francisco apresentará ao mundo a sua nova Exortação Apostólica “Gaudete et Exsultate”, sobre o chamado à santidade no mundo moderno. Cada vez mais somos convidados a recordar, neste mundo agitado e difícil, que o amor misericordioso de Deus nos quer santos e nos convida a testemunhar essa santidade, como fizeram aqueles que nos precederam neste percurso. Também somos chamados a, olhando para nossa própria história, reconhecermo-nos necessitados, perdoados e amados. Só um coração reconciliado com Deus, consigo mesmo e com o próximo poderá alcançar a paz tão desejada. Coragem, e mesmo com todo o medo ou indignidade, nos aproximemos deste Pai misericordioso que nos ama. Digamos como Santa Faustina: “Jesus Cristo, confio em Ti”!
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