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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 17/05/2024

17 de Maio de 2024

Viver de modo austero, sóbrio, é indispensável

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Viver de modo austero, sóbrio, é indispensável

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01/03/2018 11:17 - Atualizado em 01/03/2018 11:17

Viver de modo austero, sóbrio, é indispensável 0

01/03/2018 11:17 - Atualizado em 01/03/2018 11:17

Como batizados, somos convidados por Deus a uma vida cheia de liberdade interior, de alegrias, sem amarras, uma verdadeira bem-aventurança. Mas tudo isso tem condições, e viver de modo austero, sóbrio e humilde é indispensável: é preciso ter uma vida cheia de desprendimento, de desapegos, e isso exige esforço, entrega e dedicação. Assim, conseguimos ser livres para alcançar o que Deus espera de nós.

É preciso ter uma vida sóbria, acostumando-se com o necessário, unicamente com o necessário, sem exageros, extravagâncias, tendo a consciência de que “tudo passa, somente Deus basta” (Santa Teresa de Ávila).

É preciso ter uma vida humilde, simples, cheia de pobreza de espírito, sem vaidade ou grandes ambições passageiras e pretensões mundanas. Essa vida é para nós, para todos os batizados.

Se não experimentamos, é porque não alçamos voo. As amarras mais grossas nós já rompemos: abrimos mão de coisas importantes. Mas, ainda, nos deixamos prender por fios, verdadeiras teias de aranha.

A nossa liberdade interior é como uma escalada para as alturas, como nadar contra a correnteza, como o peixe que se esforça para desovar nas nascentes, porque ele deseja, anseia por água. É como a corça que deseja água para saciar sua sede.

Somente uma vida assim é capaz de nos saciar e nos fazer felizes. Já ouvi muitas vezes esta frase: “O exterior reflete o interior.” Por isso, abracemos esse caminho de liberdade interior. Estar livre interiormente passa por esse caminho e por um “Retiro da Boa Morte”, conforme nos inspira a espiritualidade de Dom Bosco.

Agora é hora de organizar tudo o que está em seu exterior. Quantas roupas guardadas você não usa? Quantos sapatos estão guardados e não lhe servem mais? Lembre-se das pessoas que conhecemos e que já faleceram: o que ficou delas? O que ficou de Dom Bosco? De Francisco de Assis? Quanta coisa boa ficou! Deus quer que deixemos neste mundo algo muito concreto, portanto a nossa vida precisa ser investida naquilo que vai permanecer, o resto é resto.

O que não presta, jogue fora, e aquilo que você sabe que vai ajudar alguém, doe, não tenha medo, desapegue! Da sua vida não vai sobrar nada, a não ser aquilo que você fez, a sua missão. Isso sim ficará de herança!

 

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Viver de modo austero, sóbrio, é indispensável

01/03/2018 11:17 - Atualizado em 01/03/2018 11:17

Como batizados, somos convidados por Deus a uma vida cheia de liberdade interior, de alegrias, sem amarras, uma verdadeira bem-aventurança. Mas tudo isso tem condições, e viver de modo austero, sóbrio e humilde é indispensável: é preciso ter uma vida cheia de desprendimento, de desapegos, e isso exige esforço, entrega e dedicação. Assim, conseguimos ser livres para alcançar o que Deus espera de nós.

É preciso ter uma vida sóbria, acostumando-se com o necessário, unicamente com o necessário, sem exageros, extravagâncias, tendo a consciência de que “tudo passa, somente Deus basta” (Santa Teresa de Ávila).

É preciso ter uma vida humilde, simples, cheia de pobreza de espírito, sem vaidade ou grandes ambições passageiras e pretensões mundanas. Essa vida é para nós, para todos os batizados.

Se não experimentamos, é porque não alçamos voo. As amarras mais grossas nós já rompemos: abrimos mão de coisas importantes. Mas, ainda, nos deixamos prender por fios, verdadeiras teias de aranha.

A nossa liberdade interior é como uma escalada para as alturas, como nadar contra a correnteza, como o peixe que se esforça para desovar nas nascentes, porque ele deseja, anseia por água. É como a corça que deseja água para saciar sua sede.

Somente uma vida assim é capaz de nos saciar e nos fazer felizes. Já ouvi muitas vezes esta frase: “O exterior reflete o interior.” Por isso, abracemos esse caminho de liberdade interior. Estar livre interiormente passa por esse caminho e por um “Retiro da Boa Morte”, conforme nos inspira a espiritualidade de Dom Bosco.

Agora é hora de organizar tudo o que está em seu exterior. Quantas roupas guardadas você não usa? Quantos sapatos estão guardados e não lhe servem mais? Lembre-se das pessoas que conhecemos e que já faleceram: o que ficou delas? O que ficou de Dom Bosco? De Francisco de Assis? Quanta coisa boa ficou! Deus quer que deixemos neste mundo algo muito concreto, portanto a nossa vida precisa ser investida naquilo que vai permanecer, o resto é resto.

O que não presta, jogue fora, e aquilo que você sabe que vai ajudar alguém, doe, não tenha medo, desapegue! Da sua vida não vai sobrar nada, a não ser aquilo que você fez, a sua missão. Isso sim ficará de herança!

 

Monsenhor Jonas Abib
Autor

Monsenhor Jonas Abib

Fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II