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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 10/05/2024

10 de Maio de 2024

O amor que ensina

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O amor que ensina

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25/08/2017 10:30 - Atualizado em 25/08/2017 10:30

O amor que ensina 0

25/08/2017 10:30 - Atualizado em 25/08/2017 10:30

Encerramos o Mês Vocacional celebrando o Dia do Catequista, esta vocação especial que se desenvolve no eixo da vocação leiga. Somos convidados a recordar, com gratidão, tantos homens e mulheres que dedicaram suas vidas a apresentar Jesus Cristo a cada um de nós, independentemente da faixa de idade ou condição de vida.

Quem é o catequista? É um cristão que, apaixonado por Jesus Cristo, deixou ecoar em seu coração o mandato do Senhor: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). São pessoas que dedicam, em meio as suas atividades pessoais, familiares e profissionais, tempo para se preparar, planejar e realizar encontros, nos quais ajudarão outros a se encontrar com Jesus Cristo, de forma que também eles se deixem envolver pelo Seu amor, e busquem viver de acordo com Seus ensinamentos.

Nobre vocação! Dela disse o Senhor Deus por meio do profeta Daniel: “Os que ensinam a muitos a justiça serão como as estrelas, por toda a eternidade” (Dn 12,3). Sem dúvida, merecem todo nosso carinho e reconhecimento. Quantos desafios! Quantas lutas, interiores e exteriores! Sejam os que se dedicam à formação dos pais e padrinhos que apresentam crianças para serem batizadas, ou os que preparam crianças para a Primeira Eucaristia, os jovens para a Crisma ou adultos não batizados para receber os três sacramentos da Iniciação Cristã.

Em nosso tempo, anunciar Jesus Cristo não é fácil. Exige muito compromisso e dedicação, por vários motivos: primeiro, exige testemunho, pois não adianta falar daquilo que não se busca viver; depois, ainda no campo do testemunho, é importante que seja sensível a manifestar também sua condição de pecador, pois somente assumindo sua humanidade pode falar a corações humanos. Um catequista que não saiba ajudar seus catequizandos a reconhecer que é a graça de Deus que nos precede e acompanha é, na melhor das hipóteses, bom instrutor nas verdades da fé!

A seguir, os desafios do mundo de hoje: vivemos imersos em uma quantidade imensa de informações e em um amálgama assustador de valores, uma verdadeira “colcha de retalhos” cultural, social, política e ética. Como apresentar os valores do Evangelho como uma realidade possível e desejável diante de outras propostas mais agradáveis aos sentidos e/ou mais interessantes porque estimulam mais os gostos pessoais?

Por fim, os desafios de acolher, escutar, compreender, perdoar e estimular quem, em várias situações e por diversos motivos, esteja desanimado, ou equivocado quanto ao valor dos sacramentos (quantas pessoas ainda imaginam os encontros de catequese como “aulas”, para as quais a celebração do sacramento se identifica com a “formatura”). Quanto é preciso rezar, estudar, participar de encontros de formação, debater, perguntar, aprender, testar modelos. Quantas horas a mais de “trabalho” não são necessárias para a boa realização desta missão!

É pouco dizer “muito obrigado” aos catequistas, antes de tudo porque daria a entender que se trata de mérito, e não de graça de Deus; depois, porque somente a gratidão não é capaz de sustentar suas fraquezas e dificuldades na missão que realizam. Eles precisam mais: precisam de nossas orações, nosso apoio efetivo como “comunidade catequética”, que não apenas joga a responsabilidade sobre eles”, e de nosso empenho material em ajudá-los na realização de sua missão importante e bela. Contem conosco, catequistas, na realização da missão evangelizadora que faz arder seu coração e que tanto bem faz a toda a Igreja!

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25/08/2017 10:30 - Atualizado em 25/08/2017 10:30

Encerramos o Mês Vocacional celebrando o Dia do Catequista, esta vocação especial que se desenvolve no eixo da vocação leiga. Somos convidados a recordar, com gratidão, tantos homens e mulheres que dedicaram suas vidas a apresentar Jesus Cristo a cada um de nós, independentemente da faixa de idade ou condição de vida.

Quem é o catequista? É um cristão que, apaixonado por Jesus Cristo, deixou ecoar em seu coração o mandato do Senhor: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). São pessoas que dedicam, em meio as suas atividades pessoais, familiares e profissionais, tempo para se preparar, planejar e realizar encontros, nos quais ajudarão outros a se encontrar com Jesus Cristo, de forma que também eles se deixem envolver pelo Seu amor, e busquem viver de acordo com Seus ensinamentos.

Nobre vocação! Dela disse o Senhor Deus por meio do profeta Daniel: “Os que ensinam a muitos a justiça serão como as estrelas, por toda a eternidade” (Dn 12,3). Sem dúvida, merecem todo nosso carinho e reconhecimento. Quantos desafios! Quantas lutas, interiores e exteriores! Sejam os que se dedicam à formação dos pais e padrinhos que apresentam crianças para serem batizadas, ou os que preparam crianças para a Primeira Eucaristia, os jovens para a Crisma ou adultos não batizados para receber os três sacramentos da Iniciação Cristã.

Em nosso tempo, anunciar Jesus Cristo não é fácil. Exige muito compromisso e dedicação, por vários motivos: primeiro, exige testemunho, pois não adianta falar daquilo que não se busca viver; depois, ainda no campo do testemunho, é importante que seja sensível a manifestar também sua condição de pecador, pois somente assumindo sua humanidade pode falar a corações humanos. Um catequista que não saiba ajudar seus catequizandos a reconhecer que é a graça de Deus que nos precede e acompanha é, na melhor das hipóteses, bom instrutor nas verdades da fé!

A seguir, os desafios do mundo de hoje: vivemos imersos em uma quantidade imensa de informações e em um amálgama assustador de valores, uma verdadeira “colcha de retalhos” cultural, social, política e ética. Como apresentar os valores do Evangelho como uma realidade possível e desejável diante de outras propostas mais agradáveis aos sentidos e/ou mais interessantes porque estimulam mais os gostos pessoais?

Por fim, os desafios de acolher, escutar, compreender, perdoar e estimular quem, em várias situações e por diversos motivos, esteja desanimado, ou equivocado quanto ao valor dos sacramentos (quantas pessoas ainda imaginam os encontros de catequese como “aulas”, para as quais a celebração do sacramento se identifica com a “formatura”). Quanto é preciso rezar, estudar, participar de encontros de formação, debater, perguntar, aprender, testar modelos. Quantas horas a mais de “trabalho” não são necessárias para a boa realização desta missão!

É pouco dizer “muito obrigado” aos catequistas, antes de tudo porque daria a entender que se trata de mérito, e não de graça de Deus; depois, porque somente a gratidão não é capaz de sustentar suas fraquezas e dificuldades na missão que realizam. Eles precisam mais: precisam de nossas orações, nosso apoio efetivo como “comunidade catequética”, que não apenas joga a responsabilidade sobre eles”, e de nosso empenho material em ajudá-los na realização de sua missão importante e bela. Contem conosco, catequistas, na realização da missão evangelizadora que faz arder seu coração e que tanto bem faz a toda a Igreja!

Autor

Cristiano Holtz Peixoto

Editorialista do Jornal Testemunho de Fé