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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, 09/05/2024

09 de Maio de 2024

O Sinal do Redentor

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28/07/2017 00:00

O Sinal do Redentor 0

28/07/2017 00:00

Chegando o fim de julho, sempre nos recordamos com saudade da Jornada Mundial da Juventude, realizada em 2013 em nossa cidade. Grande preparação, grande motivação, celebração mais que especial. O mundo todo se voltou para nossa cidade e realmente “nossa casa não tinha portas, nossa terra não tinha cercas, nem limites o nosso amor”. Os cariocas imitaram seu maior símbolo, abrindo os braços e mostrando seu coração para o mundo.

Além de tudo, tivemos a honra de ser a cidade a receber a primeira Visita Apostólica do Papa Francisco, eleito Papa tão recentemente (havia recebido o Anel do Pescador em março daquele ano, e, em julho, já estava entre nós, com sua simplicidade contagiante e com seu carisma admirável). Foi certamente um presente de Deus que coroou todo o esforço empreendido para a realização deste grande evento evangelizador, que fez da nossa cidade a caput mundi de 23 a 28 de julho de 2013.

Hoje, quatro anos depois, celebrando a memória deste grande evento, o Rio de Janeiro está numa situação bem diferente daquela de 2013: a violência novamente nos assolou, e a insegurança gera medo até mesmo de sair de casa; o Brasil e o Estado passam por uma profunda crise política e econômica, por meio da qual muitas pessoas são privadas de seus direitos mais fundamentais. Sentimos tristeza quando olhamos para a triste realidade que vivemos.

Em meio a tudo isso, contudo, surgem sinais de esperança, que podemos chamar, como no Hino Oficial da JMJ, “o sinal do Redentor”, com o qual somos marcados desde sempre: os braços abertos na Cruz, para nos oferecer a salvação, se refletem nos “braços abertos do Cristo Redentor sobre a Guanabara”, olhando por cada carioca, nato ou “cordinato” (nascido de coração). Ele se expressa tanto na visita da réplica do Cristo Redentor aos bairros, enchendo de fé e esperança o povo sofrido, por meio do projeto “Cristo Itinerante, do Leme ao Pontal”, como no abraço que nossa Arquidiocese está dando aos servidores públicos do nosso Estado, atitude que abre também nossas mãos para exercer a caridade.

Assim, Fé, Esperança e Caridade são, no Rio, quatro anos após a JMJ, “o sinal do Redentor” que olha para a cidade no contexto diferente que vivemos. É um ato de amor e fidelidade, “na alegria e na tristeza”, que dá sentido a todo o legado de paz que vimos em Copacabana no dia 28 de julho de 2013, na Missa de Envio presidida pelo Papa Francisco.

A Jornada deixou saudade, certamente. Mas seu efeito dura até hoje. E pode durar mais ainda, se cada carioca mantiver acesa a chama da fé, que transforma a realidade em oportunidade de vida plena para todos. Assim como cantávamos em 2013, “Cristo nos convida: ‘Venham, meus amigos!’ Cristo nos envia: ‘Sejam missionários!’”.

Que as celebrações do 4º aniversário da Jornada Mundial da Juventude realizada no Rio de Janeiro nos motive a sermos cada vez mais discípulos-missionários de Jesus Cristo, enfrentando com disposição e coragem os desafios que nos chegam, certos de que é o próprio Senhor nos acompanha: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

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28/07/2017 00:00

Chegando o fim de julho, sempre nos recordamos com saudade da Jornada Mundial da Juventude, realizada em 2013 em nossa cidade. Grande preparação, grande motivação, celebração mais que especial. O mundo todo se voltou para nossa cidade e realmente “nossa casa não tinha portas, nossa terra não tinha cercas, nem limites o nosso amor”. Os cariocas imitaram seu maior símbolo, abrindo os braços e mostrando seu coração para o mundo.

Além de tudo, tivemos a honra de ser a cidade a receber a primeira Visita Apostólica do Papa Francisco, eleito Papa tão recentemente (havia recebido o Anel do Pescador em março daquele ano, e, em julho, já estava entre nós, com sua simplicidade contagiante e com seu carisma admirável). Foi certamente um presente de Deus que coroou todo o esforço empreendido para a realização deste grande evento evangelizador, que fez da nossa cidade a caput mundi de 23 a 28 de julho de 2013.

Hoje, quatro anos depois, celebrando a memória deste grande evento, o Rio de Janeiro está numa situação bem diferente daquela de 2013: a violência novamente nos assolou, e a insegurança gera medo até mesmo de sair de casa; o Brasil e o Estado passam por uma profunda crise política e econômica, por meio da qual muitas pessoas são privadas de seus direitos mais fundamentais. Sentimos tristeza quando olhamos para a triste realidade que vivemos.

Em meio a tudo isso, contudo, surgem sinais de esperança, que podemos chamar, como no Hino Oficial da JMJ, “o sinal do Redentor”, com o qual somos marcados desde sempre: os braços abertos na Cruz, para nos oferecer a salvação, se refletem nos “braços abertos do Cristo Redentor sobre a Guanabara”, olhando por cada carioca, nato ou “cordinato” (nascido de coração). Ele se expressa tanto na visita da réplica do Cristo Redentor aos bairros, enchendo de fé e esperança o povo sofrido, por meio do projeto “Cristo Itinerante, do Leme ao Pontal”, como no abraço que nossa Arquidiocese está dando aos servidores públicos do nosso Estado, atitude que abre também nossas mãos para exercer a caridade.

Assim, Fé, Esperança e Caridade são, no Rio, quatro anos após a JMJ, “o sinal do Redentor” que olha para a cidade no contexto diferente que vivemos. É um ato de amor e fidelidade, “na alegria e na tristeza”, que dá sentido a todo o legado de paz que vimos em Copacabana no dia 28 de julho de 2013, na Missa de Envio presidida pelo Papa Francisco.

A Jornada deixou saudade, certamente. Mas seu efeito dura até hoje. E pode durar mais ainda, se cada carioca mantiver acesa a chama da fé, que transforma a realidade em oportunidade de vida plena para todos. Assim como cantávamos em 2013, “Cristo nos convida: ‘Venham, meus amigos!’ Cristo nos envia: ‘Sejam missionários!’”.

Que as celebrações do 4º aniversário da Jornada Mundial da Juventude realizada no Rio de Janeiro nos motive a sermos cada vez mais discípulos-missionários de Jesus Cristo, enfrentando com disposição e coragem os desafios que nos chegam, certos de que é o próprio Senhor nos acompanha: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

Autor

Cristiano Holtz Peixoto

Editorialista do Jornal Testemunho de Fé