02 de Fevereiro de 2025
Ceia do Senhor
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24/03/2016 21:14 - Atualizado em 24/03/2016 21:15
Ceia do Senhor 0
24/03/2016 21:14 - Atualizado em 24/03/2016 21:15
A Quinta-feira Santa faz memória da Última Ceia do Senhor com os Apóstolos. Como era costume entre os judeus, Jesus celebra a Páscoa rodeado pela sua família, neste caso, dos Apóstolos. Mas, desta vez a celebração tem características muito especiais, por ser a última Páscoa do Senhor antes da sua passagem para o Pai. Esta Última Ceia reflete a realidade de Jesus, que sabe que morrerá no dia seguinte, e o seu grande amor e ternura pelos homens.
A Última Ceia começa, como é costume, com o pôr-do-sol. Jesus deve ter recitado os salmos, e São Lucas nos diz que Jesus desejava ardentemente comer essa Páscoa com os seus discípulos.
Nessas horas aconteceram coisas singulares, que os evangelistas tiveram o cuidado de transmitir-nos em pormenores: a rivalidade entre os Apóstolos, que começaram a discutir qual deles seria o maior; o exemplo surpreendente de humildade e de serviço que Jesus dá quando se ajoelha e executa uma tarefa que se deixava aos servos mais íntimos: começou a lavar-lhes os pés; o amor e a ternura que manifesta pelos seus discípulos: “Filhinhos meus, ..., chega a dizer-lhes. “O próprio Senhor quis dar àquela reunião tal comoção de palavras e sentimentos, tal novidade de atos e preceitos, que nunca acabaremos de meditá-los e explorá-los.
Enquanto comiam, Jesus tem um gesto transcendente e ao mesmo tempo simples, numa atitude que os Apóstolos conheciam tão bem: permanece em silêncio por uns instantes e, a seguir, institui a Eucaristia.
O Tríduo Sacro, que começa com a missa vespertina na Ceia do Senhor e vai até o Sábado Santo, é o tempo do amor que nos convida a um serviço que vai até ao extremo da cruz. Na Quinta-feira Santa, Jesus antecipa o dom da Sua vida no Sacramento da Eucaristia; na Sexta-feira Santa, o Senhor realiza na cruz o sacrifício redentor pela humanidade; no Sábado Santo, entramos nas entranhas da salvação que se está realizando. De repente, em meio ao silêncio mais profundo, quando tudo parecia perdido, Cristo aparece ressuscitado e glorioso.
A Eucaristia é o sacramento que sintetiza e resume todos os mistérios da vida de Jesus Cristo, máxime o seu Mistério Pascal (Paixão, Morte e Ressurreição). Este sacramento permanece para que nós possamos entrar em contato com quem realmente nos salvou com Seu poder e com Suas obras poderosas: Jesus.
A Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, o próprio Cristo, o Pão vivo. Através da Eucaristia, entramos em comunhão com Deus, com a Igreja e com nossos irmãos. A Eucaristia é o sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para que fosse celebrado até o fim dos tempos. Na Eucaristia se explicita o sacrifício de Cristo na Cruz, onde o Senhor se oferece por nossos pecados.
Chamamos de memorial do sacrifício de Cristo, por que realmente aquele sacrifício se torna presente e atual sobre o altar de cada igreja durante a Santa Missa. A Eucaristia fortalece nossa fé, esperança e caridade, cobrindo-nos com a graça que vem do alto e nos preparando para um dia chegarmos à vida eterna.
Por ser imensamente rico, esse sacramento possui diversos nomes, que expressam aspectos particulares. Os nomes mais comuns são: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fração do pão, Celebração Eucarística, Santo Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do Altar e Santa Comunhão.
Desde os inícios, os discípulos já se reuniam para a “fração do pão”. São Justino Mártir, no século II, já descrevia na celebração da Eucaristia dois elementos essenciais que perduram até os dias de hoje: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. Durante a Santa Missa, os fiéis se alimentam do Pão da Palavra e do Pão da Eucaristia.
O Senhor – para que tenhamos a força de amar como Ele, de confiar amorosamente no Pai como Ele, de amar os irmãos como Ele –, nessa ocasião em que instituiu o Sacramento do amor, a Eucaristia, Ele deixou-se ficar no Pão e no Vinho transfigurados pelo Espírito Santo, como sacramento do seu Corpo e Sangue, imolado e ressuscitado para ser nossa oferta ao Pai, nosso alimento no caminho e nosso penhor de ressurreição e vida eterna. Quanta gratidão, quanto reconhecimento devem brotar do nosso coração! Seu Corpo por nós imolado, seu Sangue por nós derramado, Jesus por nós entregue – sacramento de um amor eterno, de uma entrega sem fim, de uma presença perene! Comungar nesta ocasião do Corpo e do Sangue do Senhor é não somente unir-se a Ele, mas estar disposto a ir com Ele até a cruz e a morte! “O cálice de bênção que abençoamos não é comunhão com o sangue de Cristo? O pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo?” (1Cor 10,16).
Ceia do Senhor
24/03/2016 21:14 - Atualizado em 24/03/2016 21:15
A Quinta-feira Santa faz memória da Última Ceia do Senhor com os Apóstolos. Como era costume entre os judeus, Jesus celebra a Páscoa rodeado pela sua família, neste caso, dos Apóstolos. Mas, desta vez a celebração tem características muito especiais, por ser a última Páscoa do Senhor antes da sua passagem para o Pai. Esta Última Ceia reflete a realidade de Jesus, que sabe que morrerá no dia seguinte, e o seu grande amor e ternura pelos homens.
A Última Ceia começa, como é costume, com o pôr-do-sol. Jesus deve ter recitado os salmos, e São Lucas nos diz que Jesus desejava ardentemente comer essa Páscoa com os seus discípulos.
Nessas horas aconteceram coisas singulares, que os evangelistas tiveram o cuidado de transmitir-nos em pormenores: a rivalidade entre os Apóstolos, que começaram a discutir qual deles seria o maior; o exemplo surpreendente de humildade e de serviço que Jesus dá quando se ajoelha e executa uma tarefa que se deixava aos servos mais íntimos: começou a lavar-lhes os pés; o amor e a ternura que manifesta pelos seus discípulos: “Filhinhos meus, ..., chega a dizer-lhes. “O próprio Senhor quis dar àquela reunião tal comoção de palavras e sentimentos, tal novidade de atos e preceitos, que nunca acabaremos de meditá-los e explorá-los.
Enquanto comiam, Jesus tem um gesto transcendente e ao mesmo tempo simples, numa atitude que os Apóstolos conheciam tão bem: permanece em silêncio por uns instantes e, a seguir, institui a Eucaristia.
O Tríduo Sacro, que começa com a missa vespertina na Ceia do Senhor e vai até o Sábado Santo, é o tempo do amor que nos convida a um serviço que vai até ao extremo da cruz. Na Quinta-feira Santa, Jesus antecipa o dom da Sua vida no Sacramento da Eucaristia; na Sexta-feira Santa, o Senhor realiza na cruz o sacrifício redentor pela humanidade; no Sábado Santo, entramos nas entranhas da salvação que se está realizando. De repente, em meio ao silêncio mais profundo, quando tudo parecia perdido, Cristo aparece ressuscitado e glorioso.
A Eucaristia é o sacramento que sintetiza e resume todos os mistérios da vida de Jesus Cristo, máxime o seu Mistério Pascal (Paixão, Morte e Ressurreição). Este sacramento permanece para que nós possamos entrar em contato com quem realmente nos salvou com Seu poder e com Suas obras poderosas: Jesus.
A Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, o próprio Cristo, o Pão vivo. Através da Eucaristia, entramos em comunhão com Deus, com a Igreja e com nossos irmãos. A Eucaristia é o sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para que fosse celebrado até o fim dos tempos. Na Eucaristia se explicita o sacrifício de Cristo na Cruz, onde o Senhor se oferece por nossos pecados.
Chamamos de memorial do sacrifício de Cristo, por que realmente aquele sacrifício se torna presente e atual sobre o altar de cada igreja durante a Santa Missa. A Eucaristia fortalece nossa fé, esperança e caridade, cobrindo-nos com a graça que vem do alto e nos preparando para um dia chegarmos à vida eterna.
Por ser imensamente rico, esse sacramento possui diversos nomes, que expressam aspectos particulares. Os nomes mais comuns são: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fração do pão, Celebração Eucarística, Santo Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do Altar e Santa Comunhão.
Desde os inícios, os discípulos já se reuniam para a “fração do pão”. São Justino Mártir, no século II, já descrevia na celebração da Eucaristia dois elementos essenciais que perduram até os dias de hoje: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. Durante a Santa Missa, os fiéis se alimentam do Pão da Palavra e do Pão da Eucaristia.
O Senhor – para que tenhamos a força de amar como Ele, de confiar amorosamente no Pai como Ele, de amar os irmãos como Ele –, nessa ocasião em que instituiu o Sacramento do amor, a Eucaristia, Ele deixou-se ficar no Pão e no Vinho transfigurados pelo Espírito Santo, como sacramento do seu Corpo e Sangue, imolado e ressuscitado para ser nossa oferta ao Pai, nosso alimento no caminho e nosso penhor de ressurreição e vida eterna. Quanta gratidão, quanto reconhecimento devem brotar do nosso coração! Seu Corpo por nós imolado, seu Sangue por nós derramado, Jesus por nós entregue – sacramento de um amor eterno, de uma entrega sem fim, de uma presença perene! Comungar nesta ocasião do Corpo e do Sangue do Senhor é não somente unir-se a Ele, mas estar disposto a ir com Ele até a cruz e a morte! “O cálice de bênção que abençoamos não é comunhão com o sangue de Cristo? O pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo?” (1Cor 10,16).
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